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domingo, 31 de janeiro de 2016

D. MARISA LETÍCIA COMPROU BARCO E MANDOU ENTREGAR EM SÍTIO QUE LULA NEGA SER DELE

Lula, sua esposa Marisa Letícia e o barco de pesca semelhante ao que ela comprou e que foi entregue no sítio de Atibaia. Fotos by DP
A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Luiz Inácio Lula da Silva, adquiriu um barco e indicou como endereço para entrega o sítio em Atibaia (SP) que é frequentado pela família do ex-presidente. 
O sítio de 170 mil metros quadrados é alvo de inquérito da Operação Lava Jato desde meados do ano passado. A investigação que inicialmente apurava envolvimento da empreiteira OAS com a ampla reforma do imóvel ganhou novos contornos após a suspeita de que as intervenções no local foram pagas pela Odebrecht. As duas empreiteiras são investigadas na Lava Jato por formação de cartel. Ex-executivos e sócios das empresas são réus em processos derivados da operação.
O ex-presidente confirma que, "em dias de descanso", frequenta o sítio. A área está registrada em nome de dois sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente - Jonas Leite Suassuna e Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, fundador do PT e amigo próximo de Lula.
A nota fiscal fornecida pela fabricante do barco, a empresa Alumax, do grupo Levefort, registra a compra do barco de alumínio, com seis metros de comprimento, modelo Squalus 600. A embarcação foi adquirida em setembro de 2013 por R$ 4.126.
A defesa de Lula não se manifestou. O Instituto Lula reiterou ontem que desde que encerrou o segundo mandato, em 2011, o ex-presidente frequenta o sítio “em dias de descanso". Diz ainda que a "tentativa de associá-lo a supostos atos ilícitos tem o objetivo mal disfarçado de macular" sua imagem.

Intimação - O promotor Cássio Cosserino, do Ministério Público de São Paulo, intimou Lula e Marisa para deporem, como investigados, num inquérito aberto para apurar oito empreendimentos da Bancoop assumidos pela OAS. Um desses empreendimentos é o condomínio Solaris, no Guarujá (SP).
O promotor já admitiu a possibilidade de denunciar o ex-presidente pela ocultação de patrimônio na propriedade do tríplex 164-A, que foi reformada pela OAS ao custo de R$ 777 mil. Lula nega ser proprietário do imóvel. Do site Diário do Poder


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Sponholz: Lula está derretendo...



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sábado, 30 de janeiro de 2016

Bolsonaro e suas hostes. Ou: O pensador que fundiu Platão com Dercy Gonçalves

Quando cheguei para a entrevista a Mariana Godoy, na Rede TV, o Twitter já estava bombando. Havia de tudo: esquerdistas rancorosos secretando seu fel; fascistoides mequetrefes expelindo ignorância pelos sete buracos na cabeça e, felizmente, muita gente que alimentava expectativas positivas sobre o programa.

Os petralhas e a esquerdalha não surpreendem. Vêm com as bobagens de sempre. Obrigados a dar apoio a ladrões vulgares e não vulgares, a cleptocratas mesmo!, só lhes resta acusar os adversários de inimigos do povo.

Mas, ora vejam, o grupo mais organizado era mesmo o dos “bolsonaristas”, partidários do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que, depois de algumas aulas de filosofia do ressentimento, apreendidas pelo oitavo orifício, me acusam de “esquerdista” — imaginem vocês! — e de “comunista fabiano”. O mais encantador é perceber que essas coisinhas tristes e mixurucas, na periferia do pensamento e da razão, não têm a menor noção do que falam. Ou não escreveriam “comunistas fabianos”…

Bolsonaro e sua milícia na rede ainda não aprenderam que não me deixo intimidar. Os esquerdistas não conseguiram isso quando mais de 80% achavam o governo Lula “ótimo ou bom”.

É curioso que os que se querem a “direita autêntica” — como se eu estivesse disputando esse título — se voltem contra notórios e notáveis adversários da esquerda justamente quando o esquerdismo está em baixa, e, mesmo que de forma incipiente, valores identificados com o liberalismo ganhem espaço no debate público. Têm medo de quê? De que a realidade desmoralize suas tolices paranoicas?

