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terça-feira, 22 de novembro de 2016

VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS DE SÃO PAULO É PRESO EM OPERAÇÃO POLICIAL QUE INVESTIGA 41 PESSOAS ENVOLVIDAS COM FACÇÃO CRIMINOSA


Na foto acima policiais vistoriam a casa de um dos suspeitos na região de Presidente Prudente e abaixo o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos, que foi preso sob acusação de envolvimento com facção criminosa. Fotos: G1
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo realizam nesta terça-feira (22) uma operação para prender 41 pessoas que seriam ligadas a uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. A operação, batizada de Ethos, acontece simultaneamente em cerca de 20 municípios. Até as 10h, pelo menos 33 suspeitos já haviam sido presos – a maioria advogados.
Entre os detidos está o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), c, que foi detido em sua casa em Cotia, na Grande São Paulo. Ele é suspeito de receber R$ 4,5 mil por mês da organização criminosa.
Ele e os outros advogados são suspeitos de movimentar dinheiro do crime organizado em suas contas bancárias e ainda de ajudar a criar uma espécie de banco de dados com os nomes e endereços de agentes penitenciários e de seus parentes. Essas pessoas poderiam ser mortas quando a facção julgasse necessário.
Os policiais foram também no início da manhã à sede do Condepe, no Centro de São Paulo, para apreender objetos e o computador usado por Luiz Carlos dos Santos. O site G1 da Rede Globo procurou o Condepe para comentar a detenção de seu vice-presidente, mas a presidente do órgão, Maria Nazareth Cupertino, disse que só vai se posicionar no fim da tarde desta terça, "quando entender de fato o que está acontecendo".
Criado em 1991, o Condepe é um órgão focado na preservação dos direitos dos cidadãos. Apesar de estar ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo estadual, onde inclusive funciona a sua sede, o Conselho é autônomo. Ou seja, o Poder Executivo indica um representante para a entidade, mas não tem participação no processo eletivo de seus conselheiros ou em sua administração. Leia MAIS


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