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terça-feira, 22 de março de 2016

PUC-SP – Quando jornalistas decidem corrigir o que está certo, abusando da ignorância

Ai, ai, às vezes, a gente sente certo cansaço do, como direi?, estado das coisas.

Nesta segunda, a Polícia Militar teve de ser acionada para que petistas e militantes de extrema esquerda da PUC-SP não agredissem estudantes que decidiram fazer um ato em favor do impeachment.

O protesto foi feito sem incidentes. E os provocadores foram mantidos distantes de suas vítimas potenciais. Tão logo o ato acabou, os esquerdistas decidiram provocar a PM. Entre outras graças, resolveram jogar fumaça de maconha na cara dos policiais. Houve reação, como acontece em qualquer democracia do mundo.

Muito bem! A esquerda, que sempre posa de vítima, sobrou da Reitoria um protesto contra a ação da PM, e a reitora Anna Maria Marques Cintra, que a esquerdalha já tentou derrubar algumas vezes, cedeu à pressão e divulgou a seguinte nota:
“Pelo presente ofício, vimos manifestar o nosso descontentamento com as ações da Polícia Militar frente às manifestações no último dia 21 de março em nossa universidade, em que alunos foram vítimas de bomba, tiros de borracha e gás lacrimogêneo.
Neste sentido, a Reitoria da PUC-SP lamenta o corrido, além de ser contra qualquer ato de violência”.

Gramática
Por alguma razão que só a ignorância explica, os jornalistas de vários veículos divulgaram a carta e resolveram acrescentar um “(sic)” depois de “vimos”, como se a reitora tivesse cometido um erro. O advérbio latino — “assim” — é empregado para indicar que “assim está no original”, com esse erro.

A ignorância é só dos autores do “sic”. O presente do indicativo do verbo “vir”, na terceira pessoa, é “vimos” mesmo. Não há erro nenhum aí. Se querem corrigir a nota, recomendam “nesse” em lugar de “neste”. O que dizer aos coleguinhas? Na dúvida, consultem ao menos o Houaiss. O problema é que os ignorantes costumam ter muitas certezas e poucas dúvidas.

VIR - HOUAISS

Panelaço
Ora vejam… Escrevi aqui na madrugada passada que o 21 de março marcaria o dia em que a maioria silenciosa da PUC acordou. Nesta terça, cerca de 300 esquerdistas decidiram se manifestar contra a ação da PM num protesto e, depois, numa passeata.

Sabem o que aconteceu no caminho? Foram alvos de um panelaço de moradores, protestando, também eles, mas contra as palavras de ordem dos estudantes governistas.

A minoria de truculentos ainda faz barulho. Mas está em declínio, e também a PUC ainda vai se libertar, como o Brasil.

E o caminho será a paz.

Quanto aos jornalistas, recomenda-se que caprichem na cobertura. E que estudem gramática!



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