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domingo, 30 de outubro de 2016

O SEGUNDO TURNO ELEITORAL E OS IDIOTAS DA ABSTENÇÃO E DO VOTO NULO

O segundo turno das eleições municipais demonstram, antes de tudo o repúdio ao PT, de modo geral, mas essa tendência teve um recado mais amplo: o repúdio a Lula, que decidiu ficar em casa e não votou. A cidade de São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, espécie de incubadora do PT e onde Lula reside, jogou a pá de cal sobre os escombros da sigla maldita.

Nas demais cidades onde ocorreu o segundo turno, as coisas não foram diferentes. Mas por dentro da jogada - como em Belo Horizonte - se vê que práticas eleitorais daninhas frutificam. O indefectível dedo do governo Pimentel e o que resta do PT na capital mineira levaram água ao moinho de Alexandre Kalil que acabou levando a prefeitura vencendo João Leite do PSDB que tinha o apoio de Aécio Neves. 

Aqui mesmo em Florianópolis uma miríade de 14 partidos levou Gean Loureiro do PMDB à vitória em um escore reduzido, pois a eleição só se decidiu quando foram escrutinadas as últimas urnas. Ibope e outros institutos de pesquisa anunciavam que Loureiro venceria de lavada. Mas não foi isso que aconteceu. Mas o fato é que venceu e leva para a prefeitura da capital catarinense o espantoso número de 14 partidos de sua aliança político-eleitoral. 

Esses são dois exemplos indicando que o eleitorado brasileiro ainda engatinha no que respeita a escolhas. Acresce a tudo isso o extraordinário volume de abstenções, votos nulos e/ou brancos. E isto não é uma particularidade do eleitorado brasileiro mas ocorre na maioria dos países onde se ferem eleições democráticas com ou sem obrigatoriedade do voto.

Esse eleitor que se nega a votar é um tipo muito bem conhecido. "Se acha", como se diz na gíria. Se coloca sempre como um sabichão, quando não é um oportunista de primeira hora. Ora, em qualquer eleição todos os eleitores tentam votar sempre no menos pior. Afinal, humanos são demasiados humanos ou essa horda de bobalhões estaria esperando semideuses como candidatos a cargos eletivos? E há alguns que consideram a abstenção ou voto nulo como um protesto. Outro absurdo que normalmente beneficia exatamente os demagogos cujas fichas estão cheias de nódoas. Sempre foi assim.

Não tenho a pretensão de neste texto ligeiro abarcar todo o segundo turno eleitoral. Arrisco dizer apenas que um fato obviamente positivo foi o banimento do PT. Entretanto, neste quesito o eleitorado - mormente aqueles que 'se acham' - ainda não entendeu que os cacos decorrentes da fragmentação do PT estão se recompondo por meio de outras siglas esquerdistas tão nefastas quanto o PT, como por exemplo os nanicos PSOL, PCdoB, PSTU, Rede de Marina Silva e por aí vai.

Tem de lembrar também que outro partido de viés comunista é o PSB, como é o PPS que reúne o que restou do velho "partidão" o PCB de Luiz Carlos Prestes. Essas siglas são todas alternativas na eventualidade do naufrágio da então até aqui "nave mãe" dos comunistas brasileiros que era o PT.

Toda infelicidade que se abate sobre o Brasil e os brasileiros é perpetrada há anos por esse bando de psicopatas. São eles os responsáveis diretos pela desgraça econômica que atinge o Brasil e os brasileiros, principalmente aquele estrato mais pobre da população.

Além disso tudo há no Brasil 34 partidos políticos que mamam as vultosas verbas do tal Fundo Partidário, dinheiro público destinado anualmente aos donos desses partidos, muitos deles até desconhecidos da população, como é o tal PHS, o partido do vencedor na eleição de Belo Horizonte.

O que alinhei neste rápido artigo dá uma ideia geral da política brasileira que sempre foi uma esculhambação geral, lembrando mais uma vez que abstenção, e os votos brancos e nulos não resolverão jamais essa velha pendenga. Pelo contrário, isto tudo faz aumentar os problemas que infelicitam a população brasileira. 

À medida que os cidadãos e cidadãs de bem se afastem cada vez mais da participação política a tendência é a política partidária ser exercitada cada vez mais pelos espertalhões e ladravazes. Lembrem sempre que a política é luta pelo poder e/ou a luta pela manutenção do poder. 

Como os terráqueos não vivem mais em cavernas mas em sociedades ditas complexas (levem em consideração que o Brasil já tem 206 milhões de habitantes) a política será cada vez mais complexa e mais necessária. Quanto menos participação ativa da maior parte dos cidadãos e cidadãs mais problemas irão ocorrer. Não há alternativa.


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