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sábado, 31 de outubro de 2015

MARCELO ODEBRECHT CONTINUARÁ NA CADEIA. MINISTRO DO STJ NEGOU NESTE SÁBADO HABEAS CORPUS AO EMPREITEIRO DO PETROLÃO.

Álbum de família: Marcelo Odebrecht com Dilma em Cuba paparicando o ditador assassino Raúl Castro.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas negou, neste sábado, 31, o pedido de liberdade a Marcelo Odebrecht e mais três executivos da empreiteira investigados na Operação Lava Jato. Marcelo, Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo estão presos no Paraná denunciados por lavagO ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas negou, neste sábado, 31, o pedido de liberdade a Marcelo Odebrecht e mais três executivos da empreiteira investigados na Operação Lava Jato. Marcelo, Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo estão presos no Paraná denunciados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa no esquema envolvendo contratos com a Petrobrás.

Os advogados dos executivos da Odebrecht recorreram de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que já havia negado o habeas corpus aos quatro executivos. Com o pedido a defesa esperava pelo trancamento de um segundo processo por suposta prática de corrupção ativa contra os investigados. No documento, os advogados afirmaram que Marcelo, César, Márcio e Rogério estão sendo submetidos a flagrante constrangimento ilegal.


O juiz federal Sérgio Moro ouviu Marcelo Odebrecht na sexta-feira (30), preso desde 19 de junho. O presidente da empreiteira é alvo central da 14ª fase, batizada de Operação Erga Omnes, "vale para todos", em latim. Odebrecht tem negado qualquer envolvimento em irregularidades. Marcelo afirmou à Justiça Federal que a Operação Lava Jato "distorceu fatos" com objetivo "ilegal" e "cruel" de impor a ele a prisão preventiva.em de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa no esquema envolvendo contratos com a Petrobrás. Do site Diário do Poder


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INSTITUIÇÕES CRIMINOSAS

Por Olavo de Carvalho
Transcrito do site Mídia Sem Máscara
Já comentei aqui, brevemente, a pesquisa da CNT sobre a queda da confiança popular nas várias instituições e a do Datafolha que mostra o abismo de diferenças entre a opinião popular e a dos políticos. (V. o meu artigo http://ift.tt/1LeZAgv e as fontes: http://ift.tt/1LeZAgw ehttp://ift.tt/1RFVv7o.)
O confronto dos resultados leva a uma conclusão inexorável: no sistema representativo brasileiro, os representantes não representam a vontade dos representados.
Tampouco a representam o poder executivo, os juízes, os comandantes militares e outras excelências cujas opiniões majoritárias seguem as dos políticos, não as do povo,  o qual por isso mesmo, como se vê na pesquisa da CNT, não confia em nenhuma dessas criaturas nem vê nelas os porta-vozes dos seus interesses.
Pura e simplesmente, não há um sistema representativo no Brasil. Há um sistema de coleta de votos para candidatos pré-selecionados segundo os interesses do grupo dominante e uma máquina de drenagem de impostos para sustentar nos seus cargos os antagonistas diretos e cínicos do povo brasileiro.
Por isso mesmo, todo discurso anticorrupção que se baseie na defesa das “nossas instituições” é uma fraude que tem de ser denunciada tanto quanto a corrupção mesma.
Essas instituições, cujo conjunto forma a “Nova República”, foram concebidas justamente para isolar e proteger a elite governante, tornando-a inacessível ao clamor popular.
Quem, senão as belas “instituições”, deu ao executivo os meios de aparelhar o Estado inteiro e fazer dele o instrumento dócil dos interesses partidários mais sórdidos e criminosos?
Quem, senão as “instituições”, permitiu que se elegesse uma presidente numa eleição secreta e opaca, blindada antecipadamente contra qualquer possibilidade de auditagem?
Quem, senão as “instituições”, permitiu que o Estado se transformasse no protetor de toda conduta marginal e criminosa, fazendo do Brasil o maior consumidor de drogas do continente, o maior promotor de violência contra os professores nas escolas e um dos recordistas mundiais de assassinatos?
Quem, senão as maravilhosas “instituições”, permitiu que um povo majoritariamente conservador e apegado a valores cristãos fosse representado na Câmara e no Senado por esquerdistas empenhados em fazer tudo ao contrário do que esse povo quer?
Quem, senão as sacrossantas “instituições”, permitiu que as escolas infanto-juvenis se transformassem em academias de sexo grupal, quando não em matadouros de professores, reduzindo as nossas crianças à condição de imbecis violentos, prepotentes e hiper-erotizados que anualmente tiram os últimos lugares nos testes internacionais mas tirariam os primeiros se fosse concurso para ator pornô ou cafajeste-modelo?
Quem, senão as “instituições”, desarmou a população brasileira ao mesmo tempo que, paparicando as Farc tão queridinhas do PT, permitia que os bandos de criminosos se equipassem de armas melhores e mais potentes que as da polícia?
Quem, senão as “instituições”, deu aos criminosos que nos governam o poder de burlar o quanto queiram o processo legislativo, legislando através de decretos administrativos, portarias ministeriais e até regulamentos departamentais?
Quem, senão as “instituições”, permitiu que ONGs de quadrilheiros armados fossem não só financiadas com gordas verbas federais mas se beneficiassem de toda sorte de privilégios ao ponto de tornar-se integrantes extra-oficiais do aparelho de Estado?
Quem, senão as “instituições”, permitiu que o Parlamento se superlotasse de pseudo-representantes eleitos sem votos, pela mágica dos acordos interpartidários – um artifício que, por si, já basta para fazer do sistema representativo inteiro uma palhaçada?
Releiam a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a legislação eleitoral, etc. etc. e digam se o descalabro dos governos petistas já não estava todo lá em germe, apenas aguardando a oportunidade macabra de saltar do papel para a realidade.
Sob qualquer aspecto que se examine, as instituições que pesam sobre nós são indefensáveis. Fazer de conta que a roubalheira comunopetista atenta contra elas, ou constitui um risco para elas, é inverter a realidade das coisas. A roubalheira tudo deve a essas instituições. Elas são as mães e protetoras do crime institucionalizado.
Por isso é que todo movimento soi-disant de oposição que se concentre exclusivamente num pedido deimpeachment da Sra Dilma Rousseff, em vez de exigir a imediata destituição de todos os astros e estrelas do sistema, é um erro na melhor das hipóteses; na pior, um engodo proposital.
Depois de quarenta anos de monopólio esquerdista da mídia, das universidades, dos movimentos de rua, das verbas oficiais, dos cargos públicos e de tudo quanto existe; depois de políticas insanas que levaram o Brasil a tornar-se o país mais assassino e o maior consumidor de drogas do continente; depois da completa destruição da alta cultura e do sistema educacional no país; depois dos maiores episódios de corrupção da história universal; depois do desmantelamento da agricultura nacional por grupos de invasores financiados pelo Estado; depois da expulsão de milhares de brasileiros das suas terras, para dá-las a ONGs indigenistas, depois de tudo isso o "resgate da nacionalidade" há de constituir-se da simples remoção da sra. Dilma Rousseff da presidência da República? Será que os oposicionistas se uniram ao PT no empenho de gozar da nossa cara?


