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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Acorde, Paraná! Ou os vermelhos minoritários vão tomar conta do Estado e de suas crianças!

Parece evidente que os petistas e os extremistas de esquerda resolveram escolher o Paraná como uma espécie de laboratório de sua firme determinação de sabotar o país e de conduzi-lo a uma crise. É estupefaciente o que a ideologia mais rombuda, o desrespeito às necessidades dos mais pobres, a ideologização mais vigarista e canalha do ensino podem fazer. A questão já deixou de ser paranaense. Agora, ela interessa ao Brasil. A que me refiro?

As escolas públicas no Estado que estão invadidas devem permanecer em recesso escolar até a próxima sexta-feira, dia 21. A decisão foi tomada em reunião extraordinária no domingo, convocada pelo secretário da Casa Civil, Valdir Rossoni. Segundo informações do “Movimento Ocupa Paraná”, já são 600 as unidades invadidas no Estado, além de oito universidades e dois núcleos regionais de ensino. A Secretaria de Estado da Educação fala em 570.

As invasões, segundo os supostos estudantes, são uma forma de pressionar o governo federal a retirar a Medida Provisória que reforma o ensino médio e a PEC do Teto. O governo do Estado decidiu enviar ofícios ao Ministério Público, Conselhos Tutelares e ao Poder Judiciário pedindo algum tipo de ação em relação aos menores de idade que têm participado do movimento.

É espantoso o que se passa no Estado.

Vamos ver: tanto a MP do Ensino Médio — que é um bom texto, note-se — como a PEC do Teto são temas que não dizem respeito apenas ao Estado do Paraná. São atos legais de alcance nacional. É evidente que não seria a reação de supostos estudantes de um único Estado a levar o governo federal a recuar.

Salta aos olhos, pois, a estratégia do PT e dos extremistas de esquerda: o que se pretende ali é gerar um confronto com a Polícia, de sorte a incendiar o país, tentando fazer com que estudantes do Brasil inteiro repitam o gesto, de modo a criar uma comoção nacional. E é asqueroso e lamentável notar que a imprensa, não menos infiltradas pelas esquerdas minoritárias do que as escolas, acabe vendo com simpatia esse lixo moral.

E por que o Paraná? O Estado vem de uma forte e também absurda mobilização dos professores contra um plano de racionalização de gastos aplicado pelo governador Beto Richa (PSDB). A truculência a que recorreram os militantes provocou choques violentos com a Polícia Militar. Embora os professores do Paraná estejam entre os mais bem pagos do país, o sindicalismo petista está mais enraizado ali do que em boa parte das outras unidades da federação.

O que quero dizer com isso? Mais do que uma mobilização de alunos, o que se tem no Paraná é uma mobilização de militantes de esquerda, petistas e assemelhados, disfarçados de professores.

Em todas as escolas, o que se tem é uma minoria de radicais impedindo a maioria de ter aula. Se a maioria silenciosa não se manifestar, se seus país não botarem a boca no trombone, se os senhores deputados estaduais, federais e vereadores não protestarem e exigirem a retomada das aulas, então estarão submetendo a vida de milhões de estudantes à vontade de meia-dúzia de tiranos.

Cadê o Ministério Público?
Cabe uma pergunta nesta hora: onde está o Ministério Público, tanto o Federal como o Estadual. Direitos coletivos que dizem respeito às duas esferas estão sendo cotidianamente agredidos. Cadê a Justiça do Paraná? O que é preciso para que se restabeleça a ordem? Será necessário dar a esses ditadores o que eles querem: um pouco de sangue para regar suas taras ideológicas?

Mas eu entendo: os petistas do Paraná estão assim buliçosos porque, afinal, eles sempre terão seus escudos com os quais lutar em favor da moralidade, como a senadora Gelisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo, esses dois colossos de Rhodes da virtude.

E cabe a pergunta: “Movimento Ocupa Paraná?” Por quê? O Paraná estava desocupado? O Paraná estava sem dono? O Paraná estava à espera de pistoleiros éticos truculentos para ocupa-lo?

Acorde, Ministério Público!
Acorde, Justiça!
Acordem, senhores pais dos alunos do Paraná e exijam que se cumpra a Constituição no Estado.



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