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quarta-feira, 23 de março de 2016

Estimulado por Dilma, Boulos promete incendiar o país se houver impeachment

Ulalá!

Ao ler uma reportagem do Estadão desta quarta-feira, fiquei com a impressão de que foram Dilma e as esquerdas que colocaram 3,5 milhões de pessoas nas ruas do domingo retrasado.

Mais: fui apresentando a um país em estado de pré-insurreição e aprendi que o líder da revolução se chama Guilherme Boulos, que, como antevi há tempos, usava o tal MTST apenas como plataforma inicial de sua carreira política. Agora ele é apresentando também como coordenador da Frente Povo Sem Medo.

Nem Marat, o porra-louca dos jacobinos da Revolução Francesa, se dizia “coordenador do povo”. Ele se contentava apenas em ser um “amigo”. Boulos é mais ambicioso.

Tanto esse coxinha vermelho como João Pedro Stedile, o burguês rural do capital alheio, que comanda o MST, prometem que o Brasil não terá sossego se houver impeachment. Boulos ameaça abertamente: “Este país vai ser incendiado por greves, por ocupações, mobilizações, travamentos. Se forem até as últimas consequências nisso, não haverá um dia de paz no Brasil”.

A ameaça, como se nota, tem um claro caráter terrorista. Boulos se acha acima da Constituição e das leis. Ou as instituições se vergam às suas vontades, ou ele promete tornar a nossa vida um inferno. Eu diria que o Brasil tem um sistema legal para coloca-lo sob controle. Ele nos ameaça com o terrorismo, e a gente o contém com a ordem institucional.

Para amanhã, as esquerdas prometem reunir 50 mil pessoas no Largo da Batata, em São Paulo, e depois marchar… até a Globo, é claro! Os aparelhos petistas prometem manifestações ainda em Brasília, Rio, Curitiba, Fortaleza, Recife e Uberlândia. E há, claro!, os tais manifestos de intelectuais.

É evidente que se trata de coisa de vigaristas. É impressionante a cara de pau dessa gente. Sem resposta para a roubalheira descarada; sem ter o que dizer diante do desastre econômico a que Dilma conduziu o país; apalermada pelas revelações estarrecedoras da Lava Jato, essa súcia faz o que a esquerda sempre fez ao longo da história: ignora os próprios crimes e inventa uma tese contra “a direita” para unir os “progressistas”.

Conversa mole
Tudo isso constitui, é evidente, uma ameaça. E, no entanto, não passa de conversa mole. Já vimos esse filme antes.

Se preciso, a sociedade brasileira vai enfrentar Boulos e suas milícias nas ruas. Mas não vai ser no braço, não. Vai ser na lei.

Finalmente, observo que o discurso irresponsável feito por Dilma nesta terça estimula esse tipo de retórica inflamada. Eles querem sangue. Nós os enfrentaremos com uma arma invencível: a mansidão convicta.



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