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Em encontro com empresários em Nova York, o presidente Michel Temer afirmou que o Brasil vive uma “estabilidade política” extraordinária, num esforço para restaurar a confiança dos investidores no país. Falando a cerca de 250 economistas e analistas de mercado, o presidente disse possuir amplo apoio dos parlamentares para aprovar as medidas consideradas essenciais para a retomada do crescimento, como as reformas fiscal, previdenciária e trabalhista.
Em nenhum momento de seu discurso, ele citou explicitamente o governo anterior, mas lembrou das dificuldades que herdou das gestões petistas, com destaque para um “déficit orçamentário muito grande”. Temer afirmou, por fim, que há, hoje, uma “interação muito boa” entre Congresso e Executivo, o que dá “segurança política” ao Brasil. Como exemplo dessa interação, ele mencionou um telefonema que havia recebido horas antes do evento desta quarta. Três líderes partidários entraram em contato com ele para comunicá-lo que suas legendas haviam “fechado questão” em favor da PEC que estabelece um teto para os gastos públicos.
Do lado de fora, uns 20 bananas protestavam contra “o golpe”.
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