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terça-feira, 30 de junho de 2015

PT é malsucedido na tentativa de impedir depoimentos de Pessoa, Costa e Youssef à Justiça Eleitoral, que apura se campanha de Dilma cometeu crime

Sei lá quem anda orientando o PT no mundo das leis, né? Parece que, depois da morte de Márcio Thomaz Bastos, a coisa destrambelhou. Por que digo isso? A coligação “Com a Força do Povo” entrou com um pedido no TSE para impedir que Ricardo Pessoa, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa prestassem depoimento na ação que apura se houve irregularidades na campanha à reeleição de Dilma.

E entrou com um pedido com base em que argumento? Não sei. As três personagens, em processos de delação premiada, afirmam que o esquema de corrupção que vigia na Petrobras alimentava partidos políticos com dinheiro ilegal — ainda que “legalizado” na forma de doações regulares de campanha.

Ricardo Pessoa, dono da UTC, por exemplo, diz ter doado R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma depois de “gentilmente convencido” por Edinho Silva, que lhe lembrou os muitos contratos que mantinha com a Petrobras.

Os outros dois personagens deixaram claro o trânsito do dinheiro sujo por partidos políticos como PT, PP e PMDB. Será que personagens como essas não deveriam ser ouvidas?

O pedido foi, obviamente, negado. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otavio Noronha, lembrou que não se pode impedir um juiz de coletar provas. Escreveu, informa a Folha: “O destinatário da prova é o juiz, ele que sabe se precisa ou não ouvir testemunha”.



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Ao explicar por que manter a preventiva de um diretor da Andrade Gutierrez, Moro expõe uma questão cognitiva insolúvel e insalubre para o Estado de Direito

Há uma questão que é de ordem cognitiva nas avaliações que faz o juiz Sérgio Moto sobre as prisões preventivas — E NOTEM QUE TENHO ESCRITO APENAS SOBRE QUESTÕES QUE DIZEM RESPEITO A PRISÕES PREVENTIVAS — e para a qual não há resposta porque a forma como ele raciocina não consegue ser nem errada. Por que digo isso?

Vamos ver: a defesa de Elton Negrão, da construtora Andrade Gutierrez, recorreu ao TRF da 4ª Região contra a prisão preventiva de seu cliente. O tribunal pediu a opinião de Sérgio Moro, com as explicações dos motivos que justificaram o procedimento e que justificariam a sua manutenção.

E aí que vem o modo singular que tem este juiz de pensar. Ele diz que Negrão tem de ser mantido preso para impedir que volte a cometer os mesmos crimes — e isso se encaixaria no requisito da “manutenção da ordem pública”.

Muito bem. Então ficamos assim: Moro diz que Negrão — e os mesmo vale para os demais presos da 14ª fase da Operação Lava Jato — porque era quem era e atuava como atuava, cometeu crimes. Ok. Ele será julgado, certo?, já que a denúncia foi aceita. E por que mantê-lo preso preventivamente? Ora, porque eles poderia voltar a cometer os crimes pelos quais… será julgado!

Vivemos, então, a situação fabulosa em que esses acusados, segundo o raciocínio de Moro, ainda não começaram a cumprir a pena pelos crimes que o MP e o juiz dizem que eles já cometeram, mas já cumprem uma pena pelos crimes não-cometidos, mas que poderiam cometer. A eventual pena para o crime que o juiz considera real aguardará o devido processo legal; a pena para o crime potencial ou virtual já está sendo cumprida.

Não me peçam para concordar com isso nem em nome da faxina ética do Brasil, porque uma faxina feita desse modo conseguiria, no máximo, ser arbitrária, nunca ética.

A ser como caminham as coisas, que se comece, então, a fazer justiça sumária, ué. Ao examinar essas coisas com mais cuidado, noto que o Artigo 312 do Código de Processo Penal, que especifica os casos em que se decreta prisão preventiva, costuma ser lido como obra aberta, né? Não gosto disso, não. Hoje é com “eles”; amanhã, será com quem? Com vocês? Comigo?

E não me venham com a máxima do “quem não deve não teme”. Se os critérios da Justiça começam a se degenerar, mais têm de temer os que menos devem.

Ou o Estado de Direito é ou nunca será.

E não! Eu não me intimido com patrulhas. De ninguém. Quem entra no meu blog o faz para ler o que penso. Para ler o que outros pensam, outros são os blogs. É assim o regime democrático.

Para encerrar: recebi uma mensagem de um sujeito afirmando que minhas opiniões estão coincidindo com as de Janio de Freitas, que está muito à minha esquerda e à esquerda do governo Dilma. Acho que não. Creio que isso corresponde a não entender direito nem o que ele escreve nem o que eu escrevo. De resto, ainda que assim fosse, eu não costumo indagar antes o que pensam este ou aquele para externar meus pontos de vista. Se o fizesse, não seria uma pessoa livre. E eu sou!