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Ministro do STF separa Eletronuclear da Lava Jato

Esbirro de Lula diz que tudo não passa de complô para impedir a candidatura do Apedeuta em 2018. Não tendo como se defender, PT ataca

 

Gilberto Carvalho concede uma entrevista à Folha deste sábado. A vigarice intelectual e política do secretário-geral da Presidência das duas gestões Lula e homem mais poderoso do PT depois do Babalorixá de Banânia é coisa sem par em muitos anos na imprensa. Não há uma só resposta que pare de pé, e dá para desmontar a cascata palavra a palavra. Mas é tempo demais para Carvalho. Sintetizemos, então, a contestação.

Já está mais do que caracterizado que o PT resolveu tentar fazer a limonada com o limão. O samba de uma nota só do partido, agora, é o suposto complô contra Lula para impedi-lo de chagar à Presidência em 2018. Isso desobriga os petistas de responder às acusações que lhes são feitas e lhes permite atacar.

Querem ver? Na entrevista, Carvalho nega que tenha relações especiais com o tal lobista Mauro Marcondes e que este tenha interferido na edição de uma MP em favor do setor automobilístico. Mas não explica como e por que o dito cujo pagou R$ 2,4 milhões a uma empresa de marketing político de Luís Cláudio, filho de Lula.

Tudo, diz Carvalho, é complô para minar a credibilidade do chefão petista e impedi-lo de se candidatar em 2018. Mas e a Lava-Jato? Carvalho acha importante, claro!, e coisa e tal. Mas, de novo, acredita que só querem pegar o PT e pergunta por que não se investigam as doações à campanha de Aécio Neves…

Entenderam? Carvalho tenta fingir que a Lava Jato se resume a um mero sistema de financiamento de campanha. Logo, se assim fosse, então todos poderiam ser investigados. É mesmo? Que poder tinha Aécio na Petrobras? De que modo ele podia interferir nos destinos da empresa? Quem, dentro da estatal, negociava em seu nome? Que ameaças Aécio podia fazer à empreiteiras, no que dizia respeito a obras públicas, caso não pagassem a propina?

A  entrevista de Carvalho chega a ser nojenta porque, em seguida, ele critica o ministro Gilmar Mendes, do STF, por não ser contra o financiamento privado de campanhas. Viram só? Eis a tese do partido de novo. Eis o petismo tentando impor goela abaixo da sociedade o financiamento público, fingindo que mensalão, petróleo e o escândalo investigado na Operação Acrônimo – que tem o petista Fernando Pimentel no centro – só existe por causa das campanhas eleitorais.

Carvalho finge ignorar que tanto o mensalão como o petróleo eram parte de um sistema contínuo de assalto aos cofres públicos em benefício do grupo que está no poder – e que, claro!, serviu para enriquecer muito vagabundo.

Segundo Carvalho, o que querem é prender Lula, embora não diga por quais caminhos isso seria feito e quem são as pessoas que têm essa pretensão. Tudo não passa, em suma, de uma tentativa de intimidar a Polícia Federal, o Ministério Público e, como sempre, a imprensa.

Na entrevista, Carvalho, braços, olhos, boca e ouvidos de Lula, faz uma defesa meramente protocolar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e o entrega às cobras. Diz:
“Acho que ele [Cunha] não tem condição de deflagrar um impeachment porque não tem nenhum pedido sustentado em mínimas condições adequadas. Segundo que, politicamente, ele perdeu qualquer credibilidade para conduzir qualquer processo. Se eu fosse o presidente da Câmara, teria pedido afastamento do cargo porque ele sabe o que ele fez e os dados que estão aparecendo, muito concretos, a cada dia derrotam a tese dele.”

Insisto: Carvalho não existe como ser autônomo. Ele só fala o que combina com Lula. O ex-presidente, por sua vez, anda ensaiando um Claudinho & Buchecha com Cunha, na linha “Só love, só love”. Resta saber se a canelada foi previamente combinada com a dupla ou se Carvalho anda mesmo desconfiado de que o presidente da Câmara pode aceitar a denúncia.

Ah, em tempo: enquanto estiver no cargo, Cunha tem a competência legal de conduzir qualquer processo que seja prerrogativa do cargo que ocupa.

Sabem o que permite a Carvalho dar uma entrevista absurda como essa a que me refiro? O fato de que, para escândalo dos escândalos, Cunha se tornou a principal figura do petrolão, embora o PT comande a máquina do governo, e de não haver uma só figura do Executivo sob investigação.



