Ainda escreverei mais, claro, sobre o depoimento de Lula à Justiça Federal de Brasília. Ele disse etar sendo vítima de um quase massacre e convidou o juiz à empatia: “Você sabe o que que é levantar todo dia achando que a imprensa está na porta de casa porque eu vou ser preso? É porque não sei quem delatou, ‘o Lula vai ser preso’. Eu tenho dito, antes, durante e depois, os [acusados] que estão presos e os que vão ser presos, que tenha um empresário, um político que tenha coragem de dizer que um dia me deu R$ 3, que tenha coragem de dizer que um dia o Lula pediu cinco centavos para ele”.
Sim, é claro que a fala merece reflexão.
Indagado sobre sua profissão, Lula deu a resposta que dera em 1982, na sua primeira disputa eleitoral — no caso, ao governo de São Paulo. Rogê Ferreira, esquerdista do PDT, lhe perguntou se era “socialista, comunista ou trabalhista.”
O petista mandou ver: “Sou torneiro-mecânico”.
Os intelectuais de esquerda concluíram, então, que ali nascia o nosso intelectual orgânico, o gênio da esferas.
Fica para mais tarde.
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