SIM, A ESQUERDA ESTÁ EM DECLÍNIO. E A REALIDADE NÃO DEVE NADA A ESSES TROGLODITAS QUE REIVINDICAM O MONOPÓLIO DA DIREITA AUTÊNTICA. AO CONTRÁRIO. ESSES BABÕES SÓ CONTRIBUEM PARA AFASTAR ALGUMAS PESSOAS CIVILIZADAS, QUE REPUDIAM, E COM RAZÃO, AS SUAS BOÇALIDADES.

Bolsonaro e seu Pigmalião da periferia não me interessam nem me assustam. Com o tempo, aprendi a respeitar o domínio da demência. Aos inimputáveis, pois, o benefício da inimputabilidade.

Quanto ao deputado e suas hostes, que continuem a dar palco para os Jeans Wyllys da vida. Eles se merecem. É o caso de homoafetividade às avessas mais bem-sucedido que conheço. Bolsonaro ajuda a eleger Wyllys; Wyllys ajuda a eleger Bolsonaro. Tudo gerenciado pelo “pensador inigualável”, que conseguiu a síntese perfeita entre Platão e Dercy Gonçalves.

“Comunista Fabiano…” Era só o que me faltava! Vão estudar direito, orelhudos!



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Este blog no jornal, no rádio e na TV. E o rancor dos aiatolás de si mesmos

 

Caros,
Participei ontem do programa “Mariana Godoy Entrevista”, da Rede TV. A íntegra do programa está aqui.

Ao fim, Mariana anuncia que fui contrato pela emissora para fazer comentários de política. Em breve, haverá um programa numa TV a cabo.

Nada muda. Continuarei a escrever neste blog, hospedado na VEJA.com; a fazer os “Os Pingos nos Is” na Jovem Pan e a escrever minhas colunas na Folha.

Tudo isso é, sim, fruto da dedicação intelectual e do afeto dos leitores deste blog — vá lá, dos desafetos também.

Esta página é o eixo organizador de todas as outras atividades.

Há os que gostam de se esconder atrás do seu rancor para ditar sentenças “urbi et orbi”, como um aiatolá de si mesmo e de meia-dúzia de ignorantes em busca de um guia. E há os que gostam de trabalhar e repudiam a prática de viver da caridade alheia.

Pertenço ao segundo grupo.

E olhem que vem mais, muito mais.



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Lula e o PT não perceberam que a história da vítima já não cola mais

O ex-presidente Lula se reuniu nesta sexta com sua equipe de advogados para traçar a estratégia jurídica e de comunicação que deve adotar diante das investigações da fase Triplo X da Operação Lava Jato e da investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.

O Instituto Lula divulgou à tarde uma nota em defesa do petista. O comunicado diz que “são infundadas as suspeitas do Ministério Público de São Paulo e são levianas as acusações de suposta ocultação de patrimônio”. A nota termina com a seguinte frase: “A verdade ficará clara no correr das investigações”.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, saiu mais uma vez em defesa do chefão petista. Em nota publicada em uma rede social, afirmou que as investigações têm o objetivo de tentar “derreter o Lula” para destruir o PT.

Falcão escreveu: “Eles sabem qual é a liderança, qual é a força política que tem o PT. Isso já vinha antes de a gente ter a Presidência. Tem uma série de episódios para tentar destruir o PT e destruir o Lula. São os mitos: casa do Morumbi, fortuna do Lula, conta no exterior, uma série de ataques. Não passarão”.

Falcão fala por falar. Fala para falar alguma coisa. Fala para não ficar calado. Sabe, no entanto, que não há verdade no que diz. Desta feita, não se trata de lendas urbanas, de um diz-que-diz-que… A propriedades-problema têm uma série de desculpas, mas não têm explicação.

Essa tática do PT envelheceu, e Lula e seus companheiros ainda não se deram conta. Quando os brasileiros imaginavam que Lula era realmente um homem pobre — ou com uma vida tão remediada como a deles —, então colava essa conversa de preconceito contra o operário, de tentativa de destruir Lula, de esforço para dar fim ao PT.

Agora não mais. Agora o PT é poder, Lula é um homem rico, e já não se encaixa mais no figurino da vítima.

Diz-se muito que a melhor defesa é o ataque. É bom Lula repensar a máxima. No seu caso, a melhor defesa é mesmo tentar se defender.