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Marcelo Odebrecht entrega a Moro 60 perguntas e respostas sobre acusações e chama sua prisão preventiva de injusta e desnecessária

 

Marcelo Odebrecht, que está preso há 134 dias (neste sábado), participou de uma audiência com o juiz Sérgio Moro nesta sexta. O empresário não evocou o direito de ficar calado, mas preferiu não responder diretamente as indagações de Moro. Segundo a sua defesa, a complexidade das denúncias pede um esclarecimento de outra natureza: Odebrecht entregou ao juiz um documento com 60 perguntas e respostas que, segundo ele, contemplam, respondem e negam todas as acusações que lhe são imputadas.

O empresário (vídeo abaixo) pediu ao juiz um tempo para fazer algumas considerações, o que lhe foi concedido. Basicamente, afirmou que:
– jamais se negou a prestar esclarecimentos e sempre se colocou à disposição da Justiça;
– a despeito disso, a força-tarefa jamais o convocou para prestar algum esclarecimento sobre os fatos que lhe foram imputados;
– como retribuição à sua disposição de colaborar, teve prisões preventivas – “uma sobre outra” -, buscas e apreensões e interceptações telefônicas e telemáticas, inclusive de membros de sua família, incluindo as filhas menores;
– certas acusações contra ele talvez não tivessem prevalecido se os investigadores tivessem tido o trabalho de ouvi-lo;
– “mesmo após a extensa devassa que foi feita” em sua casa e nas suas empresas, nada há provado contra ele;
– há vazamento seletivo e constante de informações, inclusive pessoais, que não têm nenhuma relação com o objeto da denúncia, envolvendo familiares, amigos, outros empresários e pessoas púbicas que nada têm a ver com o processo;
– para suprir a falta de prova, esses vazamentos estão sendo objeto de ilações infundadas.

Odebrecht pediu o direito de responder ao processo em liberdade, a presunção de inocência e o direito de defesa. Disse ainda existir um perigoso quadro de prejulgamento e fez uma crítica direta a uma decisão de Moro: “Temo que esse processo acabe conduzindo a um desfecho que sirva para justificar a prisão preventiva injusta e desnecessária que me foi imposta”.

Moro negou que as filhas de Odebrecht tenham tido o sigilo telefônico quebrado e disse que o registro de conversas do empresário com elas se deveu ao fato de que os telefones dele estavam sob escuta. Bem, ainda que assim fosse, o fato é que até questões relativas à vida escolar das meninas circula por aí.

O juiz insistiu em fazer perguntas a respeito de contas de offshores que pertenceriam a empresas do grupo Odebrecht, segundo acusa o Ministério Público. O empresário reiterou que todas as respostas estavam do documento com as 60 perguntas e respostas.

Na quinta-feira, também em depoimento a Moro, Pedro Barusco – o delator que vai devolver aos cofres públicos a maior bolada até agora: US$ 97 milhões – negou que a Odebrecht tenha superfaturado um contrato com a Sete Brasil na operação de navios-sonda da Petrobras. Barusco endossou a versão de Odebrecht segundo a qual a palavra “sobrepreço” em um e-mail não queria dizer superfaturamento. Esse e-mail foi a principal evidência apresentada por Moro para manter a prisão preventiva do presidente do grupo Odebrecht.

Segue o vídeo com o depoimento.



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Os Pingos nos Is, com imagem, desta sexta



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Que diabo de solidão essencial condena as abortistas a uma militância tão amarga?

Quero ainda falar daquelas senhoras (ler posts anteriores) que resolveram interromper uma passeata contra Eduardo Cunha e em defesa do aborto para comer alguma coisinha num bar-café, tomar um drinque e me hostilizar. Segundo a mais agressiva delas, gente como eu “deveria ser proibida de entrar num bar”. O que leva aquelas senhoras, a maioria na casa dos 50, todas tentando fugir da velhice – os esforços eram visíveis e malsucedidos -, a marchar em favor da morte? Há coisas que fogem à minha compreensão. Que diabo de solidão essencial as condena a uma militância tão amarga?

Querem ver? Embora eu seja, obviamente, contrário à eutanásia, entendo, sim os argumentos daqueles que defendem tal prática. E poderia até me compadecer de quem enfrentou a dor e acabou fazendo essa escolha – e há a possibilidade de que tenha atendido a um pedido do ente querido que se foi. Os dramas individuais pertencem a uma teia de relações bem mais ampla, bem mais complexa, do que as demandas políticas. Mas não posso aceitar, não sem um enorme espanto, que alguém se mobilize, como já vi em países europeus, para ir a uma marcha em defesa da eutanásia. O que leva alguém a sair da cama por isso?

O mesmo vale para o aborto. Transformar num monstro a mulher que abortou de forma volitiva seria um erro estúpido. Aliás, eis uma questão que o papa Francisco não está sabendo – e não está!!! – tratar com o devido cuidado. Ele não é, assim, um mestre da filosofia e da teologia, infelizmente… Em termos puramente religiosos, poder-se-ia dizer que se acolhe a pecadora, mas não o pecado.

Mas tiremos a religião da conversa: acolhe-se o humano, com todas as suas falhas, mas não a escolha que ele fez como um norte de civilização. “Ah, mas mulheres morrem em decorrência de abortos malfeitos…” É verdade. O número é brutalmente inferior àquele que as feminázis propagavam. Até quando as desmoralizei com dados oficiais sobre o número total de óbitos de mulheres no Brasil, elas anunciavam que 200 mil morriam por ano em decorrência do aborto.

Atenção! O número é ligeiramente superior a… mil. É muito? É, sim! A eventual legalização do aborto – e, pois, sua possível multiplicação –  certamente acabaria levando a um número maior de ocorrências fatais em razão dos riscos associados à interrupção da gravidez e às péssimas condições da saúde púbica no Brasil. É moralmente doloso que estas senhoras se dediquem à luta para que o serviço público de saúde pratique abortos em série, mas não para que ele ofereça um atendimento pré-natal decente. Entre a vida e a morte, escolheram a morte.

