O reajuste do salário mínimo no próximo ano vai aumentar muito a pressão sobre as contas públicas, mas adiar esse aumento seria medida extremamente impopular e exigiria mudança na legislação, e novo risco de derrotas do governo no Congresso.
Segundo a agência Reuters, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff está analisando uma proposta para adiar por vários meses o reajuste do salário mínimo, previsto para janeiro, que somaria 40 bilhões de reais em gastos extras no próximo ano, segundo um assessor da presidente. O ministro Joaquim Levy nega que seja essa a intenção do governo e argumenta que são apenas estudos.
Atualmente, a lei determina que o governo eleve o salário mínimo a cada ano em janeiro, corrigindo-o pela inflação do ano anterior e pelo crescimento econômico dos dois anos antecedentes. Mas adiar o reajuste teria um alto custo político para Dilma, que enfrenta baixa popularidade, disseram o assessor e outra autoridade a par do assunto.
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