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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Petistas investigados por elo com PCC omitem bens à Justiça Eleitoral

Por Felipe Frazão, na VEJA.com:

Investigados em inquéritos do Ministério Público de São Paulo sobre a relação de cooperativas de transporte público com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), os irmãos petistas Senival Moura, vereador na capital paulista, e Luiz Moura, deputado estadual, omitiram bens na declaração exigida dos candidatos pela Justiça Eleitoral neste ano. A lista patrimonial é um requisito previsto em lei para o deferimento da candidatura.


Levantamento feito pelo site de VEJA na Junta Comercial de São Paulo mostra que ao menos três empresas recém-abertas pelos irmãos com familiares – eles não são sócios entre si – não constam na declaração. Se comprovada, a omissão pode configurar crime eleitoral previsto no artigo 350 do Código Eleitoral – em caso conduta dolosa ou de má fé do candidato. A norma prevê pena de reclusão de até cinco anos e pagamento de multa para quem “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele deveria constar”. De acordo com a resolução 23.405/14 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos devem assinar e entregar uma “declaração atual de bens” ao registrar suas candidaturas.


Luiz Moura deixou de informar que é sócio majoritário em ao menos um posto de gasolina no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. O Auto Posto R66 tem capital social de 300.000 reais, sendo que Moura possui 297.000 reais em cotas –- os 3.000 reais restantes são da mulher do parlamentar. Eles compraram a empresa em novembro do ano passado. O patrimônio informado pelo deputado neste ano, sem o posto em Guarulhos, soma 1.063.100,27 reais distribuídos em imóveis, aplicações bancárias e outros quatro postos de gasolina – um deles, que soma 100.000 reais de capital, foi vendido pelo deputado e sua mulher há um mês.


Senival Moura não informou participação em duas empresas. Ele é presidente do conselho administrativo da SPM, uma empresa constituída em março deste ano para transporte municipal e interestadual de passageiros e de cargas, com sede em Lageado, no extremo leste da cidade. O capital social é de 20.000 reais. A outra empresa é a academia Gym Box Brasil, aberta em abril pelo parlamentar, sua mulher e seus dois filhos no bairro da Casa Verde, na Zona Norte. A microempresa tem capital social de 20.000 reais – sendo 3.000 reais em nome de Senival, sócio minoritário.


Balanço

Sem as duas empresas, Senival informou ter patrimônio total de 1,46 milhão de reais – cerca de 400.000 reais a mais do que eleição de 2012. O valor está distribuído em imóveis, automóveis e contas bancárias. Desde 2008, ano em que se elegeu como vereador mais votado do PT paulistano, o patrimônio declarado por Senival saltou 329% – era de 340.000 reais.


Já Luiz Moura perdeu 80% de seu patrimônio, se comparados os dados de 2014 com a sua declaração de bens de 2010, ano em que elegeu-se pela primeira vez. Em, 2012 ele tentou disputar a prefeitura de Ferraz de Vasconcelos (SP) e declarou possuir 1,1 milhão de reais. A diferença se explica pelo fato de Moura ter deixado o quadro societário da Happy Play Tour, empresa de transporte na qual teria injetado 4 milhões de reais. O Ministério Público encontrou indícios de que empresa era de fachada e servia para lavagem de dinheiro do PCC obtido com o tráfico de drogas e armas. A Happy Play Tour, atualmente transformada em Expresso Cidade Tiradentes, e mais duas empresas do Consórcio 4 Leste são investigadas por elo com o PCC e irregularidades na prestação de serviço de transporte coletivo. O Ministério Público suspeita que dois ex-sócios do deputado na companhia, Vilson Ferrari e Gerson Sinzinger, são suspeitos de colaborar com o PCC. Eles movimentaram milhões de reais em imóveis e entraram na Happy Play Tour na mesma época que Moura, em 2009 – cada um dos três aportou 4 milhões de reais.


A participação de Moura na empresa é o indício mais forte contra o parlamentar obtido até o momento pelos promotores de Justiça. Desde 2010, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conduziu duas investigações que tramitavam em conjunto em que os explosivos irmãos Moura foram citados. Os autos contra Luiz Moura foi deslocados para a procuradoria-geral de Justiça, porque como deputado estadual ele tem direito a foro privilegiado. O procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, apura indícios de sete crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade. O Gaeco investiga se Senival Moura praticou crimes de formação de quadrilha e corrupção.


Questionados sobre as investigações, Luiz e Senival Moura negam vínculos com atividades criminosas.


