Os representantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Costa Rica deixaram a sala quando se anunciou o discurso do presidente Michel Temer. Que bom! Folgo em saber. Vamos lá.
Cuba é uma tirania asquerosa. A Venezuela é uma ditadura assassina. Nicarágua, Equador e Bolívia rasgaram a Constituição para permitir a reeleição de mandatários e são, na prática, protoditaduras. O único país que não tem esse perfil é a Costa Rica.
O anúncio da saída foi feita pelo chanceler equatoriano Guillaume Long.
Para mim, é mais um exemplo, então, de que o Brasil e sua política externa caminham por uma trilha segura. Quando representantes de ditaduras e assemelhados se arvoram em defensores da democracia, algo está fora do lugar, não é?
A propósito: chegou a hora de o governo brasileiro trazer à luz as relações especiais que o petismo manteve com alguns desses países: queremos saber as condições do empréstimo do BNDES para o financiamento do porto em Cuba; como se dá a negociação para o Mais Médicos; os termos da cessão de duas refinarias da Petrobras a Evo Morales; o dinheiro brasileiro que financiou a estrada da coca na Bolívia…
Afinal, se os canalhas não têm respeito com os decentes, os decentes têm o dever de ao menos ser justos com os canalhas.
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