Com o advento da internet, das redes sociais, blogs e sites independentes a busca pela informação se diversificou. Os veículos da grande mídia têm evidentemente todo um aparato técnico e tecnológico, além de equipe de profissionais que lhes conferem a capacidade de cobertura global em cima das ocorrências em qualquer ponto do planeta.
No que respeita a eventos como catástrofes climáticas, descobertas científicas e fatos correlatos os mega veículos de mídia evidentemente são imbatíveis. Mas quando entra o componente político essas empresas de comunicação passam a operar no movediço lodaçal da desinformação porquanto escamoteiam sempre o que é essencial. A leitura do fato político pelo jornalismo deste século XXI descura sempre o que interessa. E por que isso acontece? Ora, porque nem sempre o acontecimento político corresponde à narrativa pré-estabelecida pelo dogma ideológico esquerdista. Em decorrência disso todo o noticiário e análises políticas formulados por jornalistas da grande imprensa não são apenas capengas, são mentirosos e vão mais além, constituindo pura doutrinação ideológica, lavagem cerebral coletiva, sendo a televisão - ainda - o veículo de mídia mais poderoso e que forma o grosso da opinião pública em nível global.
Tanto é que os fatos mais importantes em nível político são eliminados, minimizados ou edulcorados com uma interpretação que não corresponde à realidade. É o que em inglês é identificado como "media bias", termo muito empregado atualmente nos Estados Unidos durante a campanha presidencial, que significa "mídia de viés" ou "mídia partidarizada" ou ainda tendenciosa e/ou parcial.
Toda a grande imprensa nacional e internacional constitui a "media bias". Isso fica tão evidente que quando esses veículos de mídia por alguma razão abordam a realidade dos fatos viralizam nas redes sociais.
Um dos assuntos políticos mais importantes da atualidade que é escamoteado de forma criminosa pela grande mídia é o debate sobre o que se conceitua como "globalismo". Tenho me referido a isso aqui no blog de forma frequente porque o assunto é importante. Tão importante que os jornalistas fingem desconhecer, afinal o "globalismo" nada tem a ver com a "globalização" e pode significa um totalitarismo sem precedente e fará picadinho da Civilização Ocidental. Trocando em miúdos, o "globalismo" é um movimento político de abrangência global que prevê o desmanche das fronteiras ou, no máximo, ajuntando grupo de nações em blocos, como a União Européia, o Mercosul e correlatos, que seriam administrados por uma espécie de governo global dirigido por mega empresários e suas corporações. Se a "globalização" é benéfica em nível econômico, o "globalismo" é letal em termos políticos porque fere de morte a liberdade.
Em grande medida o foco da proposta do candidato Donald Trump é contra o "globalismo". Aliás, é dos poucos políticos que se referem a essa ameaça à civilização ocidental. Nem um mísero jornalista da grande mídia nacional e internacional é capaz de se referir a isso embora seja tema obrigatório em qualquer analise e debate político. O maior antagonismo a Trump é justamente por causa disso, por ele se constituir numa ameaça concreta ao desmanche da civilização ocidental e da liberdade individual casdo venha a eleger-se.
Transcrevo a seguir um artigo Joseph Pearce, do site The Imaginative Conservative, que de forma sintética analisa esse tema cujo diligentemente escamoteado pelo jornalismo boçal e mentiroso. Leiam:
A MORTE DAS NAÇÕES,
A MORTE DA LIBERDADE.
Por Joseph Pearce (*)
Existem muitas maneiras pelas quais as liberdades a que não damos importância estão sendo retiradas de nós. Uma das mais notórias é a forma como o crescimento do globalismo tem conduzido o desgaste contínuo da soberania nacional.
Isso importa? As nações são realmente necessárias em uma economia cada vez mais globalizada? Estariam elas prontas a seguir o caminho dos dinossauros?
Eu responderia tais questões delineando uma analogia com a importância da lei, como defendido por Thomas More na peça de Robert Bolt, “A Man for All Seasons” (Um Homem para todas as Estações):
“E quando a última lei fosse derrubada e o diabo te cercasse – onde te esconderias, Roper, uma vez que todas as leis estariam sendo esmagadas? Este denso país estabeleceu-se por meio de leis de uma costa a outra – leis dos homens, não leis de Deus – e se as cortasses, tu realmente pensas que poderia permanecer em pé diante do temporal que viesse em seguida? Sim, eu daria ao diabo o benefício da lei, para minha própria segurança.”
O que isso tem a ver com a existência das nações e sua soberania política?
A questão é que as nações servem para as mesmas funções que as leis. Se nós abolimos todas as leis, não teremos a liberdade, como os anarquistas acreditam, mas a tirania. Na ausência da lei, o mais forte devora o mais fraco. Semelhantemente, se nós abolirmos todas as nações, ou corroermos seu direito soberano de autodeterminação, não teremos uma comunidade internacional de cidadãos do mundo, como os globalistas acreditam (ou dizem que acreditam), mas sim uma tirania globalista na qual as mais poderosas organizações, instituições financeiras e impérios políticos terão rédeas soltas e carta branca.
Que tipo de liberdade política será deixada para o homem comum nas ruas, quando todos os governos e todo o poder estiverem centralizados em organizações globais? Que voz ele terá? Quem irá ouvi-la?
Modificando as palavras de Thomas More, quando o último governo nacional desabar e o diabo, também chamado de Big Brother, cercar você – onde você se esconderá, se todas as nações estiverem esmagadas? Esse mundo plantado profundamente pelas nações de leste a oeste, e se você as corta….. você realmente pensa que poderia permanecer em pé diante do temporal que viria em seguida?
As organizações globais e instituições financeiras globais querem um campo de atuação nivelado, sem os obstáculos incômodos que as nações apresentam a elas, assim como suas leis. É do interesse delas que a soberania nacional deva ser corroída. É por esse motivo que os globalistas apoiam domínios políticos tirânicos, tais como a União Europeia, que corrói a soberania dos seus Estados-membros. É muito mais fácil para os globalistas negociar com [um número] relativamente pequeno de impérios multinacionais a lidar com uma imensidão de nações individuais. As nações têm que ser sacrificadas no altar de Mammon para que Mammon possa tê-las ao seu dispor. As pequenas nações devem ser esmagadas e, com elas, muitas das pessoas simples que vivem e apreciam sua liberdade e cultura locais.
No livro 1984, de George Orwell, o mundo foi dividido em três monstruosos impérios: Oceania, Eurásia e Lestásia. Cada um deles é uma tirania na qual as nações deixaram de existir e os seus indivíduos foram reduzidos a figuras impotentes e alienadas, privadas de toda a liberdade. Esse é o destino que nos aguarda caso consentirmos com os globalistas destruindo a liberdade nacional em nome da Globalização.
[*] Joseph Pearce. Original en English: “The Death of Nations, the Death of Freedom”. The Imaginative Conservative, 12 de Julho de 2016.
Tradução: Walkiria Mello Revisão: Renan Poço do site Tradutores de Direita
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