O juiz Sérgio Moro condenou Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da empreiteira Mendes Júnior, a 19 anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e associação criminosa. Rogério Cunha Pereira, ex-diretor de Óleo e Gás, foi condenado a 17 anos e quatro meses pelos mesmos crimes. Alberto Elísio Vilaça Gomes, que antecedeu Cunha Pereira, pegou pena de 10 anos. Como é condenação em primeira instância, cabe recuso.
Ângelo Alves Mendes, ex-diretor-vice-presidente, e José Humberto Cruvinel Resende foram absolvidos pelo juiz. Segundo Moro, há “dúvida razoável” se eles sabiam de que contratos regulares foram usados para pagamento de propina. A Mendes Júnior foi condenada ainda a ressarcir a Petrobras em R$ 31.472.238,00.
Marcelo Leonardo, advogado que defende os diretores da empresa, afirmou que vai recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região apresentando os mesmos argumentos que ofereceu a Moro, segundo os quais a empreiteira sofreu extorsão: ou pagava ou ficaria fora do negócio.
No mesmo processo, o doleiro Alberto Youssef foi condenado a 20 anos e quatro meses, e Paulo Roberto Costa, a 10 anos. Como fizeram acordo de delação premiada, as respectivas penas foram suspensas.
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