Cargos

O vereador Senival Moura pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o registro para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. O deputado Luiz Moura, por sua vez, trava uma batalha jurídica com o PT para tentar concorrer a seu segundo mandato na Assembleia Legislativa. Flagrado em uma reunião com dezoito integrantes do PCC na garagem de uma cooperativa, ele chegou a ser suspenso pelo partido, mas conseguiu na Justiça comum o direito de solicitar o registro da própria candidatura, à revelia da cúpula petista.


Nesta quarta, o Tribunal de Justiça manteve o direito de Moura concorrer à reeleição, ao negar recurso dos advogados do PT. Mesmo assim, a Comissão Executiva do PT paulista deicidiuexpulsá-lo da sigla nesta quinta-feira para tentar evitar mais desgaste à candidatura de Alexandre Padilha ao governo do Estado. Petistas avaliam que a presença de Moura na chapa de candidatos e nas fileiras do partido pode minar qualquer proposta de Padilha de combate ao crime organizado na área da Segurança Pública.







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Bethlem confirma desistência de disputar eleições

Por Daniel Haidar, na VEJA.com:

O deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB) confirmou em comunicado divulgado na tarde desta quinta-feira que desistiu de sua candidatura à reeleição. Líderes do partido pressionavam para que ele abandonasse a disputa. Na última sexta-feira, o site de VEJA revelou que Bethlem operava um esquema de corrupção na prefeitura – ele deixou o secretariado justamente para tentar a reeleição à Câmara. A cúpula peemedebista estava preocupada em conter estragos à campanha do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e à imagem do prefeito Eduardo Paes (PMDB).


Bethlem já tinha informado a cúpula do PMDB no Rio que divulgaria a decisão em um comunicado formal. A desistência era aguardada para quarta-feira. No texto, Bethlem diz que vai desistir das eleições para preparar sua defesa. “Diante dos recentes acontecimentos envolvendo o meu nome e pela necessidade de cuidar da minha família e preparar a minha defesa , declaro que vou encaminhar ao partido a retirada da minha candidatura para o pleito de 2014″, afirmou o deputado em nota.


O deputado era considerado homem forte de Paes na prefeitura e tinha influência também no governo do Rio. Áudios e vídeos mostram o deputado, que já chefiou as secretarias de Ordem Pública, Assistência Social e Governo do Rio, em conversas com a ex-mulher, Vanessa Felippe, afirmando que recebe mensalmente propina da ONG Tesloo, contratada para administrar o cadastro único de programas sociais da prefeitura – usado para pagamento de programas como o Bolsa Família e o Cartão Família Carioca. “Eu tenho de receita em torno de 100.000 reais por mês”, afirma o peemedebista na gravação, explicando que, do contrato, retirava entre 65.000 e 70.000 reais por mês. A prefeitura instaurou uma auditoria especial para apurar irregularidades nos contratos firmados por ele. Bethlem também dizia receber outra mesada, desta vez relacionada a um contrato de fornecimento de lanches às ONGs que prestam serviço na área social do município. A prefeitura do Rio aportou dinheiro, em troca de anúncios, em uma revista inexpressiva da família de Bethlem.


Nesta eleição, Bethlem tentava o terceiro mandato como deputado federal. Na legislatura de 2007 a 2010, chegou a assumir por menos de um mês como suplente na Câmara dos Deputados, mas permaneceu a maior parte do período licenciado como subsecretário do Governo do Rio e como secretário da Prefeitura do Rio. Entre 2011 e 2014 também ficou licenciado, com brevíssimas passagens pela Câmara, até abril, quando reassumiu a vaga no Congresso para tentar a reeleição. Depois da revelação das irregularidades, a passagem de Bethlem pela Câmara está ameaçada. A Corregedoria vai analisar se as revelações de propina e negócios suspeitos do ex-secretário podem motivar a abertura de um processo de cassação de mandato por quebra de decoro.







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Guerra entre Israel e o Hamas – Vamos dar a notícia direito!

Noticia-se mundo afora que Israel e Hamas aceitaram um cessar-fogo de 72 horas, negociado pelos Estados Unidos e pela ONU. Ok. É um fato, mas pode ser dito de outro modo, mais de acordo com a natureza desse fato. O Hamas aceitou o cessar-fogo desta vez, o que não tinha feito até agora. Sim, esse detalhe escapava ao noticiário majoritariamente anti-Israel. Era o movimento terrorista que recusava suspender os ataques. Afinal, para eles, quanto mais cadáveres, melhor; quanto mais mortos, melhor; quanto mais vítimas, melhor. É assim que um movimento terrorista caiu no gosto da estupidez politicamente correta.


