O publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram condenados pelo juiz federal Sergio Moro a 8 anos e 4 meses de prisão por crimes investigados na Operação Lava Jato. Mora ainda determinou o confisco de US$ 4,5 milhões (cerca de 14,5 milhões de reais) do casal. Santana e a mulher foram condenados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema no qual usavam a empresa de investimentos Sete Brasil e contratos com o Grupo Keppel Fels, estaleiro cliente da Petrobras.
Moro ainda condenou confisco de US$ 23,8 milhões (74,5 milhões de reais) e de obras de arte apreendidas com o delator Zwi Skornicki. Além dele e do casal, também foram condenados na mesma ação o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa e o executivo João Carlos de Medeiros Ferraz, presidente da Sete Brasil, voltada para a exploração do pré-sal.
Segundo o juiz, propinas acertadas em acordos de corrupção na Petrobras foram utilizadas em pagamentos de serviços devidos pela campanha presidencial de 2010 do Partido dos Trabalhadores. João Santana foi marqueteiro na campanha presidencial de Lula em 2006 e nas duas de Dilma Rousseff.
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