Luiz Inácio Lula da Silva vive certamente um dos piores períodos de sua vida. Já teve uma habilidade: sabia ler o processo político. Agora não lhe restou mais nada. Está chegando ao fim da linha. Sem saída, junta a delinquência política à defesa da delinquência ela mesma. No sábado, o chefão petista resolveu participar de um ato em solidariedade à tal Escola Florestan Fernandes, mantida pelo MST. Com boné do movimento, disse haver uma ação de criminalização das esquerdas do país. Estava ao lado de políticos do PT, PCdoB, PSOL… A turma de sempre.
Não economizou. Aproveitou e atacou também a Lava-Jato, composta, segundo ele, de analfabetos políticos. E usou a si mesmo como exemplo. Disse que ele acordou com a casa cheia de policiais. E especulou: o que será que não fazem com os coitadinhos. Lula só não contou que a ação da Polícia na escola Florestan Fernandes, em Guararema (SP), estava em busca de delinquentes que pertencem a uma milícia do MST que atuava no Paraná. Os policiais foram recebidos na base da pancadaria.
O que não estava claro até havia pouco é que uma operação da Polícia do Paraná chegou a uma milícia armada que atuava — ou atua — no acampamento Dom Tomás Balduíno. Os relatos de acampados são estarrecedores: o grupo armado cobra taxas de água e energia, que são serviços públicos, e submete os faltosos a cárcere privado de 12 ou 24 horas; a alternativa é pagar “pela falta” cometida com trabalho. Mais: vigora na área toque de recolher. Vejam reportagem no Fantástico.
Atenção! Todos sabem que, nos acampamentos do MST, as leis brasileiras e a Constituição não valem. Não há diferença entre a disciplina imposta por esses criminosos e aquela mantida, debaixo de porrete, pelas milícias do Rio ou por narcotraficantes. Gravações feitas pela polícia, com autorização judicial, registram um dos líderes do movimento tratando com uma interlocutora sobre munição para calibre 38 e 357? O que é .357? É, vamos dizer assim, um 38 bem mais potente.
Nada menos de 10 mil pessoas no Oeste e Sudoeste do Paraná vivem sob o Estado paralelo criado pelo MST.
Segundo a Polícia, 14 pessoas faziam parte dessa quadrilha em particular: foram presos no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Entre eles, está Claudelei Torrente Lima, conhecido como “Cachorro”, o vereador mais votado de Quedas do Iguaçu. Sim, ele concorreu pelo partido de Lula, o PT. Um fazendeiro que teve sua propriedade, produtiva, invadida disse que a operação foi liderada pessoalmente pelo tal Cachorro”.
Os presos vão responder por furto, dano qualificado, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo restrita e constrangimento.
A Polícia do Paraná trabalhou direito. O MST, que atua em bando, costuma se beneficiar do fato de que se torna impossível individualizar a conduta de cada um de seus membros, como exige a lei. Desta feita, depois de oito meses de investigação, deu para identificar quem fazia o quê na quadrilha. Dois dos principais líderes da milícia, ambos quadros dirigentes do MST, estão foragidos: Antonio de Miranda e Rudimar Moeses.
O que disse o MST? Ora, emitiu uma nota afirmando que o movimento tem o direito à livre organização. Claro que tem! Mas isso não significa que possa rasgar as leis brasileiras e submeter trabalhadores a uma condição análoga à escravidão.
Eis o que sobrou a Lula: defender práticas dessa natureza. Está retribuindo o apoio que o MST sempre lhe deu e ao partido, inclusive no processo de impeachment de Dilma.
Ora vejam que graça: os ditos movimentos sociais partem para a prática aberta de crimes e, quando são coibidos, dizem que se trata de uma tentativa de criminalizar a esquerda…
Bem, a esquerda é, por si, um crime moral. Mas não se trata disso no caso: estamos falando de pessoas que cometem crimes segundo o Código Penal mesmo.
Uma vez Lula ameaçou o país com o “exercito” de João Pedroo Stedile. Seria esse? Um exército de criminosos?
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