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DESMORONA O CASTELO DE LULA

A revista Isto é que chega às bancas neste sábado traz uma alentada reportagem sobre o rumoroso caso do já famoso triplex do edifício Solaris, localizado em área nobre do Guarujá, que coloca Lula no olho do furacão das investigações da Operação Lava Jato. Documentos obtidos por ISTOÉ colocam em xeque versões apresentadas pelo ex-presidente sobre o tríplex no Guarujá, que entrou na mira da Lava Jato por suspeitas de camuflar pagamento de propina. 
Transcrevo a parte inicial da extensa reportagem da revista IstoÉ com link ao final para leitura completa. Leiam:

Na sexta-feira 29, o Ministério Público de São Paulo intimou para prestar depoimento o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia e o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro. Lula será ouvido em 17 de fevereiro como investigado, sob a suspeita de ter praticado crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Frente a frente com os promotores, a família do ex-presidente e o empreiteiro terão de apresentar justificativas mais plausíveis do que aquelas já expostas até agora a respeito do tríplex localizado no condomínio Solaris, no Guarujá, e reformado pela OAS, que na semana passada transformou-se em alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato. As suspeitas, segundo os procuradores, recaem sobre o uso dos apartamentos do Solaris, entre eles o de Lula, para “repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras.” Em outras palavras, pagamento de suborno do Petrolão.

MARÉ DE MISTÉRIOS
ISTOÉ teve acesso a três documentos que comprometem as versões exibidas por Lula, desde que o caso veio à tona. No ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias de que a empreiteira OAS, envolvida nas falcatruas da Petrobras, desembolsou mais de R$ 700 mil na reforma do apartamento no litoral paulista, o Instituto Lula se esmera em negar com veemência que o ex-presidente ou a ex-primeira-dama Marisa Letícia sejam donos do imóvel. Eles seriam, segundo insistem em afirmar, apenas cooperados de uma cota da quebrada Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, já comandada por dirigentes petistas, como João Vaccari Neto e Ricardo Berzoini, hoje ministro de Dilma, que deixou mais de três mil famílias sem ver a cor de seus imóveis e do dinheiro aplicado por eles movidos pelo sonho da casa própria. O discurso do principal líder petista persistiu até semana passada, apesar de toda a sorte de depoimentos que confirmaram a presença rotineira de integrantes da família Lula durante as obras responsáveis por mudar (para melhor) a configuração do tríplex. Os documentos que ISTOÉ apresenta agora revelam que Lula jamais abriu mão do imóvel. Há sete anos, a família Lula deveria ter exercido o direito, caso tivesse interesse, de se desfazer da cobertura de frente para a praia e receber a restituição em dinheiro do que havia desembolsado até ali. Mas não o fez. Na época, um acordo foi selado, transferindo o empreendimento atrasado e inacabado da Bancoop para a OAS. 
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Ratificado na assembleia dos proprietários em 27 de outubro de 2009 e subscrito pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o “Termo de Acordo para Finalização do Residencial”, de 14 páginas, é taxativo. Diz que os investidores do inacabado Residencial Mar Cantábrico, renomeado tempos depois para Solaris, tinham dez dias a contar daquela reunião para se desligarem da Bancoop. Precisavam, afirma a cláusula 8.1 do capítulo VIII, também optar entre duas opções em até 30 dias. A primeira, afirma o capítulo X, receber os valores em espécie com multa. A outra consistia em manifestar o desejo de ficar com o imóvel e custear novas despesas para sua finalização. Os valores já pagos, então, iriam ser transformados em uma carta de crédito pela OAS que deveria ser “usada com exclusividade como parte de pagamento para a aquisição de unidade do empreendimento”. Evidente que aquela era uma oportunidade para que os até então aspirantes a adquirir o imóvel desistissem dele, caso tivessem vontade. Mais do isso. As cláusulas 8.2, 8.3 e 8.4 afirmam que “os cooperados que não atenderem ao disposto item 8.1 infringirão deliberação da Assembleia” e “serão penalizados” com a “sua eliminação da Bancoop”.  Não foi uma mera ameaça. Segundo apurou ISTOÉ junto a cooperados da empresa, quem descumpriu esses itens acabou acionado na Justiça. Por isso torna-se completamente inverossímil a nota divulgada pelo Instituto que leva o nome do ex-presidente, quando sugere que a família Lula poderia decidir, em 2015, entre ficar ou não com o apartamento. Se porventura isso acontecer, sobretudo depois da eclosão do escândalo, ficará configurado mais um favorecimento da empreiteira OAS, implicada no Petrolão, ao petista e seus familiares. Clique AQUI para ler a reportagem na íntegra


