Até fiquei com um pouco de pena de um dos filhos de Lula…

Juro pra vocês! Até fiquei com um pouco de pena de Luis Cláudio, o filho mais novo de Luiz Inácio Lula da Silva e de Marisa Leticia. Eu, hein… O Apedeuta deveria ser menos pão-duro… Que coisa!

Vieram a público detalhes do depoimento do rapaz à Polícia Federal. A LFT, empresa de que ele é dono, prestou, como se sabe, serviços de marketing esportivo — ??? — para um escritório de lobby chamado Marcondes & Mautoni, investigado na Operação Zelotes por comprar — sim, comprar! — uma Medida Provisória assinada por Lula quando presidente da República. A MP estendia até 2015 benefícios fiscais ao setor automobilístico.

Mauro Marcondes, preso na Operação Zelotes, sócio do escritório, trabalhava para a Anfavea e, consta, é amigão de Lula desde que era diretor da Volks (passado remoto), e o petista, um mero sindicalista. Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, cantou Milton Nascimento.

Mais um pouco de memória: a Marcondes & Mautoni pagou R$ 2,5 milhões para a LFT, empresa de Luís Cláudio, por serviços de marketing esportivo. Quais? Não está claro. A empresa não tem funcionários. Luís Cláudio diz ter feito tudo de próprio punho.

Informa a Folha que o filho de Lula afirmou ter feito quatro trabalhos para o escritório, todos ligados ao impacto de marcas no patrocínio da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Por que um escritório de Lobby encomendaria algo parecido? Não sei.

A PF quis saber por que não encontrou rastro nenhum do trabalho realizado. Luís Cláudio disse ter encaminhado tudo a seus advogados quando soube estar sob investigação.

O rapaz afirmou não saber por que, dadas as empresas que atuam no setor, o tal escritório resolveu contratar justamente a LFT. Ele negou, no entanto, que tal fato tenha alguma relação com a Medida Provisória assinada por seu pai.

O mais notável em tudo isso, ora vejam, está no fato de que a LFT teve apenas dois clientes: o Corinthians e o próprio escritório Marcondes & Mautoni. Na petelândia, a terra do PT, as coisas são assim: o filho de Lula abre uma empresa de marketing esportivo e consegue dois clientes: um é o Corinthians, onde o pai é, digamos, um torcedor influente, e o outro é justamente o escritório de lobby investigado por atuar de forma criminosa em favor da MP assinada por Lulão.

O Babalorixá de Banânia é um homem milionário. Deveria poupar as suas crias. A menos que elas não queiram ser poupadas para honrar o nome do pai…

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