O desespero produz qualquer porcaria. Sem ameaça nenhuma de impeachment, Dilma produziu uma recessão de quase 4% neste ano e outra que já caminha para 3% no ano que vem — e há quem preveja que ela pode ser até maior do que a de 2015.
Eis que, apesar disso, o governo anda dizendo por aí, sobretudo a alguns setores da imprensa, que a paralisia econômica vai continuar até a definição do processo de impeachment.
Assessores do Planalto afirmam que, sem uma decisão sobre o processo, não há expectativa de retomada de investimentos nem de novos leilões de concessões ou reformas necessárias, como a da Previdência. Palacianos dizem ainda que a demora pode levar até ao rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody’s e a um salto exagerado no índice de desemprego.
Tão logo Cunha aceitou a denúncia contra Dilma, nós vimos a reação positiva dos mercados. Não! O mercado não está pondo preço na indefinição: o que custa caro ao país é o risco de Dilma ficar. Ora, ora… O PT está no 13º ano de governo e descobriu agora a urgência da reforma da Previdência.
De todo modo, vou levar a sério o que dizem os palacianos… Essa indefinição é mesmo muito ruim. Por isso Dilma deveria renunciar.
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