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Dilma e o mosquito – Do realismo mágico ao realismo trágico

Dilma Rousseff, pelo visto, vai entrar numa campanha nacional em favor da esterilização do Aedes aegypti. Ao tratar da questão nesta sexta, deu a seguinte declaração: “Enquanto o mosquito reproduzir-se, todos nós estamos perdendo a luta contra ele”. Há dois dias, a presidente fez, justamente, a declaração oposta: em agenda no Equador, disse que o Brasil não estava perdendo a batalha.

A fala da presidente Dilma ocorre após a declaração do ministro Marcelo Castro, da Saúde, segundo a qual o país está perdendo “feio” a luta. Ao ser questionada mais uma vez pela imprensa sobre a fala de Castro, a presidente disse:
“É impressionante. Eu achei fantástico. Por que criar um problema com a constatação da realidade? Dizer que estamos perdendo é porque nós queremos ganhar”.

É verdade, né? Por quê? Vamos admitir de vez que o mosquito venceu e pronto. As mulheres que não engravidem, ora bolas!

Dilma já fez de tudo nessa área: já chamou o zika de mosquito, o Aedes aegypti de vírus e já afirmou que a transmissão se dá por meio do ovo do inseto. Parece incapaz de ler uma página com um briefing feito pela assessoria.

O governo do realismo mágico aderiu ao realismo trágico.



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Sem futuro, o PT só mira o passado

O PT pretende levar para as ruas a defesa do ex-presidente Lula. A ideia do partido é usar as comemorações do aniversário da legenda, marcadas para os dias 26 e 27 de fevereiro, no Rio de Janeiro, para promover atos de apoio ao ex-presidente.

Inicialmente, o aniversário do PT tinha o objetivo de servir como largada para as eleições municipais deste ano. Agora, o foco é Lula. Movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular, braços do PT, também estudam incluir a defesa do ex-presidente nas manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, previstas para a segunda quinzena de março.



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Hoje, na TV, às 22h30. Participe!

Mariana Godoy

Concedo hoje uma entrevista à jornalista Mariana Godoy, às 22h30, na RedeTV, ao vivo. Os telespectadores podem participar enviando perguntas para #MarianaGodoyEntrevista.

Mariana 1



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MP intima Lula e Marisa Letícia a depor sobre tríplex no Guarujá

Por Robson Bonin, na VEJA.com:

O ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia, terão pouco mais de duas semanas para elaborar uma versão para as várias perguntas que permanecem sem respostas no caso do tríplex do Guarujá, que a OAS construiu e reformou para a família presidencial. Responsável pela investigação, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, marcou o interrogatório de Lula e dona Marisa para o dia 17 de fevereiro. No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.

Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.



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PROMOTORIA INTIMA LULA E MARISA PARA DEPOR COMO INVESTIGADOS SOBRE TRIPLEX DO GUARUJÁ

