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terça-feira, 22 de março de 2016

Membros da maioria pacífica rompe o silêncio e a ameaça e fazem ato pró-impeachment na PUC

Chegou a ser comovente a manifestação a que se assistiu na noite desta segunda, na PUC-SP, em defesa do impeachment da presidente Dilma. E por que apelo a tal palavra?

Porque os grupelhos militantes decidiram que são donos da universidade e que, por ali, só os petistas e os que estão à sua esquerda podem se manifestar. Fazem um mau uso de um evento histórico, transformando-o em mitologia da repressão.

A que me refiro? No dia 22 de setembro de 1977, durante a ditadura, a PUC foi violentamente invadida pela Polícia Militar. O secretário de Segurança Pública à época era o coronel Erasmo Dias. Foi uma ação vergonhosa. Vários estudantes ficaram gravemente feridos.

A ditadura já acabou. E os esquerdistas não podem reivindicar o monopólio do pensamento na PUC nem em lugar nenhum. Não obstante, dão as cartas por ali e abusam da sua condição de minoria truculenta para submeter a maioria pacífica e, até havia pouco, silenciosa.

Mas isso acabou. Este 21 de Março de 2016 marca o dia em que as maiorias da PUC acordaram. Estudantes favoráveis ao impeachment tiveram a coragem de romper o cerco da censura e da violência imposto pelas esquerdas e fizeram um ato em defesa do impeachment.

E aqui é preciso corrigir o que está sendo noticiada pela imprensa, quase sem exceção, com seu já conhecido viés de esquerda em questões dessa natureza. Vamos ver. Como é sabido, o TUCA abrigou há dias uma manifestação de ditos intelectuais e artistas em defesa de Dilma. Os que defendem o impeachment da presidente que cometeu crime de responsabilidade não se manifestaram. Resguardaram o direito que têm aquelas pessoas de defender o governo — ainda que um governo multiplamente criminoso.

Mas bastou que estudantes favoráveis ao impeachment marcassem o seu ato, e as esquerdas se organizaram para a guerra. Petistas e outro grupelhos se organizaram para enfrentar no braço — sim, na base da porrada — os defensores do fim do mandato de Dilma Rousseff.

Eram, sim, minoria também na manifestação. De um lado, cerca de 200 defensores do impeachment; do outro, uns 80 milicianos do regime, dispostos a partir para a pancadaria. Mais: há evidências de que havia ali gente que nem mesmo era da universidade. O confronto acabou não acontecendo porque a Polícia Militar — e a de 2016 não é a de 1977 — impediu que os trogloditas avançassem contra seus adversários.

ATENÇÃO!
Houve, sim, um princípio do confronto com a PM, mas isso nada teve a ver com os que convocaram a manifestação, que terminou às 21h15. As pessoas deixaram o local em paz.

Mas não os baderneiros vermelhos. Estes decidiram jogar fumaça de maconha na cara dos policiais, gritando palavras de ordem contra a tropa e buscando o confronto. Que acabou acontecendo.

Fazendo de conta que ainda estão em 1977, os esquerdistas já começaram a contar a sua versão da história. Segundo a sua narrativa deformada, os pacíficos pobrezinhos foram vitimados pela truculência da PM. E, como se hábito, jornalistas propagam a sua versão.

Fato: as pessoas contrárias ao impeachment fizeram a sua manifestação na PUC, que transcorreu sem incidentes porque os defensores do impedimento respeitaram o seu direito à manifestação. Fato: os esquerdistas tentaram impedir seus oponentes de falar e os ameaçaram. Só não lograram seu intento porque a PM não deixou.

Quando o ato acabou, os esquerdistas decidiram partir para a guerra e começaram a cantar: “Não acabou/ tem que acabar/eu quero o fim da Polícia Militar”. E deu no que deu.

Perguntem aos milhões de brasileiros que querem o fim do governo Dilma se eles também querem o fim da Polícia Militar. Isso é reivindicação de gente que acha que jogar fumaça de maconha na cara de policiais — estes, sim, povo de verdade — é categoria de pensamento.

Abaixo, vídeos do evento. Vou colocar alguns outros no Youtube para que fique ainda mais clara a ação da minoria truculenta.



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