O Conselho de Ética está dividido. Um levantamento feito pela Folha indica que o deputado Eduardo Cunha contaria hoje com 10 dos 21 votos. Votam abertamente contra ele oito deputados. E três estão indefinidos. Assim, os três votos que o PT detém no Conselho podem fazer a diferença.
Votariam a favor da admissão do processo e, pois, contra Cunha os seguintes parlamentares:
– Marcos Rogério (PDT-RO);
– Sandro Alex (PPS-PR);
– Fausto Pinato (PRB-SP);
– Júlio Delgado (PSB-MG);
– José Carlos Araújo (PSDB-BA);
– Betinho Gomes (PSD-PE);
– Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS);
– Valmir Prascidelli (PT-SP)
São considerados indefinidos:
– Paulo Azi (DEM-BA);
– Leo de Brito (PT-AC);
– Zé Geraldo (PT-PA)
Votariam contra a admissão do processo e, pois, a favor de Cunha:
– Mauro Lopes (PMDB-MG);
– Washington Reis (PMDB-RJ);
– Ricardo Barros (PP-PR):
– Cacá Leão (PP-PA);
– Vinicius Gurgel (PR-AP);
– Wellington Roberto (PR-PB);
– Erivelton Santana (PSC-BA);
– Sérgio Britto (PSD-BA);
– Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP);
– Paulinho da Força (SD-SP)
Confirmados esses votos, notem que Eduardo Cunha está precisando apenas de mais um para se safar. Entre os que estão contra ele — e, pois, a favor da admissibilidade —, há um do PT. O governo tenta enquadrar os três dos partido e os quer em defesa de Cunha.
Se os que hoje estão na lista dos “fiéis” assim se mantiverem e se os petistas seguirem a orientação do Planalto, o presidente da Câmara obtém 13 votos.
A coisa ainda não estará liquidada. Pode haver um recurso ao plenário da Casa, desde que subscrito por um décimo de seus membros — 52 deputados. É o que estabelece o Inciso III do Parágrafo 4º do Artigo 14 do Regimento Interno do Conselho de Ética.
Se isso acontecer, procede-se a uma votação simbólica. É aquele momento em que quem preside a sessão diz: “Os que são favoráveis (ou contrários) a tal matéria levantem a mão”. E se faz, então, uma apreciação visual do placar. Se alguém pedir verificação, aí se parte para a votação nominal.
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