O juiz Sérgio Moro condenou hoje o ex-ministro José Dirceu a 11 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobrás. Essa é a segunda sentença de Dirceu na Lava Jato, condenado no ano passado a 20 anos e dez meses de prisão.
O ex-ministro e seu grupo receberam R$ 2,1 milhões em propinas para favorecer a contratação pela Petrobras da empresa Apolo Tubulars, com apoio de Renato Duque, então diretor de Serviços da estatal, indicado pelo Partido dos Trabalhadores. Na mesma ação penal, Duque foi sentenciado a 6 anos e 8 meses de prisão por corrupção passiva, por ter intermediado o acerto que beneficiou Dirceu
O irmão de Dirceu, Luiz Eduardo Oliveira e Silva, foi condenado 6 anos e 8 meses de prisão também por corrupção e lavagem. Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo, executivo da Credencial Construtora, por corrupção passiva e associação criminosa, ambos a oito anos e nove meses de prisão.
Ao todo foram sete réus denunciados, dos quais Moro absolveu dois, Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares e Carlos Eduardo de Sá Baptista.
Dirceu está preso desde agosto de 2015, quando passou a ser investigado na Lava a Jato e foi apenado em 23 e 3 meses por negociações com Construtora Engevix. Na ocasião, cumpria prisão domiciliar pelos crimes do Mensalão.
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