Leia trecho da coluna de Kim Kataguiri na Folha. Nunca antes na história do colunismo a extrema esquerda, a extrema direita e a extrema burrice berraram tanto antes de uma estreia.
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Aqueles que andam de camisa negra, máscara no rosto e pedra na mão e chamam os outros de fascista estão de volta às ruas. Enquanto berram pelo mito do transporte público, gratuito e de qualidade e pedem menos violência, militantes queimam ônibus e jogam coquetéis molotov na polícia. No protesto do Movimento Passe Livre (MPL) da última quinta-feira (14), uma bomba caseira foi lançada dentro da estação Consolação do metrô, deixando um funcionário ferido. No dia seguinte, nenhum espanto. Havia sido apenas mais um “protesto” do MPL.
No ano passado, uma bomba caseira foi jogada numa estação de metrô em Istambul, na Turquia. A população turca ficou chocada com o atentado terrorista, que deixou cinco pessoas feridas. “Terroristas”. Esse é o nome dado àqueles que explodiram bomba caseira em uma estação de metrô em Istambul. “Manifestantes”. Esse é o nome dado àqueles que explodiram uma bomba caseira em uma estação de metrô no Brasil.
Não há espaço para eufemismo quando tratamos desse tipo de criminoso. Parece que os protestos do MPL têm uma espécie de licença moral e poética para o crime. Vândalos que destroem lojas e agridem policiais são chamados ainda de “ativistas”. Queimar ônibus é considerado maneira de protestar. E o terrorismo – evidente para todos aqueles que não se deixam cegar por lentes ideológicas – é absolutamente ignorado.
A Constituição brasileira repudia o terror em dois artigos, no 4º e no 5º, mas este é um dos poucos países do mundo que não dispõem de uma lei para punir atos terroristas. A que tramita no Congresso é duramente combatida pelas esquerdas. Dá para entender por quê. Querem continuar a jogar coquetel molotov em estação do metrô “em nome de um outro mundo possível”.
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