Ademais, não falo do “pecado”. Não é preciso crer em Deus para defender a inviolabilidade da vida humana. Basta crer na particularidade do homem. E eu creio. Sou católico, sim. Mas, antes disso, sou um humanista. Não quero impor a minha religião a ninguém. Eu apenas combato os que escolheram racionalizar os caminhos da morte em vez de tornar mais viáveis os da vida.

Sim, eu dei combate àquelas senhoras e à moça barbuda que estava com elas – ela própria, também, uma sobrevivente da tese que defendia, certo? –  porque se tratava de uma questão política e porque fui alvo da sua intolerância. Mas, reitero, depois de desmoralizá-las, depois de dizer que elas poderiam ao menos tentar matar quem pode correr, senti uma profunda pena, compaixão mesmo.

Volto, pois, ao ponto: em que dores sem cura está a alma de quem sai de casa para marchar em favor da morte e depois dá um tempinho para tomar uma cerveja?

Eu até me desculpo com elas. Merecem, antes de mais nada, as minhas orações. Que consigam sair do poço da amargura!



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Útero-seco é toda mulher, mãe ou não, fértil ou não, que acredita que tal órgão lhe confere especial competência para marchar em favor da morte

Alguns idiotas querem me atribuir o que não escrevi. É evidente que não chamei de úteros-secos as mulheres sem filhos ou que não podem ter filhos. E a prova de que não é assim é que não sei se as petistas que me hostilizaram no bar são ou não mães. O útero-seco nada tem a ver com o fato de a mulher haver ou não se reproduzido, poder ou não se reproduzir. Eu me refiro àquelas que acreditam que podem defender a morte dos fetos só porque são dotadas de um útero. Estas, portanto, usam um órgão exclusivamente feminino como condição para defender a morte, ainda que sejam mães.

Assim, pode haver mulheres sem filhos, ou que não podem ter filhos, cujos úteros são férteis. As úteros-secos são almas secas. Porque são mulheres, sentem-se especialmente qualificadas para defender a morte. E que se note: as que já são mães e vão às ruas em defesa do aborto estão deixando claro que seus respectivos filhos são apenas abortos que ou esqueceram de acontecer ou que não aconteceram porque a relação custo-benefício do nascimento era superior à do feticídio. Um filho vivo de uma militante do aborto, é só uma oportunidade de negócio – ainda que negócio emocional.



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REPORTAGEM-BOMBA DE VEJA REVELA OS "CHAVES DE CADEIA" QUE CERCAM LULA, O FALSO MITO.

A reportagem-bomba de Veja desta semana faz um inventário da decadência política de Lula. Este blog há pelo menos uma década no ar sempre interpretou o suposto prestígio de Lula como fruto de um poderoso esquema de marketing político. Isto durou até que explodiu a Operação Lava Jato que fez jorrar uma torrente de roubalheiras. O mito Lula foi feito na base de muita grana procedente dos cofres estatais. Essa dinheirama foi ‘lavada’ - pasmem - pelos maiores empresários brasileiros e seus asseclas, tanto aqueles incrustados na Petrobras como em outros órgãos estatais. O que veio à luz por meio da Operação Lava Jato ainda pode ser apenas a ponta do iceberg. A corrupção geral e irrestrita, o propinoduto, o avanço nos cofres públicos que começa pelos cartões corporativos com gastos sem limite e secretos, levam a crer que Lula e seus sequazes, dentre eles mega empresários, explodiram os cofres estatais como fazem as quadrilhas de bandidos que explodem caixas eletrônicos para roubar o dinheiro.
Lula é um mito de pés de barro. Lula não é e nunca foi a
“liderança carismática”, delineada na sociologia de Max Weber no que concerne ao conceito de "tipo ideal" de dominação política. Bom, mas essa é outra história. Weber é uma espécie de filósofo maldito para o esquerdismo delirante. Poucos até hoje se aventuraram pela senda weberiana.
Lula, reafirmo, é o resultado de um poderoso esquema de marketing político montado com recursos financeiros sem limite captados nas burras estatais, ou seja, o dinheiro auferido pelo recolhimento de um turbilhão de impostos. Cada um dos brasileiros honestos, que trabalham, que estudam, que ralam no dia a dia por conseguinte são os financiadores sem direito a qualquer dividendo dessa orgia diabólica que detonou o Plano Real e trouxe de volta a praga da inflação. O dinheiro auferido pelos cidadãos derrete na primeira semana após o recebimento dos salários. O Real foi brutalmente desvalorizado. Igual ao que aconteceu na Venezuela onde o Bolivar não vale mais nada.
OS BASTIDORES SOMBRIOS
Apesar disso tudo se vê uma verdadeira guerra nas sombras do poder que une o PT e os mega empresários para manter intocável esse esquema maldito que infelicita o povo brasileiro. Não fosse a Operação Lava Jato, os procuradores federais e o juiz Sérgio Moro, esse esquema estaria funcionando a todo vapor, sofrendo metaformoses variadas de forma a manter a ilusão de que tudo estaria normal. E, mesmo com a descoberta de boa parte dessa roubalheira, seus atores, mesmo aqueles que estão na cadeia, continuam lutando com a finco para de uma forma ou de outra tentar sufocar o império da lei que tipifica o Estado Moderno. Essa tentativa corresponde a algo planejado minimamente, tendo em vista o golpe mortal na incipiente república brasileira. 
Neste ponto tem de ser acrescentado o aspecto ideológico-político que permeia todo esse teatro de horror: o comunismo. Desta feita o "neocomunismo" posto em marcha pelo PT do Lula, pelo chavismo de Nicolás Maduro, na Venezuela; pela ditadura do tiranete Rafale Correa no Equador ou pelo esquema bolivariano do índio cocaleiro Evo Morales ou, ainda, pela bruxa Cristina Kirchner que transformou a Argentina, outrora um país próspero, numa Nação caloteira. O efeito mais dramático de toda essa loucura que os mega empresários tupiniquins também são atores tem neste momento a Venezuela como emblema. Nesse país que um dia foi de abundância e prosperidade o povo sofre com a escassez de alimentos e seus principal líder da oposição é prisioneiro político. Por trás disso tudo o vulto solerte e dissimulado do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990. 
A reportagem de Veja não chega a estabelecer esse nexo político-ideológico que vincula a bancarrota do Brasil e de seus vizinhos. 
OS FARSANTES DA MÍDIA
Mas não é apenas Veja que passa ao largo deste aspecto. Mas toda a grande mídia controlada pelos esbirros do Foro de São Paulo. Dentre esses veículos de mídia ainda é a revista Veja que tem feito revelações importantes e que obriga os demais veículos de comunicação a pautarem determinados assuntos. 
O sucesso dessa empreitada que tem em mira transformar o Brasil numa nova Cuba ou Venezuela, se deve sobretudo ao jornalismo farsante que não tem pejo em mentir, escamotear informações pondo em marcha a deletéria máquina do denominado “marxismo cultural” que tem em mira esfarelar a liberdade individual. Ao atingir esse desiderato emerge, enfim, um estado totalitário quando se estabelecerá de forma oficial o contubérnio entre as esferas pública e privada. Por isso os empresários grandalhões estão nessa parada. 
No que se refere a Lula, a reportagem bomba de Veja dá uma palhinha em seu site. Mas isso não é tudo sem o nexo político-ideológico que subjaz ao enredo dessa opereta de terror.
Transcrevo um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba de Veja que chega às bancas neste sábado que abre o feriadão. Vale a pena conferir. Mas lembrem-se de estabelecer aquilo que denomino neste meu texto de “nexo político-ideológico". Leiam:
Nos bastidores: Lula, de camiseta dentro do Palácio do Planalto seguindo Berzoíne e Dilma. Foto: Veja.
O FALSO MITO E AS VERDADES
Oito anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade, consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula. Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.
O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou recentemente ao ex­-presidente um raciocínio político dividido em duas partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza, preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.

