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quarta-feira, 15 de março de 2017

Esquerdas protestam contra a reforma da Previdência

As esquerdas promovem nesta quarta-feira manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista em pelo menos 23 capitais mais o Distrito Federal. O principal ato ocorre neste momento na Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com os organizadores, mais de 100 mil participam do protesto. A expectativa é que o ex-presidente Lula discurse logo mais. A capital paulista vive um dia de caos. Com a paralisação dos serviços de transporte público, que voltaram a funcionar parcialmente depois das 9 horas, o trânsito entrou em colapso. A CET registrou 201 quilômetros de congestionamento por volta das 10 horas – número recorde para o horário. Também pela manhã, metalúrgicos bloquearam trechos da rodovia Presidente Dutra e manifestantes fecharam parte da Fernão Dias e da Régis Bittencourt. A Prefeitura de São Paulo estimou que 2,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas. A administração Doria informou no início da tarde que cobrará judicialmente a aplicação de uma multa de 5 milhões de reais aos sindicatos dos motoristas de ônibus e dos metroviários.
Outros sindicatos que mobilizaram-se nesta paralisação foram: Adusp (docentes da USP), Sintusp (funiconários da USP), Apeoesp (professores da rede pública do estado de São Paulo) e bancários.
MAIS DADOS:
Os protestos pelo país:
– Em São José dos Campos, cerca de 10 mil metalúrgicos também fizeram protestos e provocaram atrasos nas linhas de produção. Na montadora Chery, em Jacareí, os trabalhadores decidiram entrar em greve de 24 horas. Já os metalúrgicos do ABC decidiram paralisar as atividades na Volks, em São Bernardo do Campo, por 24 horas, também em protesto contra a reforma da Previdência.
– Em Brasília, o MST invadiu na madrugada desta quarta o prédio do Ministério da Fazenda. De acordo com o movimento, participam do ato cerca de 1.500 pessoas. A assessoria da pasta informa que a invasão ocorreu após as portas do prédio terem sido quebradas e que nenhum funcionário pode entrar no local. Na esplanada dos ministérios também foi ocupada por manifestantes e teve presença da Associação Nacional dos Delegados Federais.
– No Rio, uma manifestação de professores promoveu uma espécie de “aulão” no Largo do Machado e partiu depois para a porta do Palácio Guanabara. Cem escolas não tiveram aulas por causa da adesão à greve geral, segundo o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro. O principal ato contra a reforma começou às 16 horas, na Candelária.
– Houve ainda paralisações parciais do transporte público na Baixada Santista, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Recife, Salvador e São Luiz.

Arquivado em:Brasil, Política


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