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Lula foi a Brasília antecipar o impeachment de Dilma

Não duvidem de uma verdade universal. A democracia não admite exotismos. Sempre que alguém tenta explicar uma particularidade nativa do regime democrático, faz um esforço é para justificar o injustificável. O que se viu com a presença desassombrada de Lula nesses dois dias em Brasília foi a falência de um governo — e, em certa medida, de um partido. E que se revela do único modo como o PT sabe fazer as coisas: pelo caminho da desinstitucionalização.

Na segunda, Lula se encontrou com as respectivas bancadas do PT no Senado e na Câmara. Nesta terça, foi a vez de se reunir com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Estavam presentes ao encontro os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e José Viana (PR-AC). E, compondo o grupo, o ex-senador e ex-presidente da República José Sarney.

Ainda que Dilma soubesse e tenha sido previamente avisada das andanças de Lula, é claro que a ação concorre para rebaixar a presidente, como se ela fosse carta fora do baralho. Ou por outra: Lula tenta decretar por conta própria o impeachment da sua sucessora. Adicionalmente, marca conversa com figurões do PMDB, ao arrepio de Michel Temer, presidente do partido, vice-presidente da República e coordenador político do governo.

Como explicar a ação de Lula? Não tentem. É inexplicável. Ele está é cuidando de si mesmo, não de Dilma. Na reunião, ouviu um rosário de críticas ao governo, à sua paralisia, à sua pouca disposição para o diálogo. A questão, no entanto, é esta: diálogo em torno do quê? Os petistas perderam o pulso do país.

Renan resumiu assim o encontro, segundo a http://ift.tt/1CH5u3H:
“Ele [Lula] acha que a presidente deveria reunir os Poderes, conversar permanentemente na busca de saídas para o Brasil. Foi uma conversa boa. Ele definitivamente veio em missão de paz, defendeu pontos de vista com relação à reforma política, uma conversa produtiva”.

Entendi. Lula foi dizer “nada” aos peemedebistas, como “nada” disse aos petistas, deixando como saldo uma presidente com ainda menos autoridade, posando uma vez mais de condestável da República, o que, a esta altura, também é falso.

E não deixa de haver algo de simbólico que, no encontro, estivessem dois ex-presidentes da República: Sarney e Lula. Um era a expressão do que o PT chamava o velho Brasil, das elites que precisavam ser vencidas por uma força nova, encarnada pelo PT. O tal novo chegou. Depois de 13 anos, o Babalorixá de Banânica foi apelar ao que resta da seiva de Sarney para ver se consegue se levantar da obsolescência.

Mas não vai.

Walking Dead.



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Eu é que não vou reclamar, mas é fato que o PT sofreu um apagão de inteligência política

Não contem comigo para lamentar. Eu não. Ao contrário. Aplaudo de pé a ocorrência. O PT sofreu um apagão político. O petrolão, em associação com a ruindade do governo Dilma, transformou aquele que pretendia ser a força hegemônica da política para todo o sempre, numa tabula rasa. Eles não sabem mais nada. Diante da realidade, comportam-se como ignorantes absolutos.

Para não variar, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, meteu os pés pelos pés e saiu com todos eles no peito das oposições porque estas entraram com um pedido na Procuradoria-Geral da República para que investigue a presidente Dilma Rousseff e o ministro Edinho Silva (Comunicação Social) por extorsão.

O pedido foi motivado pelas revelações feitas pelo empresário Ricardo Pessoa, da UTC, que disse ter sido pressionado por Edinho a doar R$ 7,4 milhões à campanha de Dilma, em 2014, no segundo turno. Segundo o empresário, ao pedir o dinheiro, Edinho teria lembrado os contratos da UTC com a Petrobras.

Muito bem! É até compreensível que Cardozo critique o pedido, mas è preciso ver em que termos o faz. E ele sempre o faz da pior maneira. Classificou o pedido de um “factoide juridicamente ridículo”, que busca “atingir a honra da presidente e de um ministro de Estado”. Entendi. Fazer oposição deveria ser proibido no Brasil.

Cardozo ainda não percebeu que esse tempo já passou.

À Folha, disse ele: “É triste a tentativa de utilizar o Ministério Público e a Operação Lava Jato para algo que é um verdadeiro nonsense jurídico”. Sim, é uma opinião. Todo mundo tem. É como as orelhas. Alguns as têm pequenas. Outros, gigantescas.

Faltaria a Cardozo expor seus argumentos, além do fígado. E ele tentou. E aí fica claro onde está o ridículo, onde está o nonsense. Disse ele que tal solicitação [a investigação]: “já foi feita no âmbito de uma investigação, a Operação Lava Jato”, razão por que “não é necessário pedir investigação de algo que já está sendo investigado.”

Com o devido respeito, uma ova! Até onde se sabe, nem Dilma nem Edinho Silva são investigados. Ou são? De resto, ainda que Cardozo goste de furtivos encontros com Rodrigo Janot, a resposta cabe ao procurador-geral, não é mesmo?