Os sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o quadro fica francamente hostil ao ex-presidente. O nome de Lula e os de mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior esquema de corrupção da história do país. Dono da construtora UTC, o empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que, segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando.


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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Fascistas de esquerda, ferminázis e feticidas promovem passeata; um grupo de úteros-secos tenta me intimidar na Paulista. Respondi!

Eis que, na noite desta sexta, estava eu a conversar com um amigo num bar da Avenida Paulista sobre tarefas de trabalho que temos na semana que vem quando vejo um grupo avançando. Era uma passeata.

Encontrávamo-nos num dos pontos do calçadão da Paulista, ao ar livre. Havia gente batendo bumbo. Mau sinal. Havia mascarados. Sinal pior ainda. Havia umas moças com os peitos à mostra. Pensei: “Bom sinal!!!” Gosto de peitos à mostra. Mas logo vi que eram peitos que pretendiam ser socos na cara… Péssimo sinal!!!

A certa distância, divisei uma faixa que dizia qualquer coisa sobre a independência do útero. Outra, ao lado, protestava contra Eduardo Cunha. Também havia estandartes do PT, do PSOL, do PSTU, da CUT… “Melhor entrar”. Peguei a minha caipirinha e fui pra dentro.

Mas sabem como é… Essas senhoras burguesas, de todos os sexos, se cansam, não? Dá vontade de tomar um drinque, de comer alguma coisinha… Um grupo entrou no bar. Não é boteco de três merréis…

Àquela altura, eu já tinha percebido que a passeata era contra Eduardo Cunha, em favor do aborto, contra os evangélicos, a favor da diversidade sexual, contra o conservadorismo, contra o golpe (eles chamam “golpe” a destituição legal de Dilma) etc. E já tinha percebido também que, dados todos os inimigos, o principal mesmo era o feto. As feminázis, inclusive as feminázis barbudas, eram contra o feto, este mostro!!!

Ah, sim: encerrando a passeata, duas bandeiras da… Autoridade Palestina. Ora vejam: já que se vai protestar contra Cunha, contra o machismo, contra os evangélicos, em favor do aborto e da tal diversidade, por que não dar um cacete em Israel? Aí o pacote fica completo.

Estratégia petista
Antes que avance na narrativa, a questão de fundo: tudo isso se chama “PT”. Eu estou passando uma informação. O establishment petista convenceu os seus satélites de esquerda que existe uma onda conservadora no país. E que é preciso ocupar as ruas.

Não dá para sair em defesa de Dilma e do partido. Então é preciso revigorar as causas laterais. Na quinta, quem ressurgiu foi o Movimento Passe Livre. Nesta sexta, foi a vez do feminismo. Na semana que vem, provavelmente, serão os racialistas… E assim vai.

Volto ao ponto
Eu estava quieto, no meu canto, tomando a minha caipirinha. Eis que entra um grupo de mulheres (originalmente, eram, até onde pude perceber) na faixa dos 50, acompanhadas de um gay — ele queria me beijar!!! — de uns 20 e poucos, barbudo. Ficou visível que elas tentavam ensinar o rapaz a ser um forte, e ele tentava ensinar a suas amigas a ser sensível. Uma troca linda!

Olham pra mim, e uma delas diz: “Gente como ele, e me indicou com o olhar e as sobrancelhas, deveria ser proibida de entrar um bar”.

Entenderam?

As feticidas não querem gente como eu no bar.

As feticidas não querem no bar quem não pense o que elas pensam.

As feticidas acham que os espaços públicos devem ser ocupados apenas pelos seus iguais.

Bem, fiz o óbvio. Sentei-me à mesa do grupo e perguntei o que eles tinham contra a democracia. Aí a menina barbuda me disse: “No bar, você pode ficar (ah, obrigado, moça!), mas não na nossa mesa”.

Respondi: “É que eu havia entendido que vocês são contra a minha presença aqui”.