Consta que a trégua é incondicional. Em situações semelhantes, no passado, ela sempre foi rompida pelo Hamas. Mesmo nesta jornada, combinou-se um cessar-fogo humanitário de algumas horas para atender a algumas vítimas. Os terroristas não a respeitaram. Consta que haverá negociações posteriores, encerrado esse período de três dias. Tomara! Se o Hamas insistir no tal “fim do bloqueio a Gaza”, não haverá acordo. Como esquecer que, antes do início dessa nova incursão, eram os extremistas muçulmanos que estavam no ataque.


E por que o Hamas aceita agora o cessar-fogo, se é que vai levar a sério a palavra? Porque é claro que a situação em Gaza é dramática. Segundo a ONU, há 200 mil pessoas abrigadas em suas instalações e outro tanto na casa de parentes. O desavisado logo parte para o ataque: “Estão vendo? Israel só agride civis…” Não! O Hamas é que, de forma declarada, infiltra-se entre os civis e transforma bairros em bases militares – e, portanto, em alvos militares também. É bom não esquecer: antes desse novo conflito, havia um clima de revolta contida contra o Hamas na Faixa de Gaza. Eles precisam de corpos para manter o poder.


A operação Margem Protetora está em seu 24º dia, a mais longa desde que Israel retirou militares e civis judeus de Gaza, em 2005. Depois disso, o Exército realizou outras duas operações: uma entre 2008 e 2009, que durou 23 dias, e outra em 2012, durante sete dias. Essa também é a operação que fez o maior número de soldados israelenses mortos desde a Guerra do Líbano.







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Clipping do dia

Diferença de postura: o aeroporto e o mensalão


Aécio x Dilma: posturas bem diferentes diante de críticas e ataques



“A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem.” (Nelson Rodrigues)


Esse artigo seria uma retrospectiva de meu primeiro ano de blog, após receber críticas construtivas de um leitor que respeito muito. Reconheço vários erros apontados por ele, especialmente o tom um tanto radical algumas vezes, e em alguns casos já tentei me explicar aqui, como quando disse que o PT me faz ser uma pessoa pior ou quando justifiquei certos textos mais “populistas”.


Mas resolvi mudar um pouco o foco do texto quando li o artigo de Aécio Neves na Folha hoje. O tema central ainda é o mesmo, qual seja, a capacidade de escutar críticas e aprender com elas, de desejar realmente melhorar, mostrar-se aberto ao diálogo. O senador tucano, ao tentar se explicar minuciosamente sobre as críticas que vem recebendo sobre obras do governo mineiro em aeroporto perto da fazenda de um tio, demonstra um louvável espírito republicano. Diz ele logo no começo:


Nasci no ambiente da política e vivi nele toda a minha vida. Sei que todo homem público tem uma obrigação e um direito: a obrigação de responder a todo e qualquer questionamento, especialmente os que partem da imprensa. E o direito de se esforçar para que seus esclarecimentos possam ser conhecidos.


Em seguida, Aécio realmente rebate ponto por ponto das críticas. O leitor tem todo o direito de achar que as explicações foram insatisfatórias, mas o esforço de se explicar sem rodeios ou desculpas esfarrapadas é evidente.


Inúmeros fatos históricos, que a imprensa pode facilmente verificar, são dados como evidência de que não houve abuso de poder político, tradição conhecida nossa do velho patrimonialismo, que confunde público com privado.


Recentemente, o jornalista Elio Gaspari condenou a reação de Aécio diante das acusações, que seria “imperial”, mas esse texto claramente derruba tal rótulo. Houve humildade por parte do candidato tucano. Ele conclui:


Refletindo sobre acertos e erros, reconheço que não ter buscado a informação sobre o estágio do processo de homologação do aeródromo foi um equívoco. Mas reitero que a obra foi não apenas legal, mas transparente, ética e extremamente importante para o desenvolvimento do município e da região.


Após suas explicações, duas coisas vêm à mente: 1) se isso for tudo o que o PT conseguiu cavar de “podre” do oponente na disputa ao Planalto, então é bom os petistas realmente ficarem preocupados e começarem a preparar os currículos para, finalmente, procurar trabalho de verdade uma vez na vida; 2) a diferença de postura entre Aécio e Dilma ou Lula é gritante.


Compare-se tal reação àquela de Lula diante do escândalo do mensalão que, convenhamos, faz essa coisa de aeroporto parecer algo que precisa crescer muito para ser insignificante. O que fez Lula? Primeiro se disse “traído”, sem explicar quem o teria traído. Depois passou a negar a existência do mensalão. Por fim, ainda tentou intervir em seu julgamento, pressionando ministros de forma bem pouco republicana.


Dilma é outra que parece totalmente alheia a qualquer crítica. Todos sabem de suas grosserias e arroubos autoritários em reuniões com subalternos, postura típica de quem não se mostra disposta a reconhecer erros. De fato, a economia vive praticamente uma estagflação, incapaz de crescer apesar de alta inflação, e nem mesmo a cabeça de Mantega foi entregue como gesto para sinalizar um resquício de humildade.


