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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Delcídio, com cara de Vovó Mafalda, era a Vovó Metralha — ou Petralha

vovó metalha

E Delcídio Amaral, hein? Com aquela cara de Vovó Mafalda, apelido que lhe pespegaram no Mato Grosso do Sul? Tsc, Tsc, Tsc… Está mais para Vovó Metralha. Ou Vovó Petralha!

Que coisa!

Eis aí mais uma evidência de que o que está sendo revelado não é um assalto episódico aos cofres púbicos. Estamos falando de um sistema, de um método, de um modelo, de um jeito de governar, que vai se espalhando, que tem raízes. Esse mal precisa ser cortado pela raiz. E é claro que a raiz tem nome: PT. E é claro que o PT tem chefe.

Se a Lava-Jato não chegar à raiz da questão, então estará fazendo mal o seu trabalho, permitindo que o monstrengo se manifeste de novo daqui a pouco, como naqueles filmes B de terror.

O que evidenciam as gravações? Para sintetizar:
– Delcídio conversa com Bernardo, filho de Nestor Cerveró, e com o advogado deste, Edson Ribeiro, sobre o plano de fuga do ex-diretor da Petrobras;
– o senador se compromete a tentar influenciar ministros do Supremo para que seja concedido um habeas corpus a Cerveró;
– uma vez concedido, seria posto em prática um plano de fuga: primeiro o Paraguai e, depois, a Espanha;
– o banqueiro André Esteves financiaria a operação, orçada em R$ 4 milhões.

Cerveró, o Nestor, havia celebrado um acordo de delação premiada, e seu filho, Bernardo, gravou a conversa em que Delcídio atua claramente como se fosse um chefe de quadrilha, organizando a fuga.

Mais: Delcídio prometeu um mensalão de R$ 50 mil para Cerveró não fazer delação. Pergunta óbvia: de onde sai o dinheiro?

O STF não precisa de autorização do Senado ou da Câmara para prender um parlamentar. Mas precisa dela para que a prisão seja mantida.

Vamos ver o que vai acontecer. A Casa vai decidir se leva a sua reputação para o esgoto, para onde já desceu a de Delcídio.



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