Lula e Marisa. Foto do Estadão by Divulgação/Ricardo Stuckert
O promotor de Justiça Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, intimou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mulher Marisa Letícia e o empreiteiro José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ligado à OAS, para prestarem depoimento no dia 17 de fevereiro, a partir das 11h, sobre o tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá. Segundo o promotor, o ex-presidente e Marisa vão depor como investigados. A Promotoria suspeita que imóvel pertença a Lula.
Também foi intimado o engenheiro da OAS, Igor Pontes.
Conserino diz ter indícios de que houve tentativa de esconder a identidade do verdadeiro dono do tríplex 164 A, no Guarujá, que seria do ex-presidente, o que pode caracterizar crime de lavagem de dinheiro.
Segundo o promotor Cássio Conserino, os advogados da família Lula ‘não quiseram receber a notificação, porque não tinham poderes’.
Em 2006, quando se reelegeu presidente, Lula declarou à Justiça eleitoral possuir uma participação em cooperativa habitacional no valor de R$ 47 mil. A cooperativa é a Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) que, com graves problemas de caixa, repassou o empreendimento para a OAS. A Polícia Federal e a Procuradoria da República suspeitam que a empreiteira pagou propinas a agentes públicos em troca de contratos fraudados na Petrobrás.
Em agosto de 2015, Léo Pinheiro foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato na 1ª instância. O empreiteiro pegou 16 anos e 4 meses de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A Lava Jato apurou que a OAS fez parte do cartel das maiores construtoras que se apossaram de contratos bilionários na Petrobrás, entre 2004 e 2014.
DEPOIMENTO
O engenheiro Armando Dagre, sócio-administrador da Talento Construtora, declarou ao Ministério Público de São Paulo que ‘praticamente’ refez o triplex 164 A. A reforma, contratada pela empreiteira OAS, alvo da Operação Lava Jato, custou R$ 777 mil, segundo Dagre. Os trabalhos foram realizados entre abril e setembro de 2014.
Armando Dagre disse que o contrato com a OAS para reforma do triplex incluiu novo acabamento, além de uma outra piscina, mudança da escada e instalação de elevador privativo que custou R$ 62,5 mil. Ele disse que não teve nenhum contato com Lula, mas com a ex-primeira dama, Marisa Letícia.
Contou que, um dia, estava reunido com o representante da OAS no apartamento ‘quando Marisa adentrou o apartamento com um rapaz e dois senhores’ e que só depois soube que os acompanhantes da mulher de Lula eram um filho do casal, Fábio Luiz, um engenheiro da OAS e o dono da empreiteira, Léo Pinheiro – condenado na Lava Jato a 16 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
“Em verdade tomou um susto quando vislumbrou a dona Marisa Letícia ingressando no meio da reunião existente no interior do apartamento”, disse Armando Dagre.
LAVA JATO
Na quarta-feira, 27, a Operação Lava Jato deflagrou a Triplo X, sua 22ª fase, que tinha como alvos a Bancoop, a OAS e a Mossack Fonseca. Segundo a PF, esta etapa da investigação apura a ocultação de patrimônio por meio de um empreendimento imobiliário, o Condomínio Solaris, “havendo fundadas suspeitas de que uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato teria se utilizado do negócio para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobrás”.
A Polícia Federal incluiu o triplex 164-A, que seria da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no rol de imóveis com “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade” sob investigação na Triplo X.
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, declarou na ocasião que ‘todos os apartamentos’ do Condomínio Solaris são alvos da investigação sobre esquema de offshores criadas para remessas ao exterior de propinas relacionadas às fraudes na Petrobrás. Entre os imóveis investigados, disse o procurador, estão alguns que podem estar relacionados a familiares do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, como sua mulher, Giselda, e a cunhada, Marice.
A informação foi confirmada pelo delegado Igor Romário, da Polícia Federal. “Todo o empreendimento está sob investigação.”
Durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, o procurador respondeu a uma pergunta se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja família teria poder de compra de um tríplex no condomínio no litoral paulista, seria também alvo da investigação.
“Investigamos fatos. Se houver apartamento lá que esteja em seu (de Lula ) nome ou negociado com alguém da sua família, como todos os outros (será investigado). Temos indicativos do uso desses apartamentos para lavagem de dinheiro.” Do site do Estadão


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Sponholz: Lula em queda livre...




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História da Bancoop tem réus acusados de desviar grana para o PT e três cadáveres

A Bancoop é a cloaca do petismo. A cooperativa foi criada pelo Sindicato dos Bancários, já sob o comando do partido, em 1996. Dez anos depois, João Vaccari Neto, guindado à tesouraria do partido, chegou à presidência da entidade. E tem início, então, a crise. Investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo detectou a transferência ilegal de recursos para a legenda. O nome disso, obviamente, é roubo.

A transferência para o partido, segundo a investigação, era feita por meio da prestação de serviços os mais exóticos, em dinheiro vivo. Havia um caixa eletrônico, dentro da cooperativa, em que se faziam os saques. “Tem pagamento da Bancoop para centro espírita, para pesque-e-pague e empresas de fachada. Não tenho a menor dúvida de que tudo isso é desvio [para o PT)”, afirma à Folha o promotor José Carlos Blat.

