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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato: Satélites 2

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a operação Satélites Dois, segunda fase de um desdobramento da Lava Jato que mira pessoas relacionadas a políticos investigados no petrolão. Um dos alvos de hoje é o advogado Bruno Mendes, ex-assessor parlamentar do senador Renan Calheiros. O escritório de Mendes em Brasília sofreu busca e apreensão na manhã desta sexta. Os mandados judiciais foram pedidos pela Procuradoria Geral da República e expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo. Ao todo, foram cumpridos 10 mandados em Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e no Distrito Federal, todos de busca e apreensão. Não houve prisões.
Por meio de nota, a PGR informou que o objetivo desta ação é “coletar provas de crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa, entre outros, em investigações relacionadas a desvio de recursos na Transpetro”.
Em março, a PF deflagrou a operação Satélites 1, que também mirou pessoas ligada a Renan, além de outras vinculadas ao presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE) e dos senadores Valdir Raupp (PDMB-RO) e Humberto Costa (PT-PE).
SATÉLITES 2
Reinaldo, a Satélites Dois surgiu a partir da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado e de dois empresários. O advogado Bruno Mendes é uma pessoas que tiveram suas conversas gravadas com Machado. Mendes também foi citado na delação de Ricardo Pessoa, dono na UTC. O empreiteiro afirmou que o ex-assessor operacionalizou o recebimento de propina ligada a Usina Angra 3. O esquema acabou rendendo o repasse de 1,5 milhão de reais em propina à campanha de Renan Filho, filho de Renan Calheiros, ao governo de Alagoas. Na época, Bruno Mendes não era mais assessor de Renan, mas trabalhava para ele como advogado.
O OUTRO LADO
O advogado Luís Henrique Machado, defensor de Bruno Mendes, disse que na operação “não foi localizado, identificado ou apreendido, nenhum objeto de valor que pudesse aparentar origem suspeita ou resultado de conduta ilícita”. Em nota, ele afirma que “tudo isso demonstra que não há nenhuma evidência ou participação do advogado nos fatos investigados”.


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