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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Se, como deputado, Russomanno confunde público com privado, o que faria como prefeito?

Quem tem Russomanno tem medo, né?

O Supremo Tribunal Federal pode tirar o deputado Celso Russomanno, do PRB, da disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem. A candidatura do apresentador de TV depende do resultado do julgamento de um recurso que ele mesmo apresentou contra uma sentença de primeira instância, que o condenou no ano passado por peculato. A informação está na edição desta quarta da Folha.

Além de uma vitória no STF, Russomanno também poderá continuar na disputa se a corte demorar para fazer esse julgamento. Se ele não ocorrer até agosto de 2016, data-limite para o registro de candidaturas, ele estará autorizado a tentar a prefeitura. Se o Supremo mantiver a condenação da Justiça Federal do Distrito Federal, Russomanno ficará enquadrado na Lei da Ficha Limpa, tornando-se inelegível por oito anos. 

No caso em questão, o deputado foi condenado a dois anos e dois meses de prisão por ter nomeado como funcionária de seu gabinete, entre 1997 e 2001, a gerente de sua produtora de vídeo, a Night and Day Promoções. Segundo a Justiça Federal do Distrito Federal, Sandra de Jesus recebia salário como assessora pela Câmara, mas trabalhava de fato na empresa de Russomanno.

O caso é semelhante a um novo episódio recente. No atual mandato, o deputado federal nomeou como funcionários de seu gabinete cinco pessoas que atuam em sua ONG em São Paulo, o Inadec, Instituto Nacional de Defesa do Consumidor.

O apresentador lidera as pesquisas de opinião para a prefeitura, com uma média de 34% dos votos.

Pergunta óbvia: se, como simples deputado, ele parece não saber a diferença entre público e privado, ele saberia fazer a distinção como prefeito, no comando da cidade de São Paulo, cujo orçamento supera o de boa parte dos Estados brasileiros?



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