Ah, os falsos revoltados!!! Mandar ou não o petista para cadeia não é matéria plebiscitária, mas de direito. Eu não
Ui, ui, ui, quanta falsa revoltinha!
Oriunda dos de sempre.
Por quê? Em primeiro lugar porque escrevi, na coluna da Folha, que é melhor um Lula condenado e inelegível solto do que preso num período em que é preciso fazer reformas que mexem com a cultura estatizante do pai-patrão.
Isso é o melhor. Mas está escrito lá: que se cumpra a lei. Há lei para prendê-lo? Então cana!
Lula não fica preso ou solto a depender da minha vontade. Eu não mando nisso.
Num primeiro momento, quem pode mandar prendê-lo é Sérgio Moro. Ou, então, Wallisney Oliveira. As duas Varas, a 13ª de Curitiba e a 10ª de Brasília, podem disputar o galardão.
Por que Moro não manda prender?
Por que Wallisney não manda prender?
Há certo cretinismo em curso, segundo o qual a prisão do petista seria mera questão de torcida.
Que tal fazer um plebiscito?
Pode-se inaugurar o Judiciário Plebiscitário, que tal?
De resto, uma pessoa presa pode ter maior poder de mobilização do que uma solta. Não é mesmo, Marcola?
Às vezes, é preciso pensar em vez de torcer.
Ninguém escolhe o time do coração porque pensa, né?
Política não é futebol.
A segunda razão da revoltinha: afirmei que Moro é candidato a alguma coisa. Não sei a quê. Como cheguei a essa conclusão? Está lá na coluna. A mulher do juiz faz uma página do Facebook, com a sua colaboração, que é política.
Como juiz não deve fazer política, ainda que esteja certo, então lancei o debate.
Pois é…
Que coisa estranha esse negócio de seguir a lei, né?
Sou muito exótico mesmo!
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