Conheço pela fedentina ideológica. Eram petistas — tanto que logo abandonaram a passeata, né? — disfarçadas de militantes libertárias. Eu lhes disse o óbvio:

“Por que vocês não perseguem quem, ao menos, pode correr? O feto nem pode correr! Que covardia!”

Aí uma das senhoras — o grupo, note-se, era composto só dos sem-companhia — disse à outra: “Não responda! Não responda!” Bem, quem respondia ali à agressão era eu. Elas é que haviam me atacado.

Uma delas — aquela há mais tempo amargando a solidão forçada, o rancor, a amargura — resolveu aplaudir, como se eu quisesse plateia. Mas eu já tenho. Era eu ali quem dava uma esmola de atenção àqueles úteros secos, marcados pelo deserto, pela falta de opção, pelo triunfo da morte sobre toda coisa viva.

Tinha o que fazer. Eu me despedi dos petistas assim: “Agora eu vou trabalhar porque não tenho partido para pagar as minhas contas”.

A moça barbuda me mandou um beijinho, como se isso me ofendesse. Há bichas que ainda acham que esse tipo de coisa incomoda.

Essa gente triste, seca, obrigada a sair em bando de iguais que se repelem, durante a noite, para se livrar de suas misérias íntimas, causa-me pena, não rancor. Imaginem que miserável deve ser chegar à própria casa sem ninguém com que conversar, olhar-se no espelho e pensar: “Será que existe alguma passeata amanhã?” Há solidões virtuosas, claro”. Mas ali não era o caso. Eram todas tão tristes! Quase me comovi.

O que importa neste post, do ponto de vista político, é isto aqui: o PT chegou à conclusão de que não tem como se defender com sua própria cara e resolveu apelar a movimentos de ditas minorias para denunciar uma suposta onda conservadora.

As mobilizadas desta sexta foram as de útero seco e as que útero nunca terão.

PS – Sério: quase deixo pra lá. Uma delas se parecia muito com minha mãe, com a diferença de que vi que ela não tem para quem rezar.

Não é apenas o seu útero que é seco — o que explica o ódio aos fetos. Ela também é seca de afetos.



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Intervenção militar? Isso não é coisa de direitista, mas de burro

Olhem aqui: muitos leitores estão discordando deste ou daquele aspecto, quando não da opinião na sua inteireza, que expressei sobre a saída do general Antonio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do Sul. Foi uma punição, sim, decidida pelo comandante-geral do Exército, Eduardo Villas Bôas, e pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo.

As discordâncias estão sendo publicadas quando civilizadas. Mas há uma ala hidrófoba, que não pode ver um uniforme verde-oliva que já começa a salivar, que veio encher meu saco. E lá vêm as grosserias. Estão lembrando, inclusive, meu passado trotskista. Podem lembrar à vontade. Eu fui o primeiro a contar histórias a respeito. Não preciso de biografia não autorizada.

Aqui e ali se diz que pessoas que defendem intervenção militar ou que querem apelar aos quartéis são “de direita”. Se assim se sentem, ok. Mas é mentira.

Angela Merkel é de direita. Konrad Adenauer era de direita. Margaret Thatcher era de direita. Winston Churchill também. Mariano Rajoy é de direita. David Cameron é de direita. E nenhum deles pensou ou pensa em pôr os quartéis para governar, ainda que temporariamente.

Há uma diferença entre direitismo e burrice, como deriva haver entre esquerdismo e estupidez — nesse caso, parece tarefa impossível.

Só se decepcionou ou se surpreendeu com o que escrevi quem não havia entendido até agora o que penso. Se e quando precisarmos das Forças Armadas, no cumprimento do Artigo 142 da Constituição, os Poderes Constituídos a elas apelarão.

O sujeito que defende golpe militar é tão adversário meu quanto qualquer esquerdista golpista, do PT ou de qualquer outro partido.

Não me confundam!

De resto, o general Mourão atentou contra dois dos pilares das Forças Armadas: hierarquia e disciplina. Não fossem eles, por que as sociedades dariam a milhares de homens o monopólio do uso legal da força e das armas? Para que os armados decidissem quando intervir ou não? Que lixo de pensamento!

Defender intervenção militar é pensamento pré-político; coisa de horda, de milícias, de brucutus — e, no caso em questão, horda, milícias e brucutus impotentes, que pregam no deserto: ainda que pudessem tê-lo, os militares não querem o poder.

De resto, quem sabe história também sabe que já tivemos um general Mourão. Não precisamos de outro.



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Construção civil deve perder mais de meio milhão de vagas em 2015

Anastasia – Zavascki manda arquivar o que jamais deveria ter sido aberto

“Saludos a la bandera” é uma expressão em espanhol sem correspondente em português. Quer dizer uma mera formalidade, fazer por fazer, agir só para que não digam que algo não foi feito…

Só por isso o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) integrou a lista de Rodrigo Janot. Lá atrás, era preciso ter alguém da oposição para dar um discurso ao PT: “Ah, tem gente de todos os partidos…”

Os mais ousados queriam, de cara, meter o senador Aécio Neves (MG) na lista. Mas aí acharam que passaria do ponto. Então escolheram Anastasia — próximo de Aécio, afinal…

O ministro Teori Zavascki determinou o arquivamento do inquérito que investigava se Anastasia havia ou não recebido dinheiro do esquema do petrolão. E o fez por uma razão simples: a acusação contra ele ultrapassava a linha do ridículo.

Um desses bandidos menores do esquema afirmou que teria dado dinheiro a alguém que se parecia muito com Anastasia… Foi identificação feita por… fotografia. O sujeito disse achar (!!!) que era ele mesmo!

O inquérito jamais deveria ter sido aberto. Janot deveria ter recusado a inclusão do nome de Anastasia desde o começo. Simples assim. Mas, sabem como é, “saludos a la bandera”…

Chega ao fim uma farsa que buscava apenas dar um discursinho para o PT.



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VÍDEO ESPECIAL: OPERAÇÃO ZELOTES MERGULHA NO SUBMUNDO DAS TRAMÓIAS QUE ENVOLVEM OS GOVERNOS DO PT.

