O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje os números da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilio) do primeiro trimestre do ano: a taxa de desemprego no Brasil voltou a bater recorde no primeiro trimestre de 2017, período em que 13,7% da população, ou mais de 14,2 milhões, estavam sem ocupação. O número representa uma alta de 14,9%, ou 1,8 milhão de pessoas, com relação ao trimestre entre outubro e dezembro, quando a taxa foi de 12%. O desemprego aumentou também na comparação anual do indicador. No período encerrado em março de 2017, a taxa estava em 10,9%. Isso significa que, em um ano, mais de 3 milhões de pessoas passaram a procurar trabalho no país. O IBGE detectou também um recorde negativo no número de pessoas com carteira assinada. No primeiro trimestre de 2017, foram 33,4 milhões de trabalhadores nessas condições, o menor contingente desde o início da pesquisa, em 2012. Em um ano, 1,2 milhão de pessoas deixaram de trabalhar com registro.
O rendimento trabalhador ficou estável, diz o IBGE, tanto na comparação com trimestre anterior quanto com o mesmo trimestre de 2016, em R$ 2.110.
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