Os políticos pautam a sociedade brasileira. Se eles decidem votar cortes na educação, discutimos a pertinência ou não da proposta; se querem a redução da maioridade penal, então passamos a debater a violência; se é a proibição de decotes na Câmara, esquecemos o desemprego, a crise política e o buraco na nossa rua para entrar na esfera muitas vezes surrealista dos debates parlamentares.
À parte os temas momentosos, só nos ocupamos da atuação dos políticos de dois em dois anos, que é quando eles buscam holofotes para se eleger.
Parece que nos esquecemos de que a classe política existe para nos representar, para defender os nossos interesses.
Muito disso se deve à forte propaganda oficial, que endeusa o tal “festival da democracia”, colocando o voto como única maneira de se fazer política.
Se há algo que as recentes manifestações nos mostraram, é que devemos inverter essa relação: não apenas podemos como devemos pautar o debate em Brasília.
Boa parte da oposição não queria falar sobre impeachment. Preferia deixar a presidente Dilma Rousseff e o País sangrando até 2018.
O governo, por sua vez, gostaria de focar o debate em aumento e criação de impostos, mas a população mostrou que quer saber mesmo é de corte de gastos.
(…)
Para ler a íntegra, clique aqui
from Reinaldo Azevedo http://ift.tt/1PUn5Qm
via IFTTT
Nenhum comentário:
Postar um comentário