O juiz federal Sergio Moro condenou o ex-deputado federal André Vargas (ex-PT-PR) a 4 anos e meio de prisão em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. O ex-vice presidente da Câmara foi acusado de pagar R$ 980 mil na compra de um imóvel registrado em R$ 500 mil e de ter feito depósitos elevados em dinheiro de modo a dificultar o rastreamento da origem dos valores. Leon Denis Vargas, seu irmão, foi sentenciado a três anos de prisão em regime aberto. A mulher de Vargas, Eidilaira Soares Gomes, foi absolvida por falta de provas.
O juiz também determinou a interdição dos irmãos para exercício de cargo ou função pública pelo dobro do tempo da pena.
Vargas já havia sido condenado na Lava Jato a 14 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao receber ilegalmente dinheiro por contratos de publicidade com o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal.
Na sentença, Moro mencionou que André Vargas ergueu o punho cerrado ao lado do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em fevereiro de 2014, protestando contra o julgamento do mensalão e criticou o réu dizendo que esse ato foi incompatível com a responsabilidade do exercício do cargo de vice-presidente da Câmara.
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