Diretores da entidade, Vaccari inclusive, são réus num processo por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Dos 56 empreendimentos da cooperativa, oito não foram entregues, o que teria lesado 3 mil famílias, com prejuízo que chega a R$ 100 milhões.

Pois é, caros leitores… Eu preciso refrescar a memória de vocês com uma reportagem publicada pelo Estadão no dia 8 de junho de 2008. Leiam com muita atenção. Ela trata de suposto uso de recursos da Bancoop para campanhas eleitorais dos petistas — inclusive de Lula e do atual ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e traz ainda três cadáveres, todos dirigentes da Bancoop que, por força do cargo, sabiam demais. Leiam.
*

Vamos refrescar um pouco a memória dos leitores. No dia 8 de junho de 2008, o Estadão trazia a reportagem abaixo, sobre a morte de Luiz Eduardo Malheiro, ex-presidente do Bancoop. Leiam.
*
A morte de Luís Eduardo Saeger Malheiro, ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), vai ser investigada pelo Ministério Público de São Paulo. A versão oficial é que Malheiro foi vítima de um acidente de carro, em 12 de novembro de 2004, no município de Petrolina (PE). Mas, segundo seu irmão, Hélio Malheiro, ele havia sido alertado para reforçar sua segurança pessoal.

O alerta, afirmou Hélio, ocorreu no início de fevereiro de 2002. Duas semanas antes, no dia 18 de janeiro daquele ano, Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André, fora sequestrado e fuzilado em um atalho de terra em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Segundo Hélio, o alerta foi dado por José Carlos Espinoza, que depois seria chefe do Gabinete Regional da Presidência da República em São Paulo. Para Hélio, o acidente está mal explicado. Em depoimento à Promotoria de Justiça, ele pediu investigações sobre o caso. Disse que considera “estranhas as circunstâncias” do desastre que vitimou seu irmão e outros dois dirigentes da Bancoop.

Hélio Malheiro depôs terça-feira. Foi o seu segundo relato à promotoria, em menos de uma semana. No primeiro, dia 29 de maio, ele afirmou ter ouvido do irmão que “tinha de ceder às pressões políticas e, muitas vezes, se via obrigado a entregar valores de grande monta para as campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores, desviando os recursos que eram destinados à construção das unidades habitacionais”.

CAMPANHAS
Hélio denunciou que recursos que teriam sido desviados da Bancoop abasteceram a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002 e do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Ele contou que, naquele dia, em 2002, foi à sede da Bancoop, à Rua Líbero Badaró, Centro, chamado por seu irmão “para tratar de assuntos referentes a uma obra”.

Quando chegou à sala de Luís Eduardo, viu que ele conversava com Espinoza. Depois, ouviria do irmão: “Esse cara (Espinoza) é segurança do Lula. Em função da morte do Celso Daniel, ele me orientou a reforçar minha segurança pessoal.”

“Fiquei preocupado porque a morte do prefeito não tinha nenhuma relação com a atividade do Luís Eduardo à frente da presidência de uma cooperativa habitacional”, declarou Hélio ao promotor José Carlos Blat, que conduz investigação sobre supostas irregularidades na Bancoop. “Meu irmão respondeu que se tratava de questões relacionadas ao crescimento da Bancoop e que o cargo dele estava sendo muito visado. Fiquei bastante desconfiado.”

A versão que recebeu sobre o acidente não o convenceu. A ele, disseram que seu irmão estava no banco traseiro do carro. Na frente iam os outros dois diretores da entidade. O que estava ao volante teria adormecido e o carro bateu de frente com um caminhão. O acidente ocorreu à tarde. “Meu irmão era uma pessoa muito desconfiada. Quando não estava dirigindo, não dormia em hipótese alguma.”

“É muito esquisito”, avalia o promotor Blat, que enviou cópia do relato de Hélio ao promotor Roberto Wider, de Santo André, responsável pela apuração do assassinato de Celso Daniel. Wider jamais aceitou a versão policial de crime comum – o prefeito petista, concluiu o Departamento de Homicídios, foi vítima de sequestradores que agiram sem motivação política.