O Reaça Blog, fez a postagem de três vídeos, contendo reportagens da Rede Record, sobre as investigações da Operação Zelotes da Polícia Federal, e que envolvem figurões empresariais e os filhos do ex-presidente Lula e dizem respeito a um caso inédito na história do Brasil, ou seja, a “compra”de Medidas Provisórias do governo para garantir isenções tributárias a montadoras de veículos. Este é o primeiro vídeo. Clique AQUI para vê os outros dois vídeos com as reportagens



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OS JORNALISTAS IMPERFEITOS, OS MAIS QUE IMPERFEITOS E A LINGUAGEM CIFRADA DE MARCELO ODEBRECHT

Nenhum ser humano é perfeito. Portanto, os menos imperfeitos já constituem um ganho excepcional. Dentre as profissões entre as que mais expõe o sujeito ao escrutínio moral e ético sem dúvida está o jornalismo, porquanto o exercício profissional é exposto nos textos, sejam eles escritos ou falados. O conteúdo da matéria jornalística em qualquer meio de difusão revela por inteiro os valores que o profissional cultiva. 
Tanto é que os leigos, ou seja, aqueles que não são jornalistas mas apenas leitores, ouvintes ou telespectadores, se tiverem um mínimo de inteligência saberão se determinado texto jornalístico reflete a veracidade dos fatos ou quando muito não passa do que comumente se qualifica como “nota plantada”. 
Os leitores inteligentes sabem do que estou falando. As denominadas “notas plantadas” passaram a conspurcar o jornalismo brasileiro desde o dia em que o indigitado Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto, realizando aquilo que se pode qualificar de “façanha”. Ato contínuo começou uma nova fase na história do Brasil. O jornalismo foi transformado em marketing político de forma a obter um consenso nacional de apoio a um suposto líder carismático.
Ao longo desses 13 anos sobraram poucos jornalistas no Brasil que tiveram a coragem de manter a verdade como peça essencial de seus textos colocando todas as ideologias no seu devido lugar: o lixo.
Os leitores entendem perfeitamente o que acabei de afirmar.    E complementando essa necessária digressão transcrevo abaixo uma nota do site O Antagonista, que é escrito por três jornalistas apenas: Diogo Mainardi, Mario Sabino e Cláudio Dantas Sequeira. Eles valem mais do que todas as redações da grande mídia brasileira. Os três estavam há pouco em redações dos grandes veículos de mídia. Acabaram migrando para o jornalismo digital. O sucesso de O Antagonista está não apenas em noticiar os fatos mas interpretá-los e, sobretudo, manifestar opinião. Frise-se que a opinião no jornalismo brasileiro na era lulística só é emitida na esmagadora maioria das vezes, em favor de todas e quaisquer iniquidades. O Antagonista erra? Equivoca-se? Sim. Como este blogueiro também. Mas quando isso acontece a retratação é obrigatória. Em jornalismo brigar com os fatos é pecado mortal.
A nota de O Angatonista que transcrevo vale muito mais, por exemplo, do que uma edição inteira da Folha de S. Paulo. Leiam:
O juiz Sérgio Moro interroga nesta sexta-feira Marcelo Odebrecht.
Que tal perguntar-lhe sobre as mensagens apreendidas em seu celular?
1 - O que significa "Liberar para Feira"?
2 - O que significa "Para Edinho visão da conta toda"?
3 - O que significa "Dizer do risco da cta Suíça chegar campanha dela"?
4 - O que significa "Meet PR - 200 inclui 100"?


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Punição a general que fez proselitismo político foi correta e segue normas das Forças Armadas

 

Há assuntos que me dão um tantinho de preguiça porque são de outra era. Mas, se querem que fale a respeito, então falo. Recebi algumas mensagens indignadas, cobrando a minha solidariedade, porque o Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, destituiu do Comando Militar do Sul o general Antonio Hamilton Martins Mourão.

Se, até hoje, há quem ainda não tenha entendido o que eu penso e me lê por engano, a culpa não é minha. Sempre sou bastante claro. Quando começou aquele papo furado sobre revisão da anistia, eu me insurgi contra a proposta porque fere a lei, não porque tivesse simpatia por torturadores. O fato de eu reconhecer, e já escrevi umas 500 vezes, que as esquerdas pré-64 não queriam democracia não significa que eu condescenda com golpes, aquele ou outro qualquer. Eu admitir que Dilma participou de grupos terroristas não implica que eu ache que a tortura lhe foi merecida.

Sou democrata, liberal e civilista. Ponto. Gente armada não pode fazer proselitismo político, nem a favor de quem gosto nem contra quem não gosto. Numa conversa com militares da reserva, o general convocou o “despertar de uma luta patriótica” e falou o seguinte sobre a hipótese do impeachment de Dilma: “A mera substituição da presidente da República não trará mudança significativa no ‘status quo'”. Mais: “A vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção”. Para o militar, “a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões”.

Em que país democrático do mundo um general da ativa, com tropas sob o seu comando, emite opiniões dessa natureza? Resposta: em nenhum! Eu posso até concordar cem por centro com ele no mérito, mas eu não envergo aquele uniforme, não carrego aquelas insígnias, não posso dar ordem de ataque a ninguém.

Gente armada não tem de ficar emitindo opinião política. Ponto final. Como todos sabem, eu sou contra até a existência de sindicatos de polícias e congêneres.

Alguém lembrará que o Artigo 142 da Constituição atribui aos militares a tarefa subsidiária de garantir a ordem interna. É verdade. Mas não dá para citar apenas um pedaço do caput do texto. Fiquemos com ele inteiro:
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

Olhem aqui: EU NÃO QUERO ESSA PRESIDENTE DA REPÚBLICA. QUERO QUE ELA SEJA IMPICHADA. ENQUANTO NÃO FOR, SEGUE TENDO AUTORIDADE SOBRE AS FORÇAS ARMADAS. Eu respeito instituições.