Ao contrário: a presidente subiu o tom contra os “especuladores”, o PT pediu – e conseguiu – cabeças de analistas que ousaram constatar a situação real da economia, e os bodes expiatórios são sacrificados para blindar o próprio governo da sua incompetência.


Vários outros casos ilustram bem essa ojeriza do PT às críticas. O programa Mais Médicos, por exemplo, suscitou diversas questões éticas, pois o governo financia a ditadura cubana em vez de pagar diretamente aos médicos, mas o PT sequer tentou justificar tal atitude. A lista é longa.


O PT simplesmente não convive bem com críticas, e jamais se explica, nunca responde com objetividade as acusações que a imprensa traz à tona – em velocidade espantosa simplesmente pelo fato de que esse governo produz escândalos em ritmo alucinado.


Tenho minhas críticas ao PSDB, muito à esquerda do que um liberal como eu gostaria. Mas não aceito em hipótese alguma a “tese” de que são todos “farinha do mesmo saco podre”. Colocar o PT e o PSDB no mesmo nível é fazer o jogo do PT.


E não falo “apenas” da qualidade do quadro técnico, da competência infinitamente maior dos economistas tucanos, nada disso. Há um abismo moral intransponível também. O PSDB se mostra aberto ao diálogo civilizado e às críticas, e procura se defender de ataques com argumentos, ainda que nem sempre convincentes.


O PT age como um ouriço, fecha-se em seu mundo imaginário, e começa a cuspir espinhos de forma autoritária em todos os críticos, inspirado nos piores governantes que o mundo já produziu, todos camaradas dos petistas.


Rodrigo Constantino







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Executiva do PT de SP decide expulsar deputado-bomba

Por Felipe Frazão, na VEJA.com:

A Comissão Executiva do PT paulista decidiu, por unanimidade, expulsar do partido o deputado estadual Luiz Moura, flagrado em reunião da qual participaram dezoito integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O parlamentar é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por ter sido sócio de uma empresa de transporte de passageiros suspeita de lavar dinheiro para o PCC. O nome do parlamentar é citado em apuração de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre vínculos da facção criminosa com cooperativas de perueiros que operam na capital paulista. A decisão ainda tem de ser homologada pelo Diretório Estadual do PT, nesta sexta-feira. A expulsão impedirá que o deputado seja candidato à reeleição na Assembleia Legislativa.


Na manhã desta quinta, os integrantes da Executiva optaram pela pena máxima prevista no estatuto do partido ao fim do processo disciplinar ao qual Luiz Moura foi submetido. Em junho, a cúpula do PT suspendeu o deputado por sessenta dias quando veio a público a informação de que ele foi flagrado pela polícia em reunião com integrantes do PCC. O deputado também teve a legenda negada, mas recorreu à Justiça e conseguiu pedir o registro sua candidatura. O Tribunal Regional Eleitoral ainda julgará a validade do pedido. Como o Diretório Estadual tende a chancelar a decisão da Executiva, Luiz Moura terá prazo de dez dias para recorrer ao Diretório Nacional do PT. Caso ele tente o recurso, a exclusão ficará suspensa. O órgão máximo do partido, porém, deu aval para a expulsão nesta quarta.


“Provavelmente haverá uma disputa judicial por um longo tempo, mas sem que ele participe da campanha – sem ser candidato”, disse ao site de VEJA o presidente do PT paulista, Emídio de Souza. “Ele vai exercer o direito de espernear. Como ele tem mandato, vai usar todos os recursos disponíveis no campo judicial. Mas a Justiça não pode nos obrigar a manter nos quadros do PT alguém que nós não queremos. Nós tomamos a atitude e deixamos claro que não compactuamos com esse tipo de prática”, completou. Segundo o dirigente, Moura não apresentou defesa pessoalmente nem por escrito, tampouco enviou documentos ou testemunhas a seu favor no processo disciplinar.


Na tarde desta quarta-feira, Moura enviou ao presidente do Diretório Estadual uma carta requerendo a anulação de todo o processo disciplinar partidário. O parlamentar pretendia ser julgado pelo Diretório Nacional. “Ele disse que o processo estava viciado e que a posição do PT estadual e a minha já eram conhecidas. Eu simplesmente neguei”, disse Souza. O deputado afirma não ter vínculos com o PCC e diz que só entregará seu mandato por ordem da Justiça.


O site de VEJA revelou na última quarta-feira que o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, comunicou ao Tribunal de Justiça de São Paulo a intenção de investigar se Moura cometeu sete crimes: organização criminosa, extorsão, constrangimento ilegal, apropriação indébita, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e abuso de autoridade.


