Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, o diretor da Polícia Legislativa do Senado, foi libertado no início da madrugada de hoje (26), com o vencimento do prazo da sua prisão temporária. Não houve pedido de prorrogação da prisão.
Ele foi preso na sexta-feira (21) na Operação Métis, junto com outros três policiais legislativos, sob suspeita de atrapalhar as investigações da Lava Jato. Entre sexta e sábado, os demais agentes já tinham sido libertados.
Ao todo, a PF cumpriu nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal do Distrito Federal.
A ação da PF por determinação do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira nas dependências do Senado Federal provocou reação do presidente da Casa, Renan Calheiros, que o chamou de “juizeco” e se queixou de que só poderia ter havido qualquer ação lá mediante autorização do Supremo; Renan ainda reclamou a Temer. Tomando as dores do juiz federal, a presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia, disse “onde um juiz for destratado, eu também sou”. Tentativa de entendimento movida pelo presidente Michel Temer foi rejeitada pela ministra. Comentei aqui, mais cedo.
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