Escrevi muitas dezenas de textos contra a Síria. Nunca um país errou tanto, durante tanto tempo e de forma tão continuada. Refiro-me aos EUA.
Procurem nos arquivos deste blog. Desde o primeiro momento das ditas ações rebeldes, o que se tinha na Síria eram ataques terroristas. Sabem a tal cidade que sofreu o ataque com armas químicas? De fato, é governada por opositores de Assad: no caso, é o braço local da… Al Qaeda.
A única coisa boa que sobrou na Síria é seu povo inocente, que morre aos milhares e tenta refúgio. Não há lado virtuoso nessa guerra.
Assad é um assassino, um carniceiro, um tirano. Não duvido de que possa ordenar um ataque químico. Ou ser conivente com ele. Ou optar pelo uso de armas químicas. Nunca duvide de nada ali.
Mas não só em relação a Assad: isso vale também para, atenção!, todos os seus adversários. Advogam, estes também, uma ditadura, só que de caráter religioso. Temos um sanguinário lutando contra terroristas.
E os erros dos EUA? Ora, armar, como fizeram, os rebeldes correspondeu a, mais uma vez, dar infraestrutura ao terrorismo. Lembrem-se do Afeganistão…
Nunca houve uma luta democrática, de resistência ou algo do gênero contra Assad. Como inexistia lado bom na guerra que derrubou o ditador Muamar Kadafi, na Líbia.
A consequência do apoio objetivo dos EUA e aliados os movimentos que derrubaram Kadafi e que tentam ainda derrubar Assad foi espalhar o terrorismo pelo Oriente Médio e Norte da África.
Trump só está repetindo o erro de Barack Obama.
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