Quem exorbita de suas funções, aí sim, é um ministro da Justiça que tenta tornar uma ação ilegítima aquele que é um lídimo direito da oposição. Ou, então, Cardozo que demonstre que, diante de uma denúncia de tal gravidade, é ilegítimo que partidos de oposição recorram à Procuradoria-Geral da República.

Cardozo, sim, deveria temer o ridículo. Guido Mantega se especializou em contabilidade criativa. E ele, em direito criativo.



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Manifestantes querem impedir redução da maioridade na marra

Deu no G1: O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) foi derrubado nesta terça-feira (30) em um dos acessos ao salão verde da Câmara durante uma manifestação contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes graves. No momento do tumulto, dezenas de estudantes criticavam as limitações de acesso às galerias do plenário da Casa. 

Fortes foi cercado pelos manifestantes no saguão do Anexo 2, prédio que tem ligação com o corredor que dá acesso ao plenário principal da Câmara. Policiais legislativos tentaram garantir o acesso do parlamentar do PSB. Porém, em meio à confusão, um dos estudantes o empurrou. O deputado caiu no chão e ficou estirado por alguns segundos, mas, com o auxílio de seguranças, se levantou e cruzou rapidamente a porta que dá acesso ao corredor.

Policiais legislativos chegaram a utilizar spray de pimenta para conter um grupo de manifestantes ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) que tentou forçar a entrada na Câmara pela portaria do Anexo 2. Após o princípio de confronto, a área foi isolada por brigadistas.

Essa turma só aceita a democracia quando ela vai a favor, não é mesmo? Pesquisas indicam que quase 90% dos brasileiros desejam a redução da maioridade penal, mas nem assim a minoria barulhenta tolera pacificamente a votação que pode chancelar o desejo da imensa maioria dos brasileiros. Não. Eles “sabem melhor”, eles, os “ungidos”, os únicos que se “preocupam” com as “pobres crianças”, que são “vítimas da sociedade”. E precisam impor à força sua clarividência abnegada.

Um sujeito que imita até na imagem o ditador assassino Lenin e escreve no maior jornal de circulação do país, cujo nome não direi para não lhe dar ibope, escreveu hoje em sua coluna que essa “metamorfose” ocorrida entre “progressistas” os aproxima dos conservadores, para ele sinônimo de diabo. Ou seja: se o sujeito discorda da sapiência do barbicha comuna, então só pode ser um degenerado ou medroso. Diz ele:

Na verdade, começaram por aumentar o tamanho do carro, colocar grades na casa, comprar passagens de primeira classe, frequentar vernissages de publicitários travestidos de artistas, reclamar dos impostos e da segurança para terminar tendo muitas posições políticas idênticas aos conservadores, mas por “outras razões, muito mais sensatas”.

Não vamos esquecer que Lenin achava que o esquerdismo era uma doença infantil do comunismo, pois um revolucionário que presta não faz concessão alguma: mete uma bala na nuca do kulak, o pequeno proprietário rural “antirrevolucionário”. Esse senhor, do PSOL, deve pensar o mesmo: ele não tolera esses esquerdinhas que titubeiam em vez de manter de forma intransigente a única postura aceita: inocentar bandidos!

Sim, pois para nosso colega, é simplesmente “estúpido” defender mais prisões em um país que já possui a quarta população carcerária do mundo (e a sexta população em geral, mas isso foi ocultado) e superlotação nas cadeias. Ora bolas, a saída só pode ser soltar os bandidos! Vamos encontrar “punições” alternativas. O homem ainda fica incrédulo por uns pobres coitados serem presos “só” porque roubaram R$ 150. Onde já se viu?

Em seguida, o comunista apela para a velha tática pérfida da esquerda: atacar um espantalho. Quem disse que vamos ficar seguros com essa medida de redução da maioridade penal? Exato: ninguém! Absolutamente ninguém defendeu tal medida com base nessa fantasia ingênua, como se ela fosse uma panaceia. Não! O que o povo brasileiro em peso quer é somente punir marginais, independentemente de sua idade, principalmente aqueles que praticaram crimes hediondos e, hoje, saem livres e sem registro criminal após míseros três anos, no máximo.

Mas Safatle (droga, falei seu nome!) não se importa com nada disso. Ele e os demais “intelectuais” de esquerda precisam defender bandidos para preservar a narrativa canalha que os transforma em vítimas da sociedade “opressora”. E seus braços brutos partem para agressões no Congresso, tentando impedir a votação da lei, demonstrando como “respeitam” a democracia. É uma súcia mesmo!

Rodrigo Constantino



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Grécia: quando o “sim” pode ser “não”, e o “não, sim”

A maioria dos gregos pôs no governo um partido que prometia, desde sempre, dar o calote. Ou a renegociação seria feita em termos que os demais países da Zona do Euro consideravam inaceitáveis, ou Alex Tsipras, então líder do Syrisa, prometia não pagar nada. Muito bem. Ele venceu. Às 19h (hora do Brasil), acabou o prazo para a o país saldar uma parcela de 1,6 bilhão de euros com o FMI. E nada de pagamento. O governo grego deu o calote.

