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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Black bloc, com as cores do PT, dá as ordens em ato do MPL e diz o que jornalista pode e não pode fazer

 

A manifestação promovida pelos truculentos do Movimento Passe Livre foi um grande mico. Ainda voltarei ao tema, com os dados mais consolidados. Mas destaco um trecho da cobertura do Estadão:

Um black bloc de camiseta vermelha e máscara branca dá as ordens à frente do MPL, no ato que segue para o Palácio dos Bandeirantes. É ele quem diz quem pode e quem não pode ficar junto do protesto. Mascarados de bicicleta abordam repórteres que tentam ficar próximos à manifestação. “A orientação é essa. Vocês não podem ficar aqui”, disse um dos ciclistas que ameaçou chamar outros mascarados para tirar dois repórteres do local.

Em seu artigo na Folha e na entrevista à TV Folha, Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, apontou e criticou a indistinção entre os black blocs e o Movimento Passe Livre. Ou por outra: a imprensa erra quando trata os bandidos como infiltrados.

O que se narra acima, com clareza absoluta, é um black bloc — ou “red and white block” — dando as cartas no movimento.

Então vamos parar com essa conversa mole de que os truculentos estão infiltrados e de que o MPL é pacífico. De resto, como não notar? O black bloc, desta feita, exibe as cores corretas: vermelho e branco. As cores do PT.



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