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A presidente Dilma Rousseff passou o dia reunida com ministros e lideranças da base aliada no Congresso. A petista exige que os parlamentares aprovem nesta terça a flexibilização da meta fiscal, nem que isso custe a derrubada de alguns de seus vetos. A questão é tratada com urgência no Planalto.
Ontem, o governo publicou um decreto promovendo um corte de R$ 11,2 bilhões no Orçamento deste ano, medida que suspendeu despesas não obrigatórias e afetou algumas atividades básicas do Executivo.
Com a aprovação da nova meta, que permitirá que o governo tenha um déficit de até R$ 120 bilhões, Dilma poderá restabelecer a normalidade do pagamento de suas despesas. A sessão conjunta da Câmara e do Senado está marcada para as 19 horas desta terça. Antes de votar a questão, deputados e senadores precisam terminar a análise dos vetos presidenciais.
Renan
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou publicamente nesta terça a aprovação da mudança da meta fiscal. Para o peemedebista, se os parlamentares não votarem a questão até o fim do ano, o Congresso terá de “assumir a responsabilidade”.
Renan afirmou que a turbulência política que o país enfrenta não pode paralisar as votações de projetos essenciais no Congresso. Segundo ele, não se trata de uma questão de ser governista ou oposicionista, mas de “pensar no país, com equilíbrio, bom senso e responsabilidade”. Na visão de Renan, “estão enganados todos que pensam que vão velejar em mar revolto”.
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