Tsipras é um fanfarrão. Foi-lhe oferecida uma saída: um novo plano de austeridade, que incluía aumento de impostos e corte de gastos, em troca da liberação de mais 7,2 bilhões de euros. Ocorre que o rapaz se elegeu na base do “nós não vamos pagar nada” e “já cansamos de fazer sacrifícios”. Então o populista miserável decidiu fazer um plebiscito: a população dirá no domingo “sim” ou “não” ao acordo. Como ele é um picareta, subiu no palanque para defender o “não” — o que é visto como um rompimento com a Zona do Euro.

Pesquisas de opinião, no entanto, apontam uma vitória do “sim” — o que, parece, tornaria insustentável a posição de Tsipras. Mas pergunto: caso vença o “não”, ele consegue se manter no poder? Não existe boa solução para a Grécia, mas  o isolamento sempre será pior. Ainda que o malucão decida pôr o país na órbita da China ou da Rússia, o país passaria a ser uma espécie de pária na Europa.

Tsipras entregou um plano alternativo, em que pede a reestruturação da dívida de 321 bilhões de euros e um plano de resgate com prazo de dois anos. Os países da Zona do Euro consideram a proposta inaceitável. De todo modo, um movimento de Angela Merkel, chanceler da Alemanha, pode indicar uma saída — mas vai depender, em certa medida, do povo grego.

Merkel disse no Parlamento de seu país que, qualquer que seja a resposta, será preciso esperar o resultado do plebiscito. Paradoxalmente, se Tsipras perder e se a maioria dos votantes disser “sim” à proposta feita pela Zona do Euro, é possível que as exigências sejam amenizadas.  O “sim” significará uma luz no fim do túnel, mas com a possível queda de Tsipras. Se, no entanto, vencer o “não”, aí será um sinal de que o doidão está mesmo na liderança do caos.

E, nesse caso, Deus tenha piedade dos gregos.

Em suma, se a maioria disser “sim” à austeridade, esta pode não ser tão feia como se pinta. Se disser “não”, aí é que o país vai conhecer o preço do calote.



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FOTO MOSTRA DILMA JUNTO COM RICARDO PESSOA, O DELATOR DO PETROLÃO, QUE ELA AFIRMA QUE NUNCA O RECEBEU.

Dilma Pixuleco, Jacques Wagner, Graça Foster, Marcelo Odebrecht e... Ricardo Pessoa. Clique sobre a foto para vê-la ampliada
Desta vez o site O Antagonista matou a pau e por isso vou transcfever até para ficar registrado aqui no blog. Um dia depois da Dilma ter jurado de pés juntos que nunca recebeu o empreiteiro grandalhão delator, eis que aparece nesta foto com o indigitado líder do clube do bilhão. Diz O Antagonista:

Dilma Pixuleco disse que jamais havia recebido Ricardo Pessoa durante o seu primeiro mandato. A foto acima mostra que não é bem assim. Eles estão juntos, acompanhados de Marcelo Odebrecht, no lançamento da pedra fundamental do estaleiro Enseada do Paraguaçu, em 13 de julho de 2012, na Bahia.


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OPOSIÇÃO ACIONA PGR CONTRA DILMA E SEU MINISTRO-TESOUREIRO. IMPEACHMENT É MAIS UMA VEZ POSTERGADO.

Os partidos de oposição decidiram nesta terça-feira entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República contra a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva (PT). A oposição acusa Dilma e Edinho de praticar crime de extorsão contra o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia. O empresário, réu na Operação Lava Jato, fechou um acordo de delação premiada e disse aos investigadores que doou 7,5 milhões de reais desviados da Petrobras à campanha à reeleição da petista em 2014 por pressão de Edinho.
Apesar da ofensiva contra o governo federal junto ao Ministério Público, os oposicionistas, que reuniram suas principais lideranças na manhã desta terça, não chegaram, mais uma, vez a um acordo sobre um eventual pedido de impeachment da presidente.
Conforme revelou VEJA, o dono da UTC Engenharia afirmou em depoimento aos investigadores que usou dinheiro do petrolão para bancar despesas de dezoito políticos, entre eles os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Edison Lobão (PMDB-MA) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e que repassou dinheiro desviado da Petrobras para as campanhas do ex-presidente Lula, em 2006, e da presidente Dilma, no ano passado. No caso da campanha de Dilma, os recursos foram entregues depois de uma abordagem de Edinho Silva, então tesoureiro da campanha presidencial, que insinuou que a UTC poderia perder contratos com a Petrobras se não ajudasse na arrecadação eleitoral, segundo relato do empreiteiro. Edinho nega e afirma que a delação "não expressa a verdade dos fatos". Dilma rechaçou o depoimento e disse que "não respeita delator".
"Há ali, explicitado por ele, uma clara chantagem. Ou ele aumentava as doações ao Partido dos Trabalhadores e à campanha da presidente da República ou ele não continuava com suas obras na Petrobras", disse o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014.

