O placar, por enquanto, está em seis a um contra Eduardo Cunha. Mas tudo está como o previsto.
Os seis que votaram pela continuidade do processo — Fausto Pinato (PRB-SP), Betinho Gomes (PSDB-PE), Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS), Eliziane Gama (Rede-MA), que substitui o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), Sandro Alex (PPS-PR) e Marcos Rogério (PDT-RO) — integram o grupo de esperados oito votos: faltariam ainda os de José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho, e de Valmir Prascidelli (PT-SP). Ocorre que o petista deve mudar de lado.
Votou a favor de Cunha, até agora, o deputado Wellington Roberto (PR-PB). Antes dele, pronunciou-se também contra a admissão do processo Manoel Junior (PMDB-PE), que o fez na condição de suplente — seu voto só será considerado se alguém do seu bloco faltar.
A argumentação de ambos chega a ser nojenta. A tese é basicamente esta: Cunha não mentiu à CPI ao negar que tivesse contas da Suíça porque, na verdade, elas pertencem a offshores que integram um trust. Parece brincadeira, mas eles buscam emprestar seriedade ao que dizem.
O voto do tal Wellington é patético sob qualquer aspecto. É visível que está lendo um troço redigido por assessores e advogados e que nem sequer tem noção do que está falando.
A votação deve ser suspensa daqui a pouco porque vai ter início a sessão do Congresso. Não se terá a decisão nesta terça.
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