Para Blat, “são fortes os indícios de crimes e de caixa dois com recursos da Bancoop”. Suspeita que a entidade “tem perfil de organização criminosa” e sustenta: “O caso é muito grave, gravíssimo.”

Blat disse que Hélio decidiu contar o que sabe e o que diz ter ouvido do irmão porque a investigação apontava para ele. Outros depoimentos ao Ministério Público indicam que parte dos recursos que teriam sido desviados circulou por contas correntes de Malheiro, o morto.



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Delator que muda de versão não pode ter benefício

Há duas ocorrências envolvendo delações premiadas que, obviamente, impõem que se repensem procedimentos. Vamos ver. Fernando Moura, que já havia incriminado José Dirceu, mudou a versão na semana passada em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Minimizou a atuação do ex-ministro no petrolão.

Os procuradores ameaçaram, então, cancelar os benefícios de sua delação. Ele não teve dúvida e mudou a história uma segunda vez, voltando a incriminar Dirceu. Disse nesta quinta, referindo-se ao pagamento de propina: “Eu tenho certeza de que ele tinha [conhecimento]”

Moura era amigo do petista havia 30 anos. Ao falar ao juiz, chegou a sugerir que seus depoimentos tivessem sido deturpados pelos procuradores. Nesta quinta, admitiu ter mentido. E foi além. Afirmou ter sentido que sua família estava sendo ameaçada, o que teria motivado a mentira. Um homem lhe teria indagado na rua sobre seus dois netos, que moram no Rio Grande do Sul.

Moura disse que, em 2005, a conselho de Dirceu, passou quatro meses do exterior. O esquema criminoso lhe teria repassado dinheiro a pedido do petista Renato Duque, que era diretor de Serviços da Petrobras.

Bem, parece evidente que as coisas não podem ser feitas desse modo. Não havendo a prova material, documental — e não há, porque a natureza da apuração lida com provas circunstanciais — de que uma versão ou outra é a verdadeira, em qual acreditar?

Sim, sabemos do esquema criminoso que foi montado e tendemos a apostar que fale a verdade agora. Que seja. Mas uma coisa me parece certa: alguém com esse comportamento não pode ter o benefício da delação premiada. Não fosse a ameaça feita pelos procuradores, ele teria voltado atrás da mentira contada em juízo?

Vamos à segunda ocorrência, na qual Moura também está envolvido. Seu primeiro depoimento com acusações contra Dirceu não tinha sido gravado nem em áudio nem em vídeo. Reportagem da Folha informa que há outros casos.

Há declarações sem registros audiovisuais de Alberto Youssef e seus principais auxiliares —  Rafael Angulo Lopez e Carlos Alexandre de Souza Rocha — sobre a entrega de dinheiro em espécie para vários políticos. Os três teriam incriminado, por exemplo, o deputado Nelson Meurer (PP-PR), denunciado por Rodrigo Janot ao STF. Teori Zavascki ainda não se pronunciou a respeito.

De fato, a lei não impõe, apenas sugere, esse tipo de registro. Parece, quando menos, uma medida prudencial, não é mesmo? Vejam lá o caso do delator que mudou de ideia duas vezes: quando prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro, sugeriu que os procuradores haviam deturpado a sua fala.

A Procuradoria Geral da República se limitou a lembrar a não-obrigatoriedade, não explicando as razões para ter dispensado o registro audiovisual.

Não há uma só explicação boa. Se a lei não o obriga, que o bom senso o faça. Quanto ao delator que já contou uma história, desmentiu e voltou à versão original, bem, a mim parece evidente que não deve mais contar com o benefício da delação.

Concedê-lo seria aquiescer com a versão de que ele foi ameaçado, o que, convenham, requereria, então, uma investigação específica. Ele está sugerindo que a ameaça partiu de Dirceu?

Não dá para condescender com isso. Já aconteceu com Júlio Camargo, lembram-se?, no caso Eduardo Cunha. Em delação, primeiro, ele negou a participação do deputado num esquema de recebimento de propina e depois voltou atrás. Tudo indica que falou a verdade nessa segunda vez. Não importa. Deveria ter perdido o benefício. Fim.

Ou esse troço ainda acaba virando uma bagunça e se desmoralizando. Não se deve dar a delatores o privilégio de ir ajustando suas narrativas segundo as conveniências da hora.



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