Pedaladas - Em outra frente de atuação contra o governo, os partidos de oposição também anunciaram que vão recorrer ao Tribunal de Contas da União (TCU) com a acusação de que as chamadas pedaladas fiscais ocorreram também em 2015. As chamadas "pedaladas" fazem parte da estratégia do governo de segurar pagamentos devidos a bancos públicos com o intuito de registrar gastos menores. Com isso, o governo conseguia melhorar artificialmente suas contas para engordar a meta de superávit primário - que é a economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública. A operação, no entanto, é considerada irregular, pois fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. Atualmente, o TCU já analisa o uso das pedaladas em 2014. No último dia 16, por unanimidade, a Corte decidiu abrir prazo de trinta dias para que a presidente Dilma explique a manobra e as diversas irregularidades encontradas pelo órgão de controle nas contas do governo referentes ao ano passado. Do site da revista Veja
MEU COMENTÁRIO: O "jornalismo companheiro" nadou de braçadas. O Aécio está fornecendo manchetes para a Folha de S. Paulo e seus homólogos.


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Militantes políticos disfarçados de professores: fenômeno que assola também os Estados Unidos

A doutrinação ideológica nas escolas e universidades brasileiras é um fenômeno amplamente conhecido, e sem dúvida todos já foram vítimas da tentativa pérfida de lavagem cerebral por parte daqueles que deveriam auxiliar na formação intelectual dos alunos, em vez de tentar inculcar sua própria visão de mundo na marra. Mas esse não é um problema apenas brasileiro, ainda que o patamar alcançado em nosso país seja talvez inigualável. Os Estados Unidos não ficaram imunes ao avanço dos seguidores de Gramsci.

É o que mostra David Horowitz em The Professors: The 101 Most Dangerous Academics in America. O livro, como já diz o nome, expõe mais de uma centena de professores em universidades americanas que transformaram a sala de aula em palco para seus discursos ideológicos e políticos. O que emerge das biografias expostas, documentadas em fontes primárias, é assustador. São revolucionários que odeiam o capitalismo, os Estados Unidos, Israel, e que tentam martelar sua agenda “progressista” na cabeça dos alunos.

O espaço para o contraditório tem sido cada vez mais reduzido no ambiente acadêmico americano. Os esquerdistas radicais foram ocupando os espaços, e o clima é de intimidação contra aqueles que ousam discordar da ditadura do politicamente correto. Em democracias, porém, os professores deveriam ensinar como pensar, não o que pensar. Essa é uma mensagem amplamente ignorada por esses professores. A busca desinteressada pelo conhecimento, um ideal de toda universidade que se preza, tem sido abandonada em lugar a essa parcialidade intencional.

Como os departamentos tomados pelos ativistas são “interdisciplinares”, eles foram capazes de espalhar sua ideologia por todas as áreas, especialmente de Humanas. O movimento intelectual de esquerda conseguiu moldar os currículos universitários e afetou inclusive a filosofia dessas instituições. Como mostra o autor, o estrago não poupou quase ninguém, e há doutrinação em universidades grandes e pequenas, conhecidas ou menos renomadas, em todos os estados.

Todd Gitlin, ele mesmo um desses radicais analisados e autor de um livro sobre os anos revoltados da década de 1960, admitiu abertamente que a esquerda radical perdeu a batalha política, mas ganhou a cultural. Esses “professores” usurpam dos alunos o direito ao contraditório, não apresentam seus pontos de vista como suas interpretações sujeitas a questionamentos, mas sim como Verdades absolutas, de forma arbitrária.

E não estamos falando “apenas” de pontos de vista radicais, vendidos como Verdades inquestionáveis; também há casos – e não são poucos – de ações radicais, de ex-terroristas que ascenderam na hierarquia acadêmica sem um mínimo de condição intelectual, sem a devida produção acadêmica que fizesse jus aos cargos que ocupam. Trata-se claramente de um prêmio por ser radical, por ter combatido, literalmente, o capitalismo americano, tratado por eles como o grande Capeta do mundo.

Todo tipo de lixo pós-modernista ganha pontos entre esses acadêmicos, numa espécie de círculo vicioso. Alan Sokal desmascarou a turma quando enviou para uma revista especializada um texto sem sentido algum, repleto de passagens desconexas, com linguajar pedante, vago, do tipo que os filhotes da Escola de Frankurt apreciam. Os “progressistas” aprovaram seu texto, claro. Somente depois ele revelou a farsa, para a fúria dos pares. Isso mostra bem como está o nível na academia.

Como retrato do sucesso da estratégia gramscista, pesquisas apontam que há de 5 a 9 vezes mais professores que se dizem de esquerda em relação aos que se dizem de direita. Há evidente discriminação no meio acadêmico contra conservadores. A estratégia de Gramsci era clara: ocupar os meios de produção cultural para a revolução pacífica e democrática rumo ao socialismo.

