Rodrigo Janot, procurador-geral da República, percebeu que se tornou refém dos seus fundamentalistas e ensaia um discurso mais moderado. Disse esperar que se aprove o texto aprovado na comissão: “Caminhamos naquilo que foi possível” e emendou: “Eu reafirmo que eu confio, tenho a certeza de que o Parlamento brasileiro saberá ser sensível não só aos 2,5 milhões de brasileiros que assinaram a iniciativa popular das dez medidas como aos outros milhares de brasileiros que as apoiam. Tenho certeza de que o Parlamento aprovará a espinha dorsal dessas dez medidas sem alterações de monta que possam desfazê-las”.
Até aí, bem.
Indagado sobre a eventual anistia, proferiu um juízo genérico, afirmando que a lei penal pode retroagir para beneficiar o acusado. É verdade. Ocorre que se está votando a transformação do caixa dois em crime. Logo, não há chance nenhuma de benefício, certo, doutor? Se houvesse retroação nesse caso, seria apenas para prejudicar…
Sobre a lei que combate abuso de autoridade, resolveu ser sereno: reconheceu a necessidade de se votar um novo texto — o que temos é de 1965 —, limitando-se a dizer que a proposta em curso é muito aberta.
Ótimo! Então que o doutor faça propostas para torná-lo mais preciso.
from Reinaldo Azevedo http://ift.tt/2ft3uH5
via IFTTT
Nenhum comentário:
Postar um comentário