Segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo, nada menos de 65% dos brasileiros acham o governo Dilma ruim ou péssimo. Apenas 12% o consideram ótimo ou bom. Não é a sua pior marca. Em agosto, só 8% demonstravam satisfação, contra 71% que faziam o contrário. No mês passado, esses números eram, respectivamente, 10% e 67%.
A petezada vai soltar rojão, achando que o pior da crise já passou. No mês passado, 65% diziam que o Congresso deve abrir um processo de impeachment contra Dilma; agora, são “apenas” 60%: 30% se diziam contrários; hoje, 34%. Há um mês, 62% eram favoráveis à renúncia; neste dezembro, 56%; antes, 34% eram contrários, contra os atuais 41%.
A máquina de propaganda do governo pode ter surtido algum efeito, ainda que os números sejam terríveis. É evidente que a vida das pessoas piorou um pouquinho mais neste mês. Então por que a discreta melhora?
Ora, o Planalto, com apoio de setores importantes da imprensa e a ajuda do Ministério Público Federal, resolveu transformar Eduardo Cunha no grande vilão. Tanto é assim que 82% defendem que deputado seja cassado.
A falsa guerra entre Cunha e Dilma teve algum impacto, sim. A situação da mandatária ainda é dramática, e ela sabe que não tem muito a oferecer. Mesmo assim, que os dados sirvam de advertência aos brasileiros que querem Dilma fora do trono.
E que advertência é essa? Presidente não cai de maduro, não! As ruas é que vão definir esse jogo: ou começam a tirar o país do atoleiro ou o largam lá, para os vermes.
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