Michel Temer está prestes a indicar o nome do futuro ministro do STF. Pode ser o ato mais virtuoso da sua gestão. Pode ser o mais desastroso.
Instituições sólidas como nunca havíamos tido até então, construídas desde a Constituição de 1988, aperfeiçoadas e consolidadas nos oito anos de FHC, impediram que o governo Lula conseguisse somar o autoritarismo ao que se considerava, então, êxito econômico.
Bem que os companheiros tentaram, por exemplo, enfiar a censura à imprensa num plano de direitos humanos, criar o Conselho Federal de Jornalismo —com características de comitê censor— e, ora veja, “democratizar a mídia”, como pregava Franklin Martins. A propósito: onde andará. Pergunta só retórica. Não quero saber.
Infelizmente, a situação institucional se deteriorou estupidamente nos últimos seis anos. Há, sim, fatores incidentais que explicam a exacerbação de ânimos, como a crise econômica e a Lava Jato, que desempenha papel ambíguo nesse ambiente: se responde a uma real aspiração dos brasileiros, conduz, no entanto, com frequência, à desesperança. Experimenta-se uma sensação permanente de fim dos tempos. “Ah, então tem de acabar, Reinaldo?” Essa é a voz do cretino militante tentando ser irônico.
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