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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

E Dilma volta ao STF com o seu chororô…

Ai, ai…

Mais do mesmo. Quem deve estar sentindo comichão é Ricardo Lewandowski.

A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff apresentou ao Supremo Tribunal Federal um novo pedido de anulação do impeachment da petista, com pedido para que ela retorne ao cargo imediatamente. Só isso!

No mandado de segurança, José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, argumenta as mesmas coisas que já disse ao longo de todo o processo e fala em criação de “pretextos” para aprovar o impeachment. Afirmou, por exemplo, que “a maioria parlamentar, mesmo que expressiva”, não pode decidir o futuro de um presidente da República “sem a invocação plausível e minimamente demonstrada da real ocorrência de um crime de responsabilidade”.

O ex-ministro  escreveu também que o presidente Michel Temer, à época vice-presidente, articulou a condenação da petista no Congresso, primeiro na Câmara e, em seguida, no Senado. Por fim, ele argumentou que a articulação para retirar Dilma da Presidência se deu pelos “derrotados na eleição de 2014″, que queriam chegar “ao poder mesmo sem ter os votos que legitimariam essa condição”.

Trata-se de uma soma de coisas estúpidas. Eis a forma como o petismo entende o direito.

Em primeiro lugar, o crime de responsabilidade foi cometido. Isso já torna a tese insustentável.

Quanto ao mais, dizer o quê? Ainda que Temer tivesse atuado para conquistar a tal maioria necessária, em que isso mudaria o crime de responsabilidade cometido? Pergunta óbvia: Dilma não tentou articular a “minoria parlamentar” necessária para se manter no cargo?

Cardozo perdeu também o senso de ridículo.

Ah, sim: a tese de que ela só caiu porque ficou sem sustentação no Congresso é verdadeira, sem que isso macule a razão essencial por que caiu. Sempre lebrando que ela precisava apenas um terço da Câmara e de um terço do Senado.

Nem isso conseguiu.



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