Já afirmei aqui que a presidente Dilma Rousseff é viciada em derrota, não? Ela adora atravessar a rua para pisar em casca de banana. É por isso, entre outras razões, que o seu governo é o desastre que é.
Membros do governo já dão como certa a vitória de Hugo Motta (PMDB-PB) na disputa pela liderança do PMDB na Câmara. O jovem deputado vem conquistando muitos votos semanas antes do pleito, marcado para o dia 17 de fevereiro. Com a desistência do mineiro Leonardo Quintão, Motta deve receber todos os votos de peemedebistas favoráveis ao impeachment.
Cientes desse movimento, assessores do Planalto decidiram mudar a estratégia adotada no ano passado e não se envolver diretamente na eleição do partido da base aliada. O governo não vai declarar apoio, nem nos bastidores, ao atual líder, Leonardo Picciani (RJ). Até mesmo as tratativas sobre a Secretaria de Aviação Civil, que seria oferecida em troca da vitória de Picciani, esfriaram.
Motta já se reuniu com os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social). Ele tem encontro marcado agora com Jaques Wagner (Casa Civil). A ideia é não desagradar o aliado de Cunha às vésperas da decisão sobre a comissão do impeachment na Câmara.
O governo tenta disfarçar, mas é evidente que, se Motta ganhar, tratar-se de uma derrota feia para Dilma — e para Jaques Wagner em particular. Afinal, era ele a mão que balançava o berço.
Mais: Motta, que foi presidente da CPI da Petrobras, é, sim, um fiel aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, que Dilma que ver longe do cargo.
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