“Ah, mas o Comandante do Exército cedeu à pressão do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que é do PCdoB!” E daí? Enquanto ele for ministro da Defesa, tem a autoridade que o cargo lhe confere. No lugar de Villas Bôas, eu teria feito o mesmo. No lugar de Rebelo, eu teria feito o mesmo.

Mais: o Comando Militar do Sul fez uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra, acusado de torturar presos durante a ditadura. O Comandante da 3ª Divisão de Exército, general José Carlos Cardoso, subordinado a Mourão chegou a expedir convites para a cerimônia realizada em Santa Maria, cidade natal de Ustra, que morreu dia 15 de outubro.

Não dá! Uma coisa era rever a anistia a Ustra. Fui contra. Escrevi contra. Sou contra a revisão, reitero. Outra, disinta, é homenageá-lo. Torturadores não cumpriram missão nenhuma em favor das Forças Armadas. Só as desonraram. De resto, que eu saiba, descumpriram mandamentos de um ente que tem na disciplina e a hierarquia os seus pilares. Ou se leva a sério os códigos que as regem ou não.

A democracia é fogo, né? Eu não gosto de Dilma e quero crer que boa parte dos militares também não. Mas pode acontecer de entrar um presidente de que eu goste, e eles não. Ou de que eles gostem, e eu não. Em qualquer dos casos, não quero que recorram às armas fora do comando constitucional.

Não sou vivandeira. Não flerto com desordem militar. O general vai para um cargo burocrático. Saiu até barato. “Ah, nunca mais vou ler você! Eu defendo que os militares deem um murro na mesa”.Ok. A Internet é tão vasta, né?

Democrata, liberal, conservador, civilista e legalista. Serve? Se servir, ótimo! Se não, boa viagem! Leitor que gosta de golpe e simpatiza com anarquia militar não me interessa.

“Ah, Reinaldo quer ser bem visto pelas esquerdas…” Eu quero que elas se danem! Perguntem o que pensam a meu respeito. A verdade é bem outra: os esquerdistas vibram quando idiotas defendem intervenção militar ou flertam com anarquia em quartel porque isso faz parecer que elas estão certas e confere verossimilhança à mentira estúpida de que impeachment é golpe.



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Os petistas só se lembram de defender o Estado de Direito quando são eles os alvos

Uma dos aspectos do petismo que mais me causam asco é que os companheiros só se lembram de defender fundamentos do Estado de Direito quando se trata de beneficiá-los. Se for para prejudicá-los, nunca! Se ilegalidades atingem seus adversários, eles as aplaudem, quando não as promovem. São hipócritas, autoritários e institucionalmente trapaceiros.

Por que digo isso? Vejam o caso da intimação de Luís (começarei a grafar com “s”) Cláudio, filho de Lula, para depor num dos inquéritos da Operação Zelotes. Foi feita às 23h de terça-feira, quando ele voltava da festa de aniversário de pai. É estranho? É. Foi realizada fora de hora? Foi. É preciso explicar? É. Eis, então, o problema.

Quantas vezes o senhor José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, cobrou a Polícia Federal sobre procedimentos heterodoxos? Será que adversários do governo nunca foram alvos de exageros, de ações espalhafatosas, de certa atração pelos holofotes? Ora, consultem o arquivo do meu blog para ver. E, no entanto, qual era a resposta a procedimentos assim, especialmente no primeiro mandato de Lula? “Ah, esse é um governo que não poupa os ricos…”

Eu, Reinaldo Azevedo, reclamei aqui de ações da Polícia Federal que surpreendiam as pessoas de manhã, ainda de pijama ou camisola, com homens armados até os dentes e as indefectíveis algemas, mesmo não havendo a menor chance de a pessoa fugir ou agredir um agente do Estado. Pior: com câmeras de televisão e holofotes na cara. E sabem o que aconteceu? Tomei porrada. Eu estaria contra a severidade investigativa…

Ah, mas agora é o filho de Lula! Agora é o filho do Babalorixá de Banânia! Eu não acho que se a Polícia Federal ou qualquer ente do Estado devam ser livres para agir como lhes der na veneta, seja com Fábio Luís, seja com o Zé da Esquina, seja com um bilionário. Eles têm de se comportar dentro da lei. Mas é isso o que Lula e o PT estão pedindo?

Não! Eles não estão apenas indignados com a intimação fora de hora. Isso é só um pretexto. Eles não se conformam é com o fato de o rapaz ser um dos investigados; eles não se conformam é que os valores republicanos valham também para os aristocratas do clã Lula da Silva; eles não se conformam é com o fato de que todos possam ser iguais perante a lei.

Eu defendo o que defendo pouco me importando quem esteja no poder ou quem seja o alvo do Estado. Se esperam que eu vá aplaudir o que me parece uma ação óbvia de constrangimento, podem esquecer, não vou. Se acham que apoiaria qualquer ilegalidade só porque atinge gente que acho que tem de estar fora do poder — e, a depender do caso, na cadeia —, também podem tirar o cavalo da chuva.

Ao contrário: eu quero justamente é a igualdade. Por isso mesmo, se a Polícia Federal, durante as investigações, chegou a operações no mínimo heterodoxas envolvendo um dos filhos de Lula, o que se há de fazer? Investigar, ora essa! Mas não! O PT logo denuncia uma conspiração porque, no fundo, o que quer é impunidade. E acaba vendo diminuída a legitimidade de sua reclamação quando esta, num primeiro momento ao menos, parece justa.

Ah, sim: também vi alguns coleguinhas que andavam se divertindo com certa irascibilidade das forças policiais ficar de coraçãozinho mole, agora que o alvo é o filho de Lula. Indignação seletiva não é indignação, é canalhice moral.

A Polícia Federal tem de explicar apenas por que foi à casa de Luís Cláudio às 23h, já que o rapaz não está abaixo da Lei. E o PT e Lula têm de explicar por que acreditam que ele está acima da lei.  



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