A poucas semanas da eleição para a presidência da Câmara, os candidatos intensificam suas campanhas e começam a fazer contas para saber quantos votos cada um deve ter. E todas elas apontam para a vitória do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro. Aliados do deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás, o candidato mais forte do chamado Centrão, admitem que a única coisa que pode tirar a vitória de Maia é uma decisão do Supremo derrubando a possibilidade de reeleição do parlamentar. Sobre o exotismo dessa candidatura já tratei neste blog em alguns posts.
Em paralelo a isso, Jovair se articula para obter votos da oposição. O lançamento de sua candidatura, na semana passada, contou com a presença do líder do PT na Câmara, o deputado Carlos Zarattini, de São Paulo. A presença de Zarattini no evento e a possibilidade de apoio ao petebista vem causando um certo desconforto dentro da bancada. Isso porque Jovair foi o relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Casa.
A única candidatura de oposição ao governo Temer é a do deputado André Figueiredo, do PDT do Ceará, lançada segunda-feira. Figueiredo espera alcançar algo em torno de 100 votos. Para isso, ele precisará do apoio de todos os partidos da oposição: PT, PC do B, Rede e PSOL, além do próprio PDT. A expectativa, no entanto, não deve ser alcançada. Isso porque o PT, que conta com uma bancada de 57 deputados (a segunda maior da Casa), ainda não decidiu quem irá apoiar e alguns de seus deputados sinalizam voto para Maia.
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