Carne: Hong Kong retoma compra; União europeia avança negociações

O governo de Hong Kong liberou nesta terça-feira a importação de carnes brasileiras. A decisão ocorreu após uma teleconferência na noite de ontem entre representantes do território chinês e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Hong Kong se alinha, agora, a países que suspenderam a restrição a todos os frigoríficos nacionais, mantendo o embargo apenas aos 21 frigoríficos que já estão proibidos pelo Brasil de exportar após a Operação Carne Fraca. Com a volta de Hong Kong, a restrição ao produto brasileiro é praticada apenas por mercados menores de 11 países da América Central e da África; o México, que está barrando importações de frango; e o Qatar, que suspendeu os desembarques.

Já há dois dias, China, Chile e Egito voltaram a comercializar carne brasileira e nesta terça, o Comissário para Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia, o lituano Vytenis Andriukaitisa, encontrou-se com Blairo Maggi para negociar novas formas de verificação da segurança sanitária dos produtos brasileiros, apontando a intenção de retomar as importações.

Em nota, o Planalto diz ter recebido “com satisfação” a notícia da retomada da importação por Hong Kong. Segundo o texto, “com essa medida, todos os grandes mercados para exportações de carnes brasileiras encontram-se novamente reabertos”.

Hong Kong foi o terceiro maior comprador de carnes (suíno, bovino e aves) do país no ano passado: US$ 1,6 bilhão. O bloqueio do território chinês era considerado preocupante pelas autoridades e associações do setor.

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