A delação de Delcídio caiu como uma bomba em Brasília. Logo depois da cerimônia que deu posse aos novos ministros da Justiça, da Advocacia-Geral e da Controladoria-Geral da União, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência para discutir o depoimento do petista. A ordem inicial no Planalto é descredenciar Delcídio, sustentar que ele falou mentiras “em outras ocasiões” e que, portanto, “não tem credibilidade” para dar informações.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por sua vez, disse a interlocutores que não pretende se manifestar sobre o assunto. Reunida em São Paulo, a cúpula do partido definiu apenas que vai desqualificar o teor das acusações, alegando que o senador está magoado com o partido.
As legendas da base aliada adotaram uma estratégia em relação ao depoimento de Delcídio: desqualificar o senador. O vice-líder do governo, o deputado Silvio Costa, do PT do B de Pernambuco, por exemplo, disse duvidar que a presidente Dilma tenha feito qualquer tipo de acordo para interferir na Lava Jato e questionou se Delcídio fez mesmo a delação.
Wadih Damous (PT-RJ), por sua vez, chamou as informações de “mentirosas” e “levianas”. Para ele, a matéria da IstoÉ é “panfleto de convocação para a manifestação fascista e golpista do dia 13 de março”.
Fascista e golpista? Que coisa! Petista agora começou a ter raiva do povo!
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