Marcuse seria outra peça importante nesse jogo de xadrez: seus escritos justificavam a repressão ao discurso conservador nas universidades, com a desculpa de que esses direitistas representavam o sistema opressor da classe dominante. No Brasil, Paulo Freire espalharia essa mesma ideia. O preconceito aberto contra os adversários ideológicos era, então, não só permitido, como incentivado.

Em vez de apresentar questões controversas como dilemas complexos, sem fáceis respostas, mostrar as diferentes perspectivas sobre o assunto, e deixar os alunos formarem suas opiniões por conta própria, esses “professores” enfiam goela abaixo dos jovens um mundo binário e simplista, demonizando seus adversários ideológicos e intimidando aqueles que tentam questionar tais dogmas.

Horowitz expõe inúmeros dados concretos sobre as ligações desses “professores” com grupos radicais marxistas, com movimentos revolucionários, com fundamentalistas islâmicos, etc. Esses discursos de ódio contra os Estados Unidos, Israel e o capitalismo são trazidos para dentro da sala de aula. Os Estados Unidos, que garantem sua ampla liberdade de expressão e cátedra, além de salários anuais muitas vezes de seis dígitos, são retratados como a nação mais racista, imperialista e tirânica do planeta.

Há, ainda, feminismo radical, banalização do sexo, racismo explícito contra brancos, antissemitismo criminoso, tudo isso dentro das salas de aula, por “professores” que gozam da estima dos pares e de forte influência nas instituições. Terroristas comunistas como Bill Ayers, que não se arrependem de seu passado, mas sim sentem orgulho dele, galgaram degraus acadêmicos e hoje decidem sobre a contratação de novos professores ou fazem eventos nas universidades para destilar seu ódio ao capitalismo. Vários justificam o atentado de 11 de setembro às torres gêmeas como uma reação legítima das vítimas do “imperialismo ianque”.

Ditadores como Fidel Castro, Mao Tse-Tung, Pol-Pot, Lenin e outros comunistas são defendidos, e seus regimes assassinos enaltecidos. Às vezes isso ocorre em matérias que nada têm a ver com o assunto, como no caso de literatura ou línguas. Tudo é um pretexto para impor a narrativa de luta de classes, de oprimidos e opressores, como se o homem branco ocidental cristão ou judeu fosse o maior vilão do mundo.

Esses “professores” fazem tudo isso impunes por covardia ou conivência dos reitores e de seus pares, mostrando o sucesso de sua guerra cultural. Eles não se enxergam como auxiliares na busca por conhecimento dos alunos, e sim como engenheiros sociais, como revolucionários cuja missão é “mudar fundamentalmente a sociedade”, usando como instrumento a sala de aula. Não são figuras excêntricas, casos isolados, mas parte de uma poderosa engrenagem que tem mudado a cara das universidades americanas.

Os problemas que o livro de Horowitz aponta – a introdução explícita de agendas políticas na sala de aula, a falta de profissionalismo na conduta, e a queda dos padrões de qualidade profissional – parecem estar se espalhando de forma acelerada pelo universo acadêmico, mesmo nos Estados Unidos. Todo tipo de instituição acaba tendo esses militantes infiltrados, causando enorme estrago de dentro dos portões. Os bárbaros nem sempre vêm de fora dele, afinal. E muitas vezes eles têm até doutorado…

Rodrigo Constantino



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Sponholz: Ninguém entende o 'dilmês'.




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? Oposição aciona PGR contra Dilma e seu ministro-tesoureiro por extorsão

Dilma volta a meter os pés pelas mãos e se refere à Lava Jato pela segunda vez, com aquela sua típica falta de jeito. Também ela vai estimular os vícios da Lava Janto, não as virtudes

Sou do tipo que aprende com a experiência alheia. Costumo, sim, usá-las para orientar minhas escolhas. Já tomei uma decisão: não vou fazer a dieta Ravena, à qual aderiu a presidente Dilma. Por que não? Concluí que não faz bem. Como não sei se ela anda tomando algum remédio de receita retida, estou atribuindo certas falhas de raciocínio da mandatária ao regime alimentar a que está submetida. A silhueta está, de fato, mais esguia. No gênero, faz boa figura. Mas o efeito em sua retórica tem sido devastador. Nesta terça, ela decidiu evocar a Idade Média para se referir à Operação Lava Jato. Já explico por que ela disse isso. É mais um briefing mal lido.

Vamos ver. Na semana passada, no anúncio dos jogos indígenas, que vão acontecer no Tocantins entre fim de outubro e começo de novembro, decidiu cantar as glórias da mandioca, demonstrou que o homo sapiens veio à luz quando fez uma bola de folha de bananeira — ao lado da mulher sapiens — e nos convidou a saltar de uma janela em companhia do governador do Piauí, Wellington Dias.

Nesta segunda, deu outra mandiocada. Comparou os delatores da Operação Lava Jato a Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira, e afirmou que não respeita delatores, embora tenha sido o seu governo a propor a Lei 12.850, da delação premiada, que ela própria sancionou. No auge do delírio, usou-a como exemplo e deixou claro que não confessou nem sob tortura. Ou por outra: restou no ar a censura aos empreiteiros por não terem mentido.