A investida do PT contra Luiz Moura tem como principal objetivo blindar a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo do Estado e a da presidente Dilma Rousseff à reeleição. São Paulo é um dos maiores focos de rejeição a Dilma em todo o país. Petistas avaliam que a ligação de Moura com o PCC é capaz de minar o discurso do partido no combate ao crime organizado. “Não queremos nenhuma contaminação. Nossa posição é baseada nos fatos e forte indícios que já temos e no prejuízo que isso causa ao PT. Nós não somos tribunal. Nós temos o direito de escolher quem merece e quem não merece estar nas nossas fileiras e mais ainda ser candidato”, afirmou o presidente do PT estadual.







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Primeiro aniversário do blog: 22 milhões de visualizações!

Caros leitores,


Gostaria de compartilhar hoje com vocês a alegria de completar o primeiro aniversário do blog com 22 milhões de visualizações de página.


Visitas ao blog



Como podemos ver, há uma boa consistência e inclusive uma tendência de alta, se considerarmos que março deste ano foi um ponto fora da curva (a tal carta aberta a atriz Letícia Spiler fez um sucesso realmente espetacular).


Na margem, o blog tem recebido entre 2 e 2,5 milhões de visualizações mensais. Procuro falar de assuntos variados, de economia, política e cultura. Claro que, sempre que possível, resvala em um ataque ao PT, pois é prioritário retirar a máfia instalada hoje no poder, e tento fazer minha parte.


Mas quem acompanha o blog no dia a dia sabe que é muito mais do que isso. Aqui há debates abertos, críticas construtivas são sempre aceitas, e admiro o fato de ter um excelente nível médio de leitor, pois os comentários enriquecem os debates e agregam novos conhecimentos.


Agradeço a todos vocês, portanto, por essa jornada compartilhada que completa seu primeiro ano de existência, de muitos que virão. Aqui não há espaço para a ditadura velada do politicamente correto, tampouco aceita-se a intimidação das patrulhas a soldo das autoridades. Busca-se a verdade, com honestidade intelectual, e apenas isso.


Que venha mais um ano de muito trabalho recompensado pela preferência de vocês!


Rodrigo.







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Sem acordo, Justiça dos EUA confirma calote da Argentina

Na VEJA.com:

A Justiça dos Estados Unidos disse na noite desta quarta-feira que o calote da dívida da Argentina era iminente, depois de os representantes do país não chegarem a um acordo com os chamados fundos abutres. A confirmação veio no fim do dia, quando o prazo para chegar a um entendimento com os credores se esgotou. No mesmo instante em que o fracasso das negociações foi anunciado, o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, concedia uma coletiva de imprensa em Nova York sem informar aos jornalistas sobre a situação de calote. Durante toda a coletiva, o ministro afirmou que a Argentina havia efetuado o pagamento dos juros aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida — e negou moratória. Quando confrontado por uma jornalista argentina que possuía a nota da Justiça americana informando sobre o default, Kicillof afirmou que desconhecia a informação: “Estou surpreso com o que você acaba de dizer. Esse comunicado me parece escrito para favorecer uma das partes. Eu não entendo a Justiça americana”, afirmou.


Em comunicado, o mediador designado pela Justiça para resolver o impasse, Daniel Pollack, afirmou que o default da Argentina era “iminente”. O país não honrou o pagamento de US$ 539 milhões aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida em 2005 e 2010 porque seus representantes não acataram a decisão da Corte dos Estados Unidos, que determinava o pagamento, concomitante, aos fundos abutres. Tais investidores são aqueles que não aceitaram a reestruturação e querem receber o valor total da dívida. “Default não é uma mera condição técnica, mas um evento doloroso e real que vai afetar as pessoas”, afirmou Pollack na noite desta quarta-feira. “As consequências desse default não são previsíveis, mas certamente não são positivas”, disse.


Segundo Pollack, a Justiça chegou à conclusão de que a Argentina não poderia, segundo a lei, pagar os detentores da dívida reestruturada sem que pagasse, também, os que não aceitaram a reestruturação. Nas negociações, a Argentina não cedeu: se os fundos quisessem receber, teriam de aceitar as mesmas condições dos credores que acataram a reestruturação. Contudo, os abutres se negaram a aderir ao plano, que impôs perdas de 40% aos investidores à época. “Trabalhei sem parar, ao longo das últimas cinco semanas, para reunir os representantes da Argentina e os holdouts (como a Corte se refere aos abutres) num acordo que permitisse o pagamento da dívida no dia 30″, afirmou Pollack, em comunicado. “O default não pode se tornar uma situação permanente, algo que acarretará em enormes prejuízos para a Argentina e seus credores, mas, sobretudo, para os cidadãos argentinos, que serão as reais vítimas”, afirma.


