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Um grupo de manifestantes contrários à reforma da Previdência invadiu hoje a Câmara de Deputados. Os manifestantes, em sua maioria policiais civis, chegaram a passar pela chapelaria, entrada principal da Câmara que dá acesso aos salões negro e verde. Eles quebraram parte dos vidros da portaria principal da Câmara, mas foram contidos pela Polícia Legislativa, que formou uma barreira de segurança e reagiu com bombas de gás lacrimogêneo.
Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre feridos ou detidos. A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita
Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3.000 policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência.
O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoria. O relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), apresentou mudanças hoje no texto original. No novo documento, a idade mínima para aposentadoria de policiais cai de 65 para 60 anos, mantendo o período de 25 anos de contribuição.
“A mobilização visa pressionar os deputados a rejeitarem pontos que prejudicam a categoria como a retirada da atividade de risco do texto constitucional, alteração do tempo de serviço sejam modificados no texto do relatório da PEC 287”, afirma Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), em nota.
A Fenapef convocou os presidentes dos 27 sindicatos de policiais federais do país e seus sindicalizados a participarem do ato. A manifestação está sendo organizada pela União dos Policiais do Brasil (UPB), que congrega 32 entidades de classe dos profissionais de segurança pública do país, inclusive a Fenapef.
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