Nesta terça, Dilma voltou a atacar a Lava Jato. Vejam que despropósito: no Brasil, a presidente não falou sobre a operação. Desandou a tratar do assunto nos EUA. Ainda que se possa afirmar que só o faz porque a imprensa exige, é evidente que ela tem saídas. A resposta óbvia: “Aqui nos EUA, trato das relações entre os dois países e da inserção do Brasil no mundo. Abordarei esses outros temas no nosso país”. E pronto!

Mas aí é preciso ter o que se chama “experiência social”. Dilma não é do ramo. Aliás, no que respeita às instituições e à solenidade dos respectivos cargos e funções da República, o Brasil mais tem parecido um boteco ou um bordel.

Com efeito, algumas prisões que estão em curso, supostamente ancoradas na teoria do domínio do fato, lembram o que se chama “responsabilização objetiva” — isto é: inculpar alguém simplesmente porque estava no comando de uma organização, sem nem mesmo a evidência de responsabilidade. No meio jurídico, em razão de minudências que não vêm ao caso, trata-se tal expediente como uma prática medieval — expressão a que recorreu dia desses o próprio Teori Zavascki, ministro do Supremo.

Nesta terça, referindo-se à operação, disse a presidente que “é preciso ter o maior respeito pelo direito de defesa ” e “só se condenar quando se provar”. E emendou: “Esse é o princípio básico da civilização ocidental. que nós compartilhamos”. Até aí, bem. Para a presidente, a prática de fazer “ilações sem acesso dos acusados às peças acusatórias” é “um tanto quanto Idade Média”.

É visível que ela não sabe direito do que está falando. Além da inconveniência de se referir pela segunda vez à Operação Lava Jato em solo estrangeiro, é evidente que Dilma passou a fazê-lo depois de pressionada por Lula e pelo PT. E essa pressão se tornou marcação cerrada depois que Ricardo Pessoa fez acordo de delação premiada. E, como se viu, ele não se preocupou se estava alvejando A ou B. Saiu disparando. E, como não poderia deixar de ser, o mais atingido é o próprio PT. Adivinhem por quê.

Se eu fosse um dos presos da Operação Lava Jato ou um dos enrolados no caso, estaria mais temeroso a partir de ontem. Dilma em defesa de uma causa costuma ser um desastre de grandes proporções. Pior: a sua popularidade está ao rés do chão. Ela faz uma escolha, e a população, o contrário. Ela vai para um lado, e a maioria dos brasileiros, para outro.

Há exageros e exorbitâncias óbvias na Lava Jato. Operadores independentes do direito e pessoas sem quaisquer vínculos com a área — eu, por exemplo — as têm apontado. É um dever! Quando, pressionada por Lula e pelo PT, que estão com medo, Dilma entra atropelando ou a lei, ou a lógica, ou a gramática, ou o bom senso — e, às vezes, tudo isso ao mesmo tempo —, mais alimenta, ela também, os vícios da Lava Jato do que lhe estimula as virtudes.

Ela e advogado Celso Antonio Bandeira de Mello seriam expulsos de uma loja de cristais pelos elefantes: “Não queremos seres desastrados aqui”.

Presidente, calada, a senhora vinha sendo uma verdadeira poeta.



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Caloteiros gregos têm “caráter”, diz historiador esquerdista

Mas o comunista não quer que os irresponsáveis gregos paguem por ela…

Daniel Aarão Reis, autor de uma biografia elogiosa do comunista Luiz Carlos Prestes, escreveu em sua coluna de hoje no GLOBO um texto enaltecendo a grande “coragem” e o “caráter” dos jovens socialistas gregos no governo. Para o historiador esquerdista, os credores “engravatados” querem “humilhar” todo um povo, que seria, então, vítima indefesa desses gananciosos insensíveis. A dívida grega, presume-se, caiu do céu, foi imposta aos pobres coitados. Diz o professor da UFF:

As lideranças políticas e tecnocráticas europeias e mais a senhora Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, têm preferido, porém, o caminho da chantagem. Imaginam-se “adultos”, confundindo velhice com sabedoria, uma associação nem sempre evidente. Comprazem-se em chamar à razão os “jovens” de Atenas. Estes insistem em dizer que não se trata de optar a favor ou contra a Europa, e sim pelo tipo de Europa que se quer construir. O que vai a votos é a concordância, ou não, com propostas que encurralam e humilham um povo.

No referendo próximo, o povo grego escolherá entre a submissão e a autonomia. Entre os velhos engravatados da Europa dos bancos e os jovens de Atenas, da Europa da solidariedade e das indumentárias informais. O comportamento deles evoca uma frase de Helio Pellegrino, referindo-se aos líderes estudantis das passeatas brasileiras de 1968, barrados no Palácio do Planalto por impropriamente vestidos: “eles não têm gravatas, mas têm caráter”.