Por volta das 17 horas (horário de Brasília), a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocou a nota da dívida argentina em “moratória seletiva”, o que significa que apenas uma classe de bônus, com vencimento em 2033, está em default. Ao saber sobre a classificação, o ministro Kicillof desferiu críticas à S&P. “Quem acredita nas agências de classificação de risco? Quem pensa que eles são alguma referência no sistema financeiro? Se elas sabem tanto sobre risco, por que não viram chegar a crise das hipotecas?”, questionou o ministro, em coletiva à imprensa, logo após terminar sua reunião com Pollack. Durante todo seu discurso, Kicillof negou a moratória e afirmou que não se pode chamar de caloteiro um país que depositou o dinheiro para pagar seus credores. “Querem nos impor algo que é ilegal e muito ruim para a Argentina”, disse o ministro, referindo-se ao pagamento aos fundos abutres.


Consequências

O efeito mais pernicioso da moratória é o fim do acesso do governo argentino ao mercado internacional. O que significa que o país não pode emitir títulos. A medida também dificulta a captação externa dos bancos e empresas argentinas. Por essa razão, bancos privados do país tentaram montar um fundo de garantias de mais de US$ 200 milhões para oferecer aos abutres como forma de negociação. Kicillof afirmou que a tentativa dos bancos é legítima e disse que “sentia muito” pelos prejuízos que o setor privado do país teria com a restrição ao mercado internacional. Os credores também podem conseguir na Justiça o bloqueio de bens do país no exterior, como forma de amortizar a dívida.


Dívida antiga

Nesta quarta, ocorreu o segundo vencimento de uma parcela de US$ 539 milhões relativos a juros que devem ser pagos a credores nos Estados Unidos. O governo Kirchner não pagou o montante no primeiro vencimento determinado pelo juiz Thomas Griesa, em 30 de junho. Griesa é o responsável pela decisão que obriga a Argentina a pagar não apenas os juros devidos aos credores, mas também os valores integrais referentes aos títulos que estão com os fundos abutres, que não aceitaram a reestruturação da dívida argentina nos anos de 2005 e 2010 e, por isso, acionaram o país na Justiça para receber montante total da dívida. A reestruturação se deu depois do calote de 2001 e impôs perdas aos investidores dos papéis do país. Os abutres, contudo, são fundos especializados em compra de títulos de países caloteiros, justamente para acioná-los na Justiça e tentar receber o valor total.


A Argentina se negou a efetuar o pagamento aos abutres porque teme que isso ative a cláusula “Rufo”, cuja sigla em inglês quer dizer “direitos sobre futuras ofertas”, colocada pelo próprio governo, que indica que a Argentina não poderá negar aos demais credores as mesmas condições dadas aos abutres. Com isso, o país pode abrir precedentes para que todos os credores entrem na Justiça para receber o total da dívida, que seria superior às suas próprias reservas internacionais, que estão na casa de 30 bilhões de dólares.


O governo argentino tentou efetuar o pagamento aos credores dos títulos reestruturados, mas o juiz Griesa bloqueou a transação, classificando-a de ilegal. Assim, enquanto não pagar os abutres, a Argentina não pode honrar seus compromissos com os demais credores. Em entrevista ao site de VEJA, Jay Newmann, gestor do fundo NML, o principal abutre, afirmou que, ao longo de dez anos, vem tentando se reunir, sem sucesso, com o governo argentino. Até seu primeiro encontro com os representantes do país, nesta terça, a negativa vinha sendo constante, e o governo exigia, segundo Newman, que os fundos aceitassem a proposta argentina de forma unilateral.


Credores europeus

Temendo os efeitos do calote, credores europeus entraram na terça-feira com um pedido de emergência para a suspensão da execução da sentença que determina o pagamento aos credores do país. Os europeus pedem a suspensão do prazo por 90 dias ou até o início de janeiro de 2015, caso contrário consideram bem provável que a Argentina entre em default. O argumento é de que, com a suspensão, a Casa Rosada terá mais tempo para negociar formas de evitar um calote.


No mesmo documento, os credores da dívida em euro afirmam que abrem mão da chamada cláusula Rufo, que determina que as mesmas condições oferecidas aos fundos abutres precisam ser oferecidas aos agentes que aderiram às duas reestruturações da dívida do país, em 2005 e 2010. Esta cláusula é válida até o final de dezembro de 2014. Os detentores da dívida em euro afirmam que já entraram em contato com outros investidores interessados em também abrir mão da cláusula Rufo. Juntos, este grupo detêm 5,2 bilhões de euros da dívida do país, segundo o documento.


