O governo central, formado Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou um déficit primário de R$ 25,302 bilhões de reais em setembro, o pior desempenho para o mês em toda série histórica, que teve início em 1997. Em setembro de 2015, o governo central havia registrado um déficit bem menor, de R$ 6,854 bilhões. O resultado do mês passado veio pior do que a expectativa do mercado financeiro, que apontava um déficit de R$ 23,5 bilhões no período. Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 138,2 bilhões. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o resultado primário é de déficit de R$ 96,6 bilhões, também o pior resultado da série. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de até 170 bilhões e meio de reais nas contas públicas.
Os números da Previdência assustam. No acumulado do ano, a receita líquida somou R$ 955,3 bilhões, uma redução de 7% em relação a 2015. Já as despesas ficaram em R$ 899,395 bilhões, o que representa um aumento de 2%. Nesse período, os gastos com benefícios previdenciários ficou em R$ 373 bilhões — uma alta de 10,4% em relação ao ano passado.
Segundo o relatório, o déficit da Previdência Social no ano já chega a R$ 114,169 bilhões, 89,5% maior do que o observado entre janeiro e setembro de 2015.
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