A presidente Dilma Rousseff indicou a aliados nesta quarta que “não tem pressa” em definir o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil. O Planalto ofereceu o cargo ao deputado Mauro Lopes, do PMDB de Minas Gerais, como forma de garantir a manutenção de seu principal aliado na Câmara, o carioca Leonardo Picciani (RJ), na liderança do partido.
Com o acirramento da disputa interna, no entanto, Dilma decidiu que só nomeará o novo ministro depois da eleição de líderes do PMDB, marcada para o dia 17 de fevereiro. Em caso de derrota de Picciani, o governo já trabalha com uma alternativa. Ofereceria a pasta a um aliado próximo do vice-presidente Michel Temer, ensaiando uma reaproximação e devolvendo um posto que anteriormente pertencia à cota pessoal do peemedebista.
Como se nota, o único plano de governo de Dilma Rousseff é não cair. Enquanto o país afunda.
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