“O banqueiro André Esteves está na posse de cópia de minuta de anexo do acordo de colaboração premiada ora submetido à homologação, com anotações manuscritas do próprio Nestor Cerveró. Essa informação revela a existência de perigoso canal de vazamento, cuja amplitude não se conhece: constitui genuíno mistério que um documento que estava guardado em ambiente prisional em Curitiba/PR, com incidência de sigilo, tenha chegado às mãos de um banqueiro privado em São Paulo/SP.”
O texto acima compõe a justificativa do pedido de prisão preventiva de Esteves, encaminhada por Rodrigo Janot ao STF.
E quem revela que Esteves havia conseguido o material sigiloso? O próprio Delcídio, na reunião que manteve com Bernardo Cerveró e com advogado do ex-diretor da Petrobras.
E qual seria o interesse de Esteves na questão? No seu acordo de delação, Cerveró afirmou que o banqueiro pagou propina ao senador Fernando Collor em razão da operação de embandeiramento de 120 postos de combustíveis em São Paulo, que pertenciam ao Banco BTG Pactual e ao Grupo Santiago.
Alberto Yousseff já havia acusado Collor de ter recebido propina nessa operação, que envolvia a BR Distribuidora, que tinha dois diretores indicados pelo senador de Alagoas. Esteves estaria disposto a bancar a mesada e a fuga para evitar que a questão viesse à luz.
Não sei nada além do que circula por aí, mas me parece só o pagamento dessa propina será coisa pouca para Esteves se meter em operação tão perigosa. A ver.
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