ENTENDA O QUE SÃO FUNDOS ABUTRES:

Fundo abutre é um jargão do mercado financeiro usado para classificar fundos de hedge que investem em papéis de países que deram calote — atuam, em especial, na América Latina e na África. Sua atuação é perfeitamente legítima. O termo abutre foi criado para diferenciá-los dos fundos convencionais, justamente por trabalharem como “agiotas” de países caloteiros, emprestando dinheiro em troca de “títulos podres”. São considerados pelo mercado uma espécie de ‘investidor de segunda linha’. Sua atuação consiste em comprar títulos da dívida de nações em default por valor irrisório para depois acionar o país na Justiça e tentar receber ganhos integrais. Os “abutres” compraram os papéis da dívida argentina por us$ 48,7 milhões em 2001 e querem receber, hoje, cerca de us$ 1 bilhão. A Argentina, por sua vez, tenta escapar do pagamento. O país teme que, caso aceite pagar os “abutres” integralmente, os 92% de credores que aceitaram a renegociação da dívida em 2005 e 2010 possam buscar na Justiça o direito de receber ganhos integrais. Neste caso, o pagamento poderia reduzir as reservas internacionais do país a praticamente zero. Outro agravante é que, devido ao histórico de calotes e decisões econômicas escandalosas do país, sua credibilidade para negociar com credores está fortemente abalada.







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Ibope Pernambuco – Por enquanto, Campos leva uma surra eleitoral em seu próprio Estado

Pernambuco já assistiu a viradas eleitorais. Poderia acontecer também desta vez? Certamente o candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, torce por isso. Ou sofrerá uma derrota meio vexaminosa em seu Estado.


Se a eleição para o governo fosse hoje, Armando Monteiro, do PMDB, que disputa a eleição com o apoio do PT, seria eleito no primeiro turno, com 43% dos votos. Paulo Câmara, do PSB, candidato de Campos, está em segundo lugar, mas na rabeira: apenas 11%. Os outros candidatos somam 5%, com um bom números de branco e nulos (19%) e de indecisos (22%).


Caso esse resultado se confirme, é claro que será desmoralizante para Campos. Afinal, ele saiu do governo do Estado para disputar a Presidência oferecendo com um dos cartões de visita a sua gestão em Pernambuco.


O resultado na disputa para o Senado não é muito melhor para o PSB: João Paulo, do PT, lidera com 37% das intenções de voto. Fernando Bezerra Coelho, do PSB, vem bem atrás, com apenas 16%.


Convenham: se quer conquistar o Brasil, Campos tem de mostrar que pode conquistar a sua aldeia. Até agora… Nesse quesito, forma, sim, um bom par com Marina Silva, que ficou em terceiro lugar, em 2010, no Acre: perdeu no Estado para Serra, que ficou em primeiro, e para Dilma.







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Ibope em MG: Pimentel e Pimenta tecnicamente empatados, mas há mais fatores favoráveis a tucano

Os petistas certamente esperavam mais de seu candidato ao governo de Minas: o ex-ministro Fernando Pimentel aparece com 25% das intenções de voto na pesquisa Ibope. Empatado tecnicamente com ele, está o tucano Pimenta da Veiga, com 21%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. Em terceiro lugar, vem Tarcísio Delgado, do PSB, com apenas 3%. Na rejeição, os candidatos do PT e do PSDB estão bem próximos: 12% e 10%, respectivamente.


Pimenta está afastado dos holofotes políticos há um bom tempo, à diferença de Pimentel. Conta a favor do tucano o fato de integrar a frente que apoia o presidenciável Aécio Neves, que deve obter uma boa vantagem sobre Dilma no Estado. Há mais: o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) lidera a disputa pelo Senado com uma folga gigantesca: tem 38% das intenções de voto. Em segundo lugar, está Josué Gomes, do PMDB, filho de José Alencar, com apenas 7%.


O governo federal certamente vai investir pesado em Minas, mas, hoje ao menos, os fatores contam mais a favor do tucano Pimenta do que do petista Pimentel.







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quarta-feira, 30 de julho de 2014

INTERVENÇÃO DE LULA NO SANTANDER ABALA A CONFIANÇA DOS INVESTIDORES NAS ANÁLISES SOBRE OPÇÕES DE INVESTIMENTO


Quem possui aplicações financeiras nos bancos devem começar a ficar atentos. A intervenção do Lula no Banco Santander, obrigando o estabelecimento a punir com a demissão uma analista de mercado, porque ela afirmou que quando Dilma cai a bolsa sobe e quando a Dilma sobe nas pesquisas a bolsa cai, acendeu literalmente a luz vermelha, a cor preferida dos tiranetes bolivarianos. Vide o exemplo da Venezuela, onde Nicolás Maduro, o amigão de Lula, estraçalhou a economia daquele país.

Creio que ninguém melhor do que o jornalista Reinaldo Azevedo, pegou a coisa de jeito. Recomendo que leiam aqui o post de Reinaldo sobre o assunto , ou melhor, sobre o fato de que a credibilidade das análises sobre investimentos fornecidas aos clientes pelos bancos, depois dessa intervenção de Lula, foram para o espaço sideral. Quebra de confiança numa área séria e sensível que são os investimentos é um péssimo negócio para qualquer investidor e, por conseguinte, para a economia brasileira.

Ilustro este post com uma dessas fotomontagens que circulam pelas redes sociais e que foi enviada ao blog pelo médico e escritor Milton Pires.






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Sponholz: Poste sem palanque!









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Extremismo psicótico


Por Leonardo Corrêa, publicado no Instituto Liberal


Há um extremismo psicótico reinando absoluto no mundo. Você é contra ou a favor de Israel? Você é fumante – que horror (!!!) – ou não? Você é de direta ou de esquerda? Enfim, trata-se de um fulgurante “preto ou branco” sem qualquer consideração sobre as diversas faixas de cinza. Estamos rumando para uma guerra de pequenos polos opostos. Todos os demais ficam no meio do caminho sendo usados pelos radicais de todos os gêneros, ou, ainda, desestimulados e alienados pelo viés bipolar do debate.


O caso específico de Israel e da Palestina é um exemplo magnífico dos problemas decorrentes do extremismo. Enquanto a guerra se desenrola Israelenses e Palestinos sofrem. Mas, ao examinar a questão por meio do números de mortos – lado a lado – e/ou das diferenças tecnológicas, os analistas demonstram miopia gravíssima, não enxergando um palmo diante dos olhos. A primeira reação é usar as palavras “desproporção” e “desigualdade”. Vide o que fez o Itamaraty em nosso país, que, na sequência, chamou o embaixador brasileiro de volta para “prestar esclarecimentos” – ato considerado agressivo na prática da diplomacia.


A questão é muito maior do que isso, e, infelizmente, nosso governo está agindo de forma açodada. Usou-se um “racional” imediatista e maniqueísta: Israel é forte, tem uma excelente tecnologia de defesa contra misseis, e, portanto, não pode fazer praticamente mais nada. Isso faz algum sentido? Uma questão com esse grau de complexidade deve ser avaliado na base do “fraquinho contra o fortinho”? Vamos lá, para início de conversa a guerra não é entre Israel e Palestina, mas entre o Hamas e Israel. O que é o Hamas? Ora bolas, todos sabem que é um grupo terrorista.


Como se vê das mais diversas matérias publicadas na mídia, o Hamas: (I) usa a população como escudo humano; (II) instala sua artilharia pesada perto de prédios populares; (III) cava túneis para invadir Israel; (IV) lança uma quantidade absurda de misseis diariamente; e, dentre outras questões, (V) não representa – ao menos do ponto de vista democrático (e soberano) – o povo da Palestina. Todavia, a despeito disso tudo, o grupo terrorista viola qualquer cessar fogo tentado.


Não podemos nos esquecer que em 11 de setembro de 2001 o mundo mudou. Grupos terroristas tomaram o lugar dos Estados como os principais protagonistas dos conflitos internacionais. Mas, diferente dos Estados – que podem sofrer sanções –, grupos terroristas não correm riscos. Para eles, não há consequências. Então, o que Israel deve fazer? Lutar contra os terroristas ou ficar quieto, deixando seu povo – e os próprios Palestinos – a mercê de terroristas?


Enfim, extremismos e pré-conceitos não resolvem essas indagações. Eles são um desastre se utilizados como forma de entender qualquer coisa. Não tenho respostas para o conflito entre o Hamas e Israel. Mas, o exemplo demonstra que avaliações superficiais, calcadas em sentimentos, palavras de ordem e posições bipolares são absolutamente inúteis.


Se pretendermos entender algo complexo, então, é fundamental mergulhar fundo – de espírito isento – nos fatos. Sem atalhos! Quer compreender algo – seja o conflito ou qualquer outra questão –, estude muito e avalie todos os detalhes. Construções automáticas e extremistas só vão afastá-lo do conhecimento. Afaste-se, também, da carga de certas palavras e preste mais atenção ao argumento. É preciso olhar para as zonas cinzentas e avaliar todas as circunstâncias envolvidas. De outra forma, não passaremos de repetidores de ideias alheias.







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