A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,9% no terceiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE.
Esse é o maior índice registrado na série histórica do indicador, iniciada em 2012, e corresponde a 9 milhões de pessoas sem trabalho no país. Em relação ao segundo trimestre, quando a taxa foi de 8,3%, o crescimento foi de 7%.
Quando se comparam os números do terceiro trimestre deste ano com os de igual período do ano passado (6,8%), a coisa fica feia: nesse caso, a taxa de desemprego aumentou 22%, o que dá uma medida do problema.
A renda média real do trabalhador ficou em R$ 1.889 reais no terceiro trimestre, o que representa queda de 1,2% em relação aos três meses imediatamente anteriores, e ficou estável em comparação com o mesmo período de 2014.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego, que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pnad anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
Para o IBGE, é desempregado aquele que procura um emprego e não encontra. Os ambulantes, por exemplo, sem um vínculo empregatício, mas com renda, não entram na conta — a menos que tenham batido à porta de alguma empresa, sem sucesso.
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