Alexandre de Moraes tem, até agora, um excelente desempenho na sabatina. E fico, sim, satisfeito de ter defendido seu nome desse a primeira hora. Ainda que tivesse dado algumas respostas ruins ou insatisfatórias — não aconteceu —, a mim bastou uma para que ficasse claro por que o presidente Michel Temer fez uma grande escolha, que, espero, será referendada pelo Senado. Antes, algumas considerações.
Sabem a pior parte, não duvidem, de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, como foi Alexandre de Moraes? Ter de aguentar o espetáculo de grosserias e agressões gratuitas dos senadores de esquerda. Há alguns instantes, quem tentava demonstrar que Moraes não poderá ser ministro é esse monumento moral chamado Gleisi Hoffmann (PT-P), que é ré na La Jato. A denúncia contra ela e o marido, Paulo Bernardo, foi recebida por unanimidade pela Segunda Turma. Isso faz de Gleisi, desde já, uma culpada ou a impede de falar na sabatina? Respostas: “não” e “não”.
Mas talvez essa condição devesse lhe emprestar uma prudência extra. Que nada. Em se tratando de PT, ocorre o contrário. A violência retórica só cresce.
O futuro ministro suportou estoicamente as agressões e responde ponto a ponto.
Ainda tratarei das respostas de Moraes tema a tema. Mas, para mim, bastou a resposta que deu sobre ativismo judicial. Ainda darei detalhes. Basicamente, Moraes defendeu Montesquieu.
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