Já comentei aqui a opinião de Joseph Stiglitz, muito semelhante a esta. É impressionante que essa turma da esquerda nunca cobre responsabilidade pelos atos das pessoas e governos. A Grécia se endividou como se não houvesse amanhã, bancou um insustentável modelo de bem-estar social, inúmeros privilégios para os servidores públicos, diversas obras suntuosas e desnecessárias, e com isso quebrou. Mas a esquerda aponta para a irresponsabilidade dos gregos, para extrair alguma lição valiosa, por acaso? Claro que não! O divertido é apontar para a “ganância” dos credores “insensíveis”, os “engravatados” da elite.

Para Aarão Reis, jovens demagogos e populistas que chegaram ao poder na Grécia com discurso de solução mágica para a crise são homens de caráter. Eis a mentalidade da esquerda: caloteiros viram pessoas de caráter, e aqueles que querem fazer cumprir os acordos e manter a palavra e os contratos são gananciosos insensíveis, que “humilham” um povo inocente. A esquerda flerta abertamente com tudo que há de errado, de desvio, de imprudência, de irresponsabilidade.

Para o professor, o referendo será entre submissão ou autonomia. Ora, ninguém colocou uma arma na cabeça dos gregos para eles entrarem no euro. Ao contrário: fizeram de tudo para isso, inclusive “pedaladas fiscais” que matariam o PT de inveja. Mentiram, adulteraram as contas públicas, tudo para pertencer ao “clube dos ricos”. Depois, tomaram dívida barata como se a dolce vita fosse durar para sempre. Não durou. Nunca dura. E na hora da fatura, os irresponsáveis se fazem de vítima.

O professor mais idoso parece idolatrar a juventude “rebelde”, talvez uma tentativa de resgatar seus próprios anos rebeldes de revolucionário comunista. Mas o fato é que esses jovens não têm nada de maturidade, muito menos caráter: são populistas, como todos os socialistas, que transferem responsabilidades e desejam sempre viver à custa dos outros, apropriar-se dos recursos alheios. Caloteiros, que sob a bizarra ótica esquerdista, viram homens de caráter. A esquerda é mesmo uma questão de caráter. De falta dele!

Rodrigo Constantino



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Cai mais uma máscara do PT: o governo que mais investiga corrupção!

Todos viram a tática pérfida da presidente Dilma durante a campanha eleitoral quando o tema corrupção vinha à tona: alegar que nunca antes na história deste país se investigou tanto. Com esse discurso, Dilma tentava enganar os leigos que não compreendem as distinções entre estado e governo, atribuindo para seu governo os méritos dos órgãos de estado. Em outras palavras: as ações da equipe de Sergio Moro seriam vendidas para o eleitor desatento como ações do próprio governo Dilma!

Essa sempre foi uma manobra ridícula, mas que surtia algum efeito entre os ignorantes, com a ajuda dos “intelectuais” que engrossavam o caldo a soldo do partido. Mas agora a máscara caiu de vez. Os órgãos de estado foram longe demais, pela ótica do PT, e entre preservar esse discurso falso ou fazer de tudo para impedir a atuação dessas entidades, os petistas optaram pela última alternativa.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, defendeu a postura do partido e disse que não há nada demais em cobrar do ministro da Justiça uma explicação ou mais empenho: O petista criticou o que chamou de vazamento seletivo do depoimento de Pessoa e afirmou que houve “abusos” da Polícia Federal na investigação da Operação Lava-Jato. Para ele, não há problema em cobrar do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicações sobre as ações da PF, embora diga que ela deva manter sua autonomia.

Não seria, então, o “fim do mundo” cobrar explicações da Polícia Federal. O PT quer o ministro da Justiça atuando como um membro do partido, não como um ministro de estado, e de alguma forma dificultando a liberdade de ação dos agentes da PF e do Ministério Público nas investigações da Lava-Jato, pois os petistas estariam sendo acusados de forma desproporcional. O editorial do GLOBO foi direto ao ponto, apontando a contradição com o discurso de antes:

Globo

Exatamente. O grande “mérito” do governo do PT até agora foi não impedir a atuação dos agentes de estado nas investigações, algo que, convenhamos, não é tão simples assim e pode resvalar contra o próprio partido. A narrativa de que todos os escândalos de corrupção que eclodiram, como nunca antes na história deste país, eram o resultado de uma investigação do próprio governo Dilma era totalmente furada e mentirosa, feita para enganar trouxas. Essa narrativa foi por água abaixo, agora que o PT, abertamente, reclama de seu ministro por não fazer mais contra as investigações que expõem os figurões petistas.

Da próxima vez que o leitor se deparar com alguém repetindo essa ladainha de que não foi a corrupção que aumentou, e sim a investigação, e ainda tentar atribuir tal mérito ao PT, saiba que estará diante de um perfeito idiota ou de um rematado canalha. Nem o PT consegue mais manter esse discurso mentiroso, pois a chapa esquentou demais e tornou-se mais importante proteger os seus, mesmo que jogando fora as aparências de governo que não transige